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Edifício JB 695: integração traz felicidade e engajamento para os times da Globo

Unificação de endereços em uma única sede sustentável, gestão por indicadores e o projeto Finanças e Infraestrutura 4.0, evidenciam uma diretoria que é reconhecida como fornecedora de serviços com 100% de foco no cliente

Notícia publicada em 7 de junho de 2019

Por Léa Lobo

No último dia 15 de abril, a revista INFRA foi conhecer o novo Edifício JB 695, no Jardim Botânico, na cidade do Rio de Janeiro, site que se tornou referência da Globo, por ser um projeto que reorganizou a ocupação de várias áreas da emissora de televisão, antes distribuídos em seis endereços diferentes, na Zona Sul da cidade. Quem nos recebeu para falar do projeto foi Maurício Gonzalez, Diretor de Finanças e Infraestrutura e Thiago Martins, Diretor de Gestão de Espaços e Ambiental na Globo, sponsors do projeto.

Gonzalez informa que a companhia tinha uma série de endereços na Zona Sul e uma grande dificuldade na logística funcional, pois essa disposição atrapalhava a integração dos profissionais, já que havia endereços com espaços de trabalho inadequados, além dos recorrentes deslocamentos necessários. “Este prédio de seis andares e cobertura, veio para consolidar e unificar as áreas que estavam alocadas em seis diferentes endereços. Aqui, temos a nossa área de Finanças e Infraestrutura, que ocupa dois dos andares. Além de nós, temos as áreas de Capital Humano, Negócios, Venda e Publicidade, Jurídico e a DGCorp (holding do grupo Globo), totalizando cerca de 800 profissionais trabalhando na edificação”, explica.

Após a engenharia financeira para definir o escopo do edifício, o projeto de arquitetura e a construção, totalizaram dois anos e meio, entre estruturar o projeto e construí-lo. A ocupação foi realizada em etapas, onde cada área alocada nos bairros, veio ocupando a edificação, dentro de um plano de mudança programada.

Informa que a reorganização desses endereços em um único prédio corporativo, alugado e com um contrato de propósito específico, é um projeto que trouxe ganhos intangíveis a todos os colaboradores, pois organizou a logística do trabalho e, acima de tudo, permitiu uma redução significativa de custos bem positiva, se comparado com o montante antes gasto com a locação dos outros seis imóveis. “A operação é positiva, fora o benefício intangível da unificação em si, antes tínhamos a equipe de Suprimentos no bairro da Gávea, a de Infraestrutura e Finanças, próximo ao Jardim Botânico, e outra parte de Infraestrutura, também no Leblon. Agora, estamos todos a distância de um andar, o que possibilitou uma grande troca de informações com maior velocidade. A integração nos permitiu que em cinco minutos a gente reúna todos numa única sala de reunião e resolva uma questão de trabalho, sem ter o descolamento de um bairro para outro.

Além de tudo, é um projeto de construção sustentável, com diferentes soluções de arquitetura. Todos planejados e projetados, internamente, pela nossa equipe de Infraestrutura, responsáveis pelo estudo de fluxo, com proximidade das áreas, possibilitando assim, o formato de open space e cada andar com uma solução particular ao perfil da área. As salas dos diretores em geral foram totalmente extintas, sendo exclusivas aos diretores corporativos”, explica Gonzalez.

Thiago Martins complementa, nos mostrando que em todos os andares há uma área de convivência, que também são usadas para encontros de trabalho das equipes, tornando-se um ponto de encontro dos funcionários das áreas, que estão alocados nos andares. “Nessa área de convivência, são vários ambientes que a gente consegue estruturar. As arquibancadas, por exemplo, ajudam reunir a equipe e passar uma mensagem, um recado ou fazer uma reunião informal rápida e tomar um café descontraído. Por andar, totalizamos uma média de seis salas de reunião e fora isso, temos os ambientes abertos, onde os gestores conseguem unir de dois a três profissionais, não precisando ocupar uma sala de reunião maior”, resume.

No térreo, além da recepção, há uma sala multiuso e um refeitório, o primeiro pavimento se liga a um amplo terraço ao ar livre, tornando o espaço de convivência e alimentação num ambiente diferenciado para os momentos das refeições e descanso dos funcionários. “Além disso, como construímos um prédio sustentável, com mais de 150 vagas de estacionamento, estamos incentivando muito a equipe a usar transporte alternativo ofertando várias vagas para as bicicletas e vestiários”, acrescenta.

Desde 2013, quando Gonzalez chegou a Globo, o modelo de gestão como um todo passou por uma grande mudança. Na área de Infraestrutura e Serviços, especificamente, dirigida por ele, muitas coisas mudaram. “O que a gente tinha antes e o que temos hoje, em termos de gestão, não tem nem comparação. Atualmente, a gestão é lastreada por indicadores, acompanhamento de performance, uma relação diferenciada com os prestadores de serviços, fornecedores e contratos estabelecidos. Quando conversamos na entrevista de abril de 2013, lembro de ter comentado contigo da necessidade de uma melhor integração. Naquele momento, a Globo tinha cinco gestões diferentes, RJ, SP, DF, MG, RE agora unificamos tudo. Toda a parte de Infraestrutura está debaixo do mesmo guarda-chuva, todos no mesmo padrão, no mesmo propósito, mesmo indicadores e acompanhamento. Então, de fato, tivemos uma evolução e ganhos sólidos. A partir disso, passamos a ter escala, negociações diferenciadas, enfim planejamos tudo, desde que assumimos esse desafio”, relata ele.

“Um exemplo, é a própria profissionalização da relação com os fornecedores. Hoje, é totalmente diferente, tem um programa de avaliações que a gente premia os mais engajados, enfim um processo de melhoria contínua. É interessante porque a gente fala desse prédio aqui, que é praticamente o final desse projeto de consolidação da nossa diretoria. Esse equipamento meio que simboliza todo um processo de amadurecimento de evolução do modelo de gestão, porque a gente só conseguiu integrar essas áreas neste prédio, porque tudo foi planejado muito antes, em vista da integração sistêmica, que é processual, porque se não, haveriam vários fios soltos aqui dentro, que não se conectariam. Hoje, as pessoas se conhecem, trabalham juntas, não precisam se deslocar para realizar uma determinada reunião”, acrescenta.

Indagamos Gonzalez sobre os benefícios reais de uma gestão por indicadores e eles nos explicou: “Na nossa área, temos dois indicadores principais, que medem o nível de satisfação do cliente interno, por meio de pesquisas de satisfação. Ano a ano, melhoramos o resultado, colocando metas mais agressivas e desafiadoras, então isso é uma cesta de serviços da área que é consolidada para um determinado índice, que chega a uma central como um número fechado. O outro indicador acompanha como os fornecedores que entregam os serviços contratados, o que foi também outra dimensão que melhorou muito neste período”, relata.

Afirmou ainda que uma gestão por indicadores, contribui e evolui muito a gestão, porque permite que se tenha uma amarração contratual, penalidade, verificação e aferição dos serviços. “Eu sempre digo o seguinte: o fornecedor tem recursos e vai aplicá-los onde ele for mais exigido, onde será mais cobrado, onde o cliente acompanhar mais. E ninguém pode cobrar mais do que a gente, pois temos uma pirâmide em termo de exigência e eficiência. Nossas operações demandam muita aptidão, muita eficiência, não dá para, por exemplo, ter um problema de energia com a Ana Maria Braga fazendo o programa. Nem de energia, nem qualquer outro problema relacionado a infraestrutura ou serviços. Na verdade, em área nenhuma, mas a nossa área, especificamente, não pode mesmo ter problemas. Como a gente tem feito, cada vez mais, programas ao vivo, com mais produção própria, nossa área é muito demandada, porque Infraestrutura tem que estar lá 100%. Iniciamos o dia com o “Hora Um”, a manhã inteira ao vivo com telejornal ou programa de entretenimento, como o da Fátima Bernardes. Então, excluindo a “Sessão da Tarde” e as novelas, todo o restante é ao vivo, porque retoma com os jornais da tarde, da noite e por aí vai”.

A Diretoria de Patrimônio e Serviços foi renomeada em 2017 e agora chama-se Diretoria de Finanças e Infraestrutura, em que Finanças se refere mais a serviços de operação financeiros somado a contas a pagar, contas a receber, contabilidade, toda a parte de cobrança, parte fiscal, parte de acompanhamento de desempenho, tudo que é feito na Globo é feito agora, pelo time de Gonzalez. “A gente também trouxe para área financeira essa visão de ‘prestação de serviços’, com nível de serviços, pensando em atendimento, e fazendo pesquisas de satisfação. Quando eu falo da pesquisa de satisfação de finanças e infraestrutura, penso inclusive nas questões de Facilities, agregando a parte de finanças. Somos uma grande área prestadora de serviços e esta visão agregada foi o diferencial, porque passou a ser uma grande central, e aí não importa se é uma visão financeira ou de infraestrutura, com prazo, com compromisso da qualidade daquilo que está sendo entregue. Temos de ser vistos como fornecedor, por isso temos o compromisso de atender, da melhor forma”.

Dessa forma, a Diretoria de Gonzalez também unificou todas as concorrências para prestação de serviços terceirizados para todas as cidades onde tem unidades. Se é um ou mais fornecedores, dependo muito do perfil do negócio nas cidades, onde tem sites. “A decisão se é um fornecedor ou não, depende de cada negócio, depende de cada resultado da concorrência. Não temos mais concorrência para SP ou para o RJ, a gente vai ao mercado junto, em um único processo. Então, se eu vou contratar limpeza, o projeto é limpeza Globo. É a decisão do melhor desenho, em cima de um processo só, de um padrão e avaliação únicos”, esclarece.

A área tem um outro projeto, que é muito importante para eles, denominado Finanças e Infraestrutura 4.0, que é a transformação digital, onde todos os processos que antes eram manuais e repetitivos foram automatizados na esteira da robotização, liberando o time a ter mais tempo e informações para fazer análise sob resultados. Internamente, possuem uma fábrica de softwares especializada em construção de robôs, que identifica quais os processos que precisam ser alterados para trazer maior ganho de gestão, o que permite maior produtividade, pois os processos são robotizados. “O projeto 4.0 é muito importante para nós. No primeiro acesso, que fizemos no ano passado, mapeamos 140 oportunidades de processos que poderiam ser melhorados, trazendo muitos ganhos e resultados de performance”, aponta ele.

Por fim, enfatiza ainda que o Edifício JB 695, é um prédio que funciona da forma como foi planejado e construído, onde as pessoas estão felizes por lá trabalhar. “Eu acho que tem uma coisa da felicidade do trabalho que é um fator fundamental e diferente. As pessoas vieram para cá e aqui se percebem claramente, como integrantes de uma organização, e isso as deixam muito mais felizes. Estar em um ambiente novo, moderno, construído pensando na maior eficiência dos colaboradores, com unificação das áreas, com as pessoas conseguindo se ver, se enxergando é bem diferente. E sob esse ponto de vista de engajamento, o resultado é espetacular. Tem economia, tem otimização, acho que a coisa das pessoas estarem felizes, estarem bem em um ambiente legal, isso faz a diferença no olhar e traz um resultado diferenciado e efetivo para a organização. Quando se visita os andares, dá pra ver as pessoas alegres. Cuidar do projeto deste prédio é quase que uma realização, porque essas áreas na Globo nunca trabalharam juntas, sempre estiveram em endereços separados. Agora, vendo o crescimento da empresa como estamos construindo e tendo todos trabalhando juntos, o resultado é um ambiente integrado, com nossos colaboradores mais felizes, isso não tem preço”, resume orgulhoso.

Também orgulhoso por ter acompanhado e gerenciado cada detalhe da nova sede, o Diretor de Gestão de Espaços e Ambiental na Globo Thiago Martins nos leva para conhecer os andares. Então, os convido, agora, para fazer esta visita conosco, através de um tour pelas fotos dos andares da edificação.

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