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IGA é a nova gerenciadora de ativos do Itaú

Empresa de gestão de compras e patrimônio nasce com carteira superior a R$ 6 bilhões em ativos.
IGA - empresa especializada na oferta de serviços de gestão de eficiência de custos, compras corporativas e patrimônio.
Foto: depositphotos.com / casadaphoto

O Itaú divulgou ontem (28/02) uma empresa especializada na oferta de serviços de gestão de eficiência de custos, compras corporativas e patrimônio. Denominada de Itaú Gestão de Ativos (IGA), ela nasce a partir de uma área interna da instituição bancária que prestará serviços para todos os setores da economia. Com uma equipe de 370 pessoas, ela já surge gerenciando anualmente mais de R$ 16 bilhões em compras, uma carteira de R$ 6,3 bilhões em ativos e mais de 1 milhão de metros quadrados em espaços corporativos. 

Segundo o Itaú, os R$ 6,3 bilhões em ativos da IGA referem-se à carteira de imóveis e veículos retomados que a empresa administra e monetiza para o Itaú. São cerca de 10 mil veículos e 500 imóveis. Já o 1 milhão de metros quadrados é a soma da área gerenciada de 86 imóveis proprietários do Itaú, que incluem, entre outros, a sede administrativa no Jabaquara; o edifício do BBA na Faria Lima; o centro de tecnologia na Avenida do Estado, todos na capital paulista; e o Data Center em Mogi Mirim (SP). A IGA não será dona desses imóveis, mas continuará a fazer 100% da gestão patrimonial e de facilites.

Segundo o Itaú, a IGA prestará serviços focados em eficiência operacional, qualidade e relação ética e transparente. "Percebemos uma oportunidade de oferecer a escala, ética no relacionamento com fornecedores e o 'expertise' desenvolvidos ao longo de anos com o Itaú, somando esforços e buscando com isto gerar resultados que, individualmente, os clientes não conseguiriam. Sempre que possível vamos trabalhar com remuneração por sucesso, evitando pagamentos fixos ou antecipados. Neste ecossistema todos ganham: clientes, fornecedores, IGA e o banco", disse Claudio Arromatte, diretor de Patrimônio e Compras do Itaú.

Arromatte aponta ainda que a nova empresa faz parte da estratégia de "beyond banking" do banco, que busca ofertar produtos e serviços que vão além da atividade bancária, reforçando também a continuidade e perenidade das relações com seus clientes. "O foco da IGA é ser uma empresa digital na oferta de soluções e nossa intenção é ofertar serviços e produtos para empresas de todos os portes, conforme suas necessidades, atuando sempre com objetivo de buscar o melhor benefício ao cliente, sendo 'agnósticos' em relação a fornecedores ou plataformas tecnológicas", diz.

A expectativa é que, no futuro, as receitas com os serviços prestados para outras empresas, além do Itaú, respondam pela maioria da geração de valor. Arromatte destaca que a receita é apenas um dos objetivos da nova empresa. "Buscamos com a IGA atrair novos clientes para o conglomerado e fortalecer o relacionamento com os já existentes, oferecendo nosso conhecimento e experiência para que eles conquistem mais eficiência econômica e operacional, tenham impacto positivo em margens financeiras e passem a tratar as operações fora do 'core business' de maneira estratégica", finaliza.





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