Marco Crespo
 

Com 25 anos na gestão hospitalar, FM da Dasa discute otimização de processos

Alexsandra Ferreira Marques, gerente nacional de Operações e Facilities, destaca implementação de indicadores no setor hospitalar.

Por Natalia Gonçalves

Com 25 anos na gestão hospitalar, FM da Dasa discute otimização de processos

Há mais de 25 no setor hospitalar, Alexsandra Ferreira Marques começou como publicitária em uma grande farmacêutica. Desde a primeira experiência, ela enxergou a importância em gerar uma relação de valor e de bem-estar aos clientes internos. Com o tempo, passou a atuar mais próximo das áreas de Hotelaria e de Administração e, em 2003, concluiu a graduação em Administração Hospitalar no Instituto de Pesquisas Hospitalares Arquiteto Jarbas Karman (IPH).

Ao longo da carreira, ela buscou por especializações na área, mas aprendeu muito na prática por meio de erros e acertos. Alexsandra, ainda no início da carreira como gestora, vivenciou a falência de um fornecedor. “Quando a empresa parceira quebra, existe uma corresponsabilidade do contratante. Então, experimentei coisas bem desafiadoras nessa jornada, mas que me trouxeram experiência e atenção com o cuidado preventivo, principalmente na gestão de fornecedores, desde a contratação, manutenção e  encerramento do contrato”, afirma.

Em 2011, a profissional iniciou uma terceira graduação, desta vez, em Direito. Com isso, além de conseguir comunicar-se de maneira mais clara com as áreas jurídicas das empresas onde trabalhou, ela também aprendeu a construir SLAs (Service Level Agreement ou, em português, Acordo de nível de serviço) técnicos."Hoje mais de 90% do meu trabalho envolve gestão de dados, desde indicadores de produtividade até o quilo de roupa suja por paciente-dia”, comenta. 

Desde 2021, Alexsandra atua como gerente nacional de Operações e Facilities na Dasa, rede de saúde integrada.“Quando ingressei na Dasa tínhamos o desafio de equalizar os indicadores de Facilities, criando padrões onde pudéssemos comparar os resultados das operações e traçar projetos de eficiência e melhoria contínua", recorda. Quando ocorre o crescimento da ocupação hospitalar, por exemplo, as áreas de custos variáveis, como Nutrição, Lavanderia e Limpeza devem acompanhar de forma proporcional esta variação e isso pode ser facilmente visualizado, pelos executivos, por meio dos indicadores. Além disso, ela destaca que o monitoramento de dados ajuda a criar sinergias e oportunidades.  

Em geral, o uso de indicadores visa promover a gestão eficiente associada ao uso de melhores práticas, mas, segundo a profissional isso não acontece em curto prazo, pois envolve um trabalho de mapeamento e compreensão das particularidades de cada unidade, alinhamento dos processos, monitoramento constante dos dados, definição de metas e frequente divulgação e engajamento dos times sobre os resultados e o papel de cada um para o alcance do objetivo. 

Para Alexsandra, o sucesso deste tipo de ação depende do entendimento de que existem operações distintas, nas quais nem sempre se aplica uma padronização. Ela enfatiza a importância do conhecimento técnico combinado a escuta e participação daqueles que estão na operação, o time da ponta: “Se o indicador for compreendido e fizer sentido para aquela realidade operacional, ele terá ótima aderência e trará seus frutos. Se ele não tem pertinência, mesmo que obrigatório, cairá no desuso, no esquecimento, ou seu resultado será interpretado de forma equivocada.” 


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