Karina Spinelli
 

Como hospital estabilizou abastecimento após 16 dias sem água

CEO do Hospital Moinhos de Vento fala sobre desabastecimento de recurso devido as enchentes no Rio Grande do Sul.

Por Natalia Gonçalves

Instituição recebeu a acreditação da Joint Commission Internacional (JCI), pela oitava vez consecutiva, em 2023. Foto: Leonardo Lenskij


Localizado em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, o Hospital Moinhos de Vento ficou 16 dias sem abastecimento de água regular no início de maio. Devido as enchentes que assolaram o estado, o hospital também correu risco de ficar sem energia elétrica e de não receber os insumos necessários.

“Foi um grande desafio, mas graças ao planejamento e a organização do Comitê de Crise, fizemos a gestão diária dos pontos de maior preocupação e conseguimos manter a operação, além de oferecer apoio e suporte as demais instituições de saúde e à sociedade gaúcha”, diz Mohamed Parrini, CEO do Hospital Moinhos de Vento.

Segundo Parrini, foi estruturada uma operação complexa para manter o funcionamento da instituição e o atendimento aos pacientes. Todos os colaboradores, como ressalta o CEO, foram afetados pela tragédia climática e, na mesma proporção, todos dedicaram-se 110% para cumprir o propósito de cuidar das pessoas.

Desde 3 de maio, quando o abastecimento regular de água parou, o hospital iniciou um processo de racionamento por meio do consumo consciente. Além disso, de acordo com Parrini, houve o suporte do Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE) com caminhões-pipa e doações.

“Com a crise, montamos uma estação própria de tratamento e filtragem da água, com o apoio e laudo técnico da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e, assim,  conseguimos estabilizar o nosso abastecimento”, destaca Parrini. Devido as medidas tomadas no início do desabastecimento, o Hospital Moinhos de Vento não chegou a ficar completamente sem água ou parar a operação.


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