Nos últimos três anos, o número de funcionários da Timbro Trading, operadora de negócios e de comércio internacional, passou de cerca de 100 para mais de 350 profissionais e a empresa triplicou seu faturamento bruto. O crescimento, baseado na abertura de frentes de negócio e na verticalização da operação, trouxe novidades para a gestão. Qual foi a estratégia pensada pela empresa integrar os colaboradores, gerar sinergia, garantir a essência da empresa e aumentar a produtividade?

O primeiro passo foi a escolha de um novo endereço. A Timbro saiu de um prédio na Avenida Juscelino Kubitschek, em São Paulo, para um espaço de 1,5 mil m2 no condomínio Vera Cruz II, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo. Com a mudança, aumentou o número de estações de trabalho de 80 para 250 e foi alcançado o objetivo de estar em um local alinhado à agenda ESG - o Vera Cruz II é o primeiro da Faria Lima a ter pré-certificação LEED for Core & Shell nível Platinum, concedido pela US Green Building Council.

Após essa escolha, a Timbro contratou o escritório de arquitetura Perkins&Will para criar o conceito do novo escritório. A solução encontrada foi centralizar as áreas de encontro, distribuídas ao redor do core de 300 m2 do pavimento e que reúne os elevadores e áreas técnicas. Tal disposição levou os arquitetos a buscarem um desenho circular, criando pontos de encontro diversos: salas de reunião, bancadas, workcafé e lounges distribuídos em uma planta fluída, sem "cantos vivos" e em um percurso sinuoso que provoca o encontro.

Com atuação na comercialização de commodities agrícolas e metálicas de produtos originados dentro e fora do Brasil para destinos globais, a operação da Timbro tem equipes especializadas em cada um dos produtos trabalhados, com milhares de clientes ativos. Esta diversificação da operação é fruto do modelo de partnership instituído: sempre que uma oportunidade de negócio surge ou uma unidade é criada, a empresa amplia seu time. Segundo Bruno Russo, sócio-fundador da Timbro, "crescer neste modelo, por um lado, nos dá força para alavancar a empresa cada vez mais e fazer negócios que movimentam o mundo. Por outro, cria o desafio de manter coesos nosso jeito de trabalhar e nossa essência, e ter um local para reunir os funcionários é essencial neste modelo de trabalho".

"Para solucionar questões muitas vezes complexas dos clientes, é importante que, por exemplo, uma pessoa que opera na exportação de açúcar conheça alguém que faz importação de maquinário agrícola. Em algum momento, um deles poderá ter a solução para o cliente do outro. Isso ocorre em todas as nossas frentes de negócio. Por isso, para nós, sinergia e relação entre pessoas significam aumento de produtividade", detalha Bruno.