Por Cushman & Wakefield
Ambientes de missão crítica referem-se a setores e infraestruturas nos quais a continuidade operacional é essencial para a segurança, saúde e economia. Esses ambientes são caracterizados pela necessidade de operar de forma ininterrupta e confiável, mesmo em emergências ou desastres.
Alguns exemplos de ambientes de missão crítica incluem: centros de saúde, setor financeiro, telecomunicações, centros de processamento de dados (Data Centers).
O gerenciamento e operação de missão crítica abrange desde o planejamento robusto, até a avaliação e melhoria contínua, além da administração dos ativos, incluindo o acompanhamento da vida útil e obsolescência de equipamentos, peças e manutenção de sistemas essenciais. Isso inclui a supervisão constante da infraestrutura de rede e serviços vitais.
A importância da Missão Crítica:
• Continuidade dos negócios: capacidade de uma organização manter suas operações essenciais, mesmo diante de eventos adversos, sejam naturais ou técnicos.
• Segurança e confiabilidade: requer uma abordagem holística que abranja aspectos técnicos, organizacionais e humanos, protegendo as operações de ameaças externas e internas.
• Reputação da empresa: interrupções nos serviços críticos podem afetar negativamente a reputação da empresa, além de fazer com que clientes insatisfeitos migrem para concorrentes.
• Riscos financeiros: interrupções nos sistemas críticos podem resultar em perdas financeiras significativas, além de possíveis penalidades pelo não cumprimento de acordos contratuais.
• Conformidade regulatória: algumas empresas são obrigadas a garantir a disponibilidade e a segurança de seus sistemas críticos. O não cumprimento pode resultar em consequências legais.
• Competitividade: empresas com seus sistemas críticos operando de forma eficiente têm vantagem competitiva sobre as que enfrentam falhas frequentes.
Desafios
Os principais desafios no gerenciamento de missão crítica envolvem atividades e recursos necessários para o cumprimento dos objetivos fundamentais. Alguns deles incluem:
• Complexidade dos sistemas: muitos sistemas críticos são altamente complexos, com várias interdependências e integrações com outros sistemas.
• Riscos de segurança: sistemas críticos são frequentemente alvos de ataques e ameaças.
• Disponibilidade e confiabilidade: os sistemas críticos precisam estar disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana. Qualquer tempo de inatividade pode ter sérias consequências.
• Escalabilidade: à medida que a empresa cresce e expande suas operações, seus sistemas críticos precisam acompanhar a demanda.
• Gestão de riscos: identificar e mitigar os riscos associados aos sistemas críticos é parte essencial do trabalho.
• Eficiência energética: implementar sistemas de gestão de energia que controlem o consumo de energia em tempo real.
• Resiliência e redundância: papéis vitais no contexto de missões críticas, onde a disponibilidade contínua e ininterrupta é essencial para garantir o funcionamento.
• Treinamento e capacitação: garantir que a equipe esteja devidamente treinada e capacitada. A falta de experiência pode resultar em falhas.
Melhores práticas
É fundamental implementar práticas que otimizem o desempenho dos sistemas e minimizem os riscos de interrupções. Aqui estão algumas delas:
• Monitoramento contínuo: estabeleça sistemas de monitoramento em tempo real para acompanhar o desempenho dos sistemas críticos.
• Manutenção preventiva: implemente programas de manutenção preventiva para minimizar o risco de falhas inesperadas.
• Backup e redundância: mantenha backups regulares de dados críticos e implemente redundância em sistemas essenciais para garantir a disponibilidade contínua em caso de falha.
• Testes e simulações: realize testes e simulações de contingência para validar os planos de continuidade e garantir que a equipe esteja preparada para crises.
• Gestão de mudanças: implemente um processo formal de gestão de mudanças para documentar todas as alterações nos sistemas críticos, garantindo que sejam feitas de maneira planejada e controlada.
• Treinamento e capacitação: forneça treinamento adequado para a equipe responsável pelos sistemas críticos.
• Segurança cibernética: implemente medidas robustas de segurança cibernética para proteger os sistemas críticos, incluindo firewalls, detecção de intrusões e criptografia de dados.
• Documentação e procedimentos operacionais: crie e mantenha documentação detalhada sobre os sistemas críticos e os procedimentos para facilitar a resolução de problemas.
• Gerenciamento de capacidade: responsável por assegurar que a capacidade da infraestrutura atenda à demanda da organização, permitindo sua expansão apropriada em custo e prazo.
Ferramentas e tecnologias
O gerenciamento de missão crítica requer ferramentas e tecnologias especializadas para garantir a disponibilidade, a segurança e o desempenho dos sistemas essenciais.
• Automação avançada: implementação de sistemas automatizados com tecnologias avançadas, como inteligência artificial (IA), aprendizado de máquina, robótica e conectividade em rede para automatizar tarefas complexas. Isso agiliza processos e reduz possíveis erros humanos.
• Análise preditiva: permite que as organizações antecipem problemas, identifiquem oportunidades de melhoria e tomem decisões para garantir a disponibilidade contínua dos sistemas essenciais.
• Backup e recuperação: estabelecer procedimentos eficazes de backup e recuperação de dados e sistemas críticos em casos de emergência.
A Cushman & Wakefield é especialista e pioneira na implementação de serviços de gestão e operação de missão crítica, utilizando-se de práticas reconhecidas internacionalmente que atestam e garantem confiabilidade em ambientes críticos.
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