Por Léa Lobo

Com foco em missão crítica, inteligência artificial e diversidade, Engemon Operation Services inova na operação de grandes empreendimentos industriais e corporativos com uma abordagem ousada e cada vez mais conectada com o futuro do Facility Management.
Imagine uma empresa que nasceu dentro da engenharia pesada, operando data centers de altíssima complexidade, e que hoje entrega serviços preditivos de manutenção com inteligência artificial, dashboards analíticos e zero papel. Agora, adicione a isso um compromisso real com diversidade, inovação e gestão humanizada. Esse é o universo de Sonia Keiko – CEO e especialista em Transformação e Desenvolvimento de Novos Negócios da Engemon Operation Services, braço do Grupo Engemon voltado para manutenção e operação de grandes empreendimentos industriais e corporativos.
A trajetória de Sonia é um caso à parte. Ela começou como estagiária em edificações e cresceu junto com a empresa, que tinha apenas oito colaboradores e hoje já soma quase 2.500. “Foi tudo muito orgânico, mas também desafiador. Fui ocupando espaços conforme as oportunidades apareciam”, conta. Entre as áreas que ajudou a estruturar estão suprimentos, planejamento, controle e até a implantação do ERP. “Tudo com foco em melhoria contínua e em trazer inteligência para os processos.”
O DNA da missão crítica, da construção à operação
Originalmente voltada para a construção de obras complexas, a Engemon percebeu uma grande oportunidade ao ser chamada para operar os ativos que ela mesma edificava. “Foi quando entendemos que havia um negócio com muito potencial”, explica Sonia. Essa mudança de chave levou à criação da Engemon Operation Services, que rapidamente se consolidou em ambientes altamente críticos — especialmente data centers — onde a falha não é uma opção.
Esse know-how hoje se espalha por segmentos como indústria, saúde, telecomunicações e financeiro. “Migramos a robustez da missão crítica para áreas como hospitais e plantas industriais, sempre com foco na confiabilidade, na rastreabilidade e na performance energética”, afirma Sonia.
Manutenção 4.0 na prática
Entre os diferenciais da Engemon, está o desenvolvimento de uma plataforma própria de analytics e gestão operacional. Iniciada em 2019, ela já atende 100% dos contratos da empresa com dashboards intuitivos, integração via API com sistemas legados e foco na transformação de dados em inteligência acionável.
A plataforma cruza variáveis como previsão do tempo, carga energética, autonomia dos geradores e falhas potenciais, acionando planos de contingência antes mesmo de o problema acontecer. “É uma abordagem preditiva, com base em inteligência artificial. Reduzimos drasticamente corretivas, aumentamos a vida útil dos ativos e trazemos indicadores ESG como controle de emissão de gases e consumo energético por equipamento”, explica Sonia.
Mais estratégia, menos mão de obra
No centro da proposta da Engemon está uma visão estratégica do FM: sair da lógica de fornecimento de mão de obra e migrar para a gestão baseada em performance. “O cliente quer saber quanto tempo o ativo dele ficará disponível, quanto ele vai economizar com energia e quando será o próximo investimento necessário. E a gente entrega tudo isso”, diz Sonia.
A empresa não oferece pacotes engessados. Cada contrato é desenhado conforme a dor do cliente, e a manutenção é o core, não um apêndice. “Não queremos ser uma empresa que também faz manutenção. Somos uma empresa especialista em manutenção e fazemos gestão de outras disciplinas se o cliente quiser, com toda a inteligência embarcada no processo”, complementa.
Digital desde o projeto passando por BIM, gêmeo digital e ciclo completo
A digitalização é aplicada desde o início do ciclo de vida dos ativos. Na construção, a Engemon utiliza a modelagem BIM com sensores e dados em 6D, permitindo que o cliente receba o edifício com todas as rotinas de manutenção digitalizadas. E mesmo em plantas antigas, a empresa oferece serviços de mapeamento completo, digitalização de manuais e escaneamento para manutenção mais eficiente.
Expansão, capilaridade e escala
Com operações espalhadas por todo o Brasil, inclusive um contrato recente com mais de 5 mil agências, a empresa já projeta expansão para o Paraguai e o Chile. “Estamos crescendo 40% neste primeiro semestre e buscamos atuar em regiões menos atendidas, como Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Também acompanhamos os clientes para fora do país, mantendo a excelência técnica”, afirma Sonia.
Um compromisso real com a diversidade
Apesar do setor ser ainda dominado por homens, especialmente em cargos de liderança técnica, Sonia acredita que o diferencial da empresa também passa pela diversidade. “Temos orgulho de entregar projetos com 52% de mulheres entre liderança e operação. Criamos ambientes seguros para escuta, inovação e pertencimento. A transformação cultural faz parte do nosso DNA”, enfatiza.
A Engemon Operation Services está mostrando que é possível aliar engenharia pesada com inovação, dados, inteligência artificial e um modelo de gestão voltado para a performance e o ESG. Liderada por Sonia Keiko, a empresa não apenas entrega eficiência operacional — ela está ajudando a transformar a forma como o mercado vê a manutenção predial.
“Queremos ser reconhecidos como o player que cuida da manutenção com excelência, visão de futuro e responsabilidade social. E temos a tecnologia, a equipe e a cultura para isso”, finaliza Sonia.