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"Crescer e desenvolver no Rio de Janeiro, no Norte e no Nordeste é para profissionais”, afirma José Caetano

De acordo com novo superintendente da RS Serviços, expansão de território é um desafio de 24 horas por dia.

Por Mateus Murozaki

Crescer e desenvolver em são paulo é pra qualquer um

Foto: Divulgação

Quando é tarde demais para adicionar novos capítulos na sua história profissional? Se olharmos para a carreira de José Antônio Caetano, a resposta é “nunca”. Após 26 anos na diretoria de uma das maiores empresas de segurança do país, que inclusive ajudou a fundar, decidiu tirar dois anos sabáticos para, como ele mesmo diz, “ir para o meu sítio cuidar das galinhas”. Um novo desafio esperava-o no fim desses dois anos, porém, e hoje ele é o novo superintendente comercial da RS Serviços.

“Um dos motivos que realmente fez com que eu aceitasse a proposta é ver o envolvimento do Renato Alves e da equipe que ele formou. Tem uma equipe muito bacana, pessoal muito bem engajado, todos querendo crescer, querendo que a empresa avance ainda mais. Então, esse envolvimento me fez aceitar e avançar aqui com eles”, comenta Caetano.

Um dos elementos da RS que mais atraiu o profissional foi o plano de expansão da empresa, que, no momento, está indo para o Rio de Janeiro, com planos também para Belo Horizonte e para o sul do país. Essa atração vem de uma vontade de sair da zona de conforto: “estou, sei lá, 24 horas com desafios e gosto de desafios. E sair da zona de conforto, porque São Paulo é uma zona de conforto. Crescer e desenvolver em São Paulo é para qualquer um. Mas crescer e desenvolver no Rio de Janeiro, no Norte, no Nordeste é para profissionais”.

Caetano aponta o atendimento da RS como seu grande diferencial, com a cortesia sendo um fator imperativo. É uma empresa onde, como ele mesmo cita, o vigilante faz a segurança com qualidade, mas também dá bom dia. Essa estratégia de cordialidade, de acordo com ele, é um elemento determinante para um crescimento de dois a três dígitos por ano.

Entre as duas empresas, Caetano também se juntou à diretoria do Grupo Muda, empresa que apresenta soluções no setor de gestão de resíduos, logística reversa e economia circular, em geral para condomínios e escolas. Hoje, ele ainda permanece ligado à empresa como membro do conselho.

Setor condominial: qual o impacto na terceirização de serviços?

Ao longo de seus mais de 30 anos de história profissional, Caetano esteve bastante atrelado ao mercado condominial, provendo, principalmente, segurança para prédios. Hoje, não é diferente, com a RS treinando e terceirizando vigilantes, porteiros e outros serviços essenciais. De acordo com ele, é o setor em que ele mais se identifica e no qual quer continuar crescendo.

“O SECOVI apresenta, no relatório anual dele, que estão sendo entregues, em média, só aqui na capital de São Paulo, 60 condomínios por mês. Ou seja, a cada dia, dois condomínios estão sendo entregues. Tem um espaço enorme para todo mundo. E cada condomínio desse vai precisar de segurança, vai precisar de portaria, vai precisar de limpeza, portaria remota, tecnologia de ponta. Fora isso, também o crescimento. O setor residencial, condominial, no qual nós nos especializamos, e vamos manter firme nele, tem, assim, um espaço enorme de crescimento”, comenta.

No meio desse crescimento, Caetano aponta a segurança como a maior preocupação do setor. Por conta disso, a RS vem se especializando em oferecer mão de obra para a portaria, mas com profissionais também especializados em segurança e em um jogo de cintura para fazer com que os moradores respeitem as normas do condomínio, pois, de acordo com ele, “os moradores pagam o condomínio, então eles se colocam em uma posição de chefe”.

Para além disso, ele aponta que a tecnologia é uma grande aliada, com torres de segurança sendo colocadas em frente aos condomínios para afugentar possíveis roubos ou furtos.


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