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Infestações no ano mais quente da história

Com o calor intenso, o risco dos insetos de clima quente cresce exponencialmente.

Infestações no anon mais quente da história

Foto: Canva.com/auimeesri

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos EUA compartilhou alguns dados no último mês em relação ao calor que vem atingindo não só o Brasil, mas o mundo. De acordo com a associação, setembro de 2023 foi o mês mais quente em 174 anos e, com isso, 2023 tem 99% de chances de fechar como o ano mais quente que se tem registro na história.

Dentre ações ambientais e de sustentabilidade que devem ser tomadas para mitigar o cada vez mais presente aquecimento global, existem também as consequências das altas temperaturas nas operações que não podem ser deixados de lado. Para além de uma boa climatização e acesso fácil à água e outras fontes de hidratação nessas condições, o que pode passar desapercebido nessas condições são as infestações de cupins.

Cupins são insetos de ambientes quentes e secos, o que torna sua propagação mais intensa nas épocas de calor. Com a previsão de que o El Niño siga pelos próximos meses, a probabilidade de um aumento nas infestações de cupins é grande.

Apesar de serem insetos que vivem primariamente em ambientes naturais, onde desempenham um papel fundamental no equilíbrio do ecossistema, em centros urbanos e plantações os cupins podem causar sérios problemas devido à seu apetite por materiais como madeira, celulose, papel, papelão e fibras vegetais. Em outras palavras, estruturas de madeira infestadas de cupins acabam danificadas de maneira permanente caso não sejam tomadas ações imediatas.

De acordo com Jeferson de Andrade, Desenvolvedor de Produtos de mercado da BASF: “Diversos estudos apontam que possivelmente os danos econômicos e ecológicos substanciais causados pelos cupins invasores aumentem em resposta às alterações climáticas e a urbanização”.

Prevenção e tratamento de infestação de cupins

O ideal é que ações de prevenção sejam tomadas antes mesmo do processo de edificação começar. Aplicação preventiva de inceticidas para afastar os insetos, assim como o uso de madeira tratada, envernizada ou com revestimentos protetores costumam deixar as estruturas menos atrativas para o consumo dos cupins.

Também é necessário que o manejo adequado de resíduos seja cumprido, evitando assim a criação de colônias. Para detectar o problema em seus estágios iniciais, telas protetoras e inspeções regulares são recomendadas. No caso da colônia já ter se instaurado, a forma mais eficaz é o uso de inseticidas. 

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Valdireni Crippa

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