19º Congresso InfraFM
 

Parque combina energia solar e eólica com investimento de R$255 milhões

Primeiro modelo de parque híbrido aprovado pela ANEEL traz benefícios para empresas e consumidor final. Saiba mais sobre essa nova modalidade de geração de energia.

Por Natalia Gonçalves

Parque combina energia solar e eólica com investimento de R$255 milhões

Foto: Divulgação


O primeiro parque híbrido fotovoltaico do Brasil foi inaugurado com aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). O Sol do Piauí, parque da Auren Energia, combina fontes solar e eólica para geração de energia renovável. Instalado em uma área de 107 mil hectares, ele conta com 112.080 módulos fotovoltaicos.

Pioneiro da estrutura do regulatório que deu origem aos modelos híbridos e associados no país, o Sol do Piauí tem a capacidade inicial para gerar 48,1 MW. Com investimento de R$ 255 milhões, o projeto representa um marco para o setor elétrico ao criar uma vertente de negócios de geração renovável no país.

As discussões para a regulamentação começaram em 2019, quando a Auren Energia realizou estudos para implantação do projeto que foram compartilhados com a ANEEL. Desta forma, a pesquisa realizada contribuiu para criação das regras e comprovou a viabilidade dessa nova modalidade de geração de energia.

De acordo com o CEO da companhia, Fabio Zanfelice, o conceito híbrido possibilita a utilização da capacidade ociosa da rede de transmissão de energia ao longo do dia. Devido a característica do vento na região, a produção eólica ocorre majoritariamente no período noturno e, desta forma, os investimentos para operação e manutenção do sistema em longo prazo são reduzidos.

“Os projetos híbridos aumentam a resiliência para o Sistema Integrado Nacional e traz benefícios para todo setor, desde a possibilidade de otimização de recursos por parte dos empreendedores até a redução de impacto sobre a tarifa do consumidor final ao evitar custos adicionais de ampliação da rede existente”, afirma Zanfelice.

Além de oferecer maior eficiência para operação, a complementaridade das fontes agrega segurança para o sistema nos períodos sazonais. Entre junho e setembro, a safra dos ventos promove a alta da captação da energia eólica, sobretudo no período noturno. Nos meses seguintes, de novembro e abril, a geração solar é responsável por suportar o sistema no período diurno, quando ocorrem os picos de irradiação. 


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