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Os desafios de alimentar colaboradores em 2025

Escassez de mão de obra qualificada, altos custos e reforma tributária são obstáculos para o setor, segundo Rogério da Costa Vieira, vice-presidente da ABERC

Por Mateus Murozaki

Os desafios de alimentar colaboradores em 2025

Poucos setores são tão essenciais quanto a alimentação corporativa. Além de oferecer refeições para os colaboradores, esse setor impacta diretamente o bem-estar e o humor dos funcionários de maneira única. É um mercado extremamente expansivo, que atende empresas, indústrias, aglomerados, hospitais, casas de saúde e escolas públicas e privadas, adaptando-se às necessidades de cada um desses públicos. Como um todo, fornece 14,7 milhões de refeições por dia, movimentando mais de R$ 20 bilhões por ano e gerando 300 mil empregos diretos, de acordo com a ABERC – Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas.

Seu vice-presidente, Rogério da Costa Vieira, está no setor há 27 anos e compartilhou conosco os maiores desafios enfrentados atualmente, além das tendências e pontos de interesse para 2025. Quando questionado sobre as mudanças regulatórias e econômicas que podem apresentar obstáculos significativos para o atendimento das demandas do mercado de Facility Management, Vieira apontou a convivência com a inflação de gêneros alimentícios acima de 4,5%, a elevada taxa de juros e as dificuldades em se adaptar à transição dos sistemas da reforma tributária.

A falta de mão de obra qualificada também afeta o setor, gerando aumento de horas extras, desgaste físico dos colaboradores, impacto direto na qualidade dos serviços prestados e, em algumas regiões, o aumento considerável de custos. Este é um tema que atinge diversos setores e é, sem dúvida, um dos mais discutidos no mercado.

Sobre as tecnologias e tendências que terão maior impacto na alimentação corporativa, Vieira comenta: “A adoção e implementação de equipamentos mais avançados, promovendo maior produtividade e redução de custos; a utilização de Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial (IA), que facilitarão e até tomarão decisões nas áreas de compras, suprimentos, marketing, planejamento de cardápios, entre outros; a montagem de projetos desse tipo e os custos envolvidos são obstáculos a serem superados”.

Por fim, Vieira afirma que o caminho que a ABERC pretende seguir para contribuir com o crescimento do setor é o da sustentabilidade, promovendo a valorização do negócio e conduzindo as empresas parceiras à plena adoção dos conceitos de ESG (ambiental, social e de governança).


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