3º Fórum InfraFM Indústrias
 

Uso de compósitos no design da fachada de prédios

É tendência no Brasil, segundo Armacell

​A Armacell desenvolveu uma linha de produtos com espuma PET, proveniente de garrafas PET pós-consumo, que oferece inúmeras aplicações em painéis estruturais.

Há uma tendência cada vez maior de usar compósitos, material resultante da combinação entre polímeros e reforços - por exemplo, fibras de vidro, adesivos, espumas em PET. Os compósitos são conhecidos pelos elevados índices de resistência mecânica, química e baixo peso associados à liberdade de design para valorizar as fachadas dos prédios. Este movimento já é forte na Europa e Ásia e também está ganhando visibilidade em alguns empreendimentos no Brasil.

Segundo Rogério Sanches, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Armacell na América do Sul, entre os principais benefícios da espuma PET (Polietileno Tereftalato) Arma PET Struct, utilizada como material de núcleo nos compósitos "estão a versatilidade que o material oferece aos fabricantes dos compósitos e a liberdade aos arquitetos na criação de formas diferentes de desenhos, transformando a fachada de edifícios comerciais e residenciais. Diferentemente do que acontece com o concreto, indicado para fachadas retas".

Dentre outras vantagens no uso deste tipo de espuma, que vão além da estética, Sanches destaca a facilidade de montagem das peças fora do canteiro de obra, como se fosse um quebra-cabeça. "Isso é possível, pois o compósito é cerca de 20 vezes mais leve que o concreto, que chega a pesar 2 a 3 mil quilos por metro cúbico".

A Armacell desenvolveu dois produtos com avançada tecnologia para uso na construção civil, o ArmaPET Struct e o ArmaPET Struct FR (Fire Retardant). O primeiro é a solução versátil e durável para aplicações em painéis estruturais, com uma abordagem ambientalmente responsável, que utiliza como matéria-prima o PET proveniente de garrafas PET pós-consumo. Já o ArmaPET Struct FR é livre de halógenos com baixa geração de fumaça e com reduzida toxicidade.

Não existe restrição quanto ao uso deste tipo de espuma. O que se deve levar em consideração é o padrão do empreendimento que justifique a aplicação do produto. "Vale ressaltar que o custo final pode se tornar mais barato em comparação ao concreto, que precisa ser aplicado no local, envolvendo algumas questões de logística, condições climáticas etc", afirma Sanches

Foto: Divulgação


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