Por Larissa Gregorutti
Muitas histórias passam todos os dias por entre as vias do e-business Park. Ao todo são 16 mil pessoas que circulam em uma área de 160 mil m² de condomínio fechado e aproximadamente 120 mil m² de área construída.
Sob o gerenciamento de propriedade da Cushman & Wakefield, o complexo empresarial localizado na Zona Sul de São Paulo, antigo espaço fabril de origem nos anos 50, está em constante processo de modernização, evoluindo na operação de processos, serviços, soluções e infraestrutura.
Além dos edifícios retrofitados que comportam as 55 empresas locatárias, o condomínio engloba bosque e área verde com mais de 2.050 árvores, espaço de eventos e convenções, praça de alimentação com mais de dez restaurantes, praça de serviços com bancos, farmácia, revistaria, lotérica e lojas diversas, portaria 24h, dentre outras facilidades que visam proporcionar comodidade e segurança ao usuário final.
Para atender com excelência aos diferentes públicos (locatários, clientes e fornecedores) que circulam diariamente no e-business Park, Gianlucca Piva, Operations Manager CIS/Property Management da Cushman & Wakefield, atua desde 2018 como colaborador da área de gerenciamento de propriedades e é responsável pela liderança da operação do empreendimento.
Segundo o profissional, o complexo é dinâmico como uma cidade, que funciona 24 horas por dia, e possui desafios enormes quanto a gestão da manutenção, segurança, jardinagem, limpeza, asseio, conservação e todos os itens relacionados a serviços terceirizados.
Proporcionar soluções inovadoras e de eficiência, é o diferencial que Gianlucca e sua equipe constantemente visam alcançar, aportando valor aos serviços entregues pela Cushman & Wakefield.
Confira alguns dos projetos inovadores apresentados pelo Gerente de Propriedades que fazem do e-business Park um complexo empresarial referência na cidade de São Paulo.
Drone de vigilância
Dentre as soluções compartilhadas pelo Gerente de Propriedades, uma inovação recém implantada para a gestão do empreendimento é a ronda perimetral realizada por drone, que veio para otimizar a segurança, permitindo um monitoramento visto do alto, de cada metro quadrado do empreendimento.
Segundo Gianlucca, a ronda acontece quatro vezes ao dia, nos períodos da manhã, almoço, tarde e noite, possibilitando que as imagens capturadas pelo drone sejam transmitidas no circuito interno de CFTV e monitoradas pela equipe de segurança do complexo.
Atividade regulamentada por lei, o projeto realizado em parceria com a empresa Aeroscan, plataforma que entrega o serviço e as imagens capturadas pelo drone, teve início em julho de 2019 seguindo desde sempre toda a legislação vigente.
“Foi feito um trabalho grande atendendo as necessidades de cumprimento tanto da legislação quanto das políticas da Cushman & Wakefield”, comentou o Gerente de Propriedades.
Toda a documentação referente a operação do drone foi armazenada em uma pasta com documentos diversos de avaliação operacional, planejamento de voo, certificação de equipamento, além da homologação por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). “Também fizemos um seguro específico para a operação de aeronaves, que é o seguro de Responsabilidade Civil do Explorador ou Transportador Aéreo (RETA), e existe uma autorização em relação a algumas datas para o voo que constantemente é renovada”.
Já no caso de falha do equipamento ou pouca bateria, a aeronave possui dispositivos de segurança que possibilitam, em necessidade extrema, pontos afastados para aterrisagem segura, sem precisar voltar para o ponto de decolagem. Esses pontos são no meio do trajeto, para que o drone possa se deslocar para o pouso, sem oferecer nenhum tipo de risco a qualquer empreendimento do complexo. Ou seja, além da operação do equipamento possuir todas as autorizações necessárias para voos não tripulados, é extremamente segura.
Um destaque guardado para o final, acontece no trajeto feito no horário do almoço, em que o drone faz uma ronda em T para monitorar a circulação de pessoas e emitir avisos sonoros, como “Seja bem-vindo ao e-business Park”, “Ambiente monitorado 24 horas”, “Ande sempre na faixa de pedestre”, “Jogue as bitucas nas bituqueiras”, visando reforçar a atitudes de segurança por parte dos usuários e a limpeza dos espaços.
Autonomia no controle de acesso
Um projeto que trouxe autonomia para os locatários no controle de acesso da recepção, foi o uso do sistema de leitura via QR Code.
Antigamente, explicou Gianlucca, a administração do condomínio recebia inúmeros e-mails com pedidos de autorização para liberação de acesso, que eram encaminhados à recepção.
Hoje, os locatários são corresponsáveis em liberar os seus visitantes, pois através desse sistema, ele permite gerar um QR Code que é enviado direto para o e-mail do visitante, que consegue utilizá-lo durante um período determinado, sem passar pela recepção.
Somente algumas pessoas, chamadas de “interface dos locatários”, podem fazer essas autorizações, “Portanto, elas precisam seguir as normas do condomínio”, esclareceu Gianlucca.
“Antes de iniciarmos a operação, nós emitimos comunicados e fizemos algumas reuniões com os locatários, para explicar como o sistema deveria ser utilizado, e a responsabilidade que implicaria aos usuários. Isso porque, quando o visitante passa pela nossa triagem, nós fazemos valer o regimento interno, mas com essa autonomia concedida aos locatários, é preciso reforçar algumas regras que são necessárias para permitir o acesso dos visitantes”, destacou o Gerente de Propriedades.
Segurança digital e controle de dados
Uma preocupação também colocada em pauta na gestão dos serviços foi com relação à segurança da informação. Devido a necessidade de atualização dos servidores internos, foi desenvolvido um trabalho de backup de arquivos, firewall, atualização de antivírus, compra de servidores novos, entre outros projetos que visaram a máxima qualidade dos ativos de tecnologia e maior confidencialidade, integridade e disponibilidade dos dados.
Uma próxima etapa do projeto, esclareceu Gianlucca, visa alcançar a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados. Para isso, a Cushman & Wakefield vem realizando desde o ano passado palestras para os locatários sobre a nova lei, além do contato com uma consultoria para apontar quais as necessidades para um plano de ação mais adequado.
Consciência ambiental
Por fim, dentre os inúmeros serviços que fazem do e-business Park uma referência na cidade de São Paulo, os projetos de gestão sustentável ganham visibilidade por reduzir o desperdício e ajudar na preservação do meio ambiente. São eles:
• Coleta seletiva. Desenvolvida desde 2015 em parceria com a Cooperativa Yougreen, faz o diagnóstico, a conscientização, a triagem e a coleta seletiva de mais de 30 tipos de materiais, que são separados no complexo e enviados para a destinação adequada.
Processo similar ao da coleta, também acontece com o resíduo do jardim que não é descartado no lixo comum. Ele é direcionado para a central de compostagem, que tem o objetivo de produzir adubo, tudo feito em colaboração com os locatários e terceiros, que participam do processo e ajudam no aumento do desvio de aterro.
“Nós distribuímos por todo o complexo lixeiras e contêineres educativos que incentivam a separação entre lixo reciclável e lixo orgânico, e temos uma máquina compactadora para os resíduos que saem dos restaurantes. Isso tudo, com o intuito de produzir cada vez menos resíduos”, destacou Gianlucca.
• Aproveitamento de água de chuva. Há galerias para captação da água de chuva, em que caminhões pipa utilizam essa água para a rega dos jardins e toda lavagem de áreas comuns.
• Todos os sistemas de iluminação em LED foram atualizados nas áreas comuns, como o retrofit da iluminação dos estacionamentos, passeios e caminhos que são iluminados com películas de LED. Além disso, existe o uso de sensores de presença, visando o baixo consumo de energia com um impacto ambiental reduzido.
• Frota de veículos elétricos e a álcool.
• Praça sustentável, chamada de “Espaço Central”, construída com o que há de mais moderno e inovador no mercado, procurando atender às normas de sustentabilidade em construções. Com pisos em tonalidades claras que evitam o aumento da temperatura do ambiente durante o dia e iluminação com lâmpadas LED, que mantêm o conceito de sustentabilidade durante a noite.
• Sistemas de automação, elevadores inteligentes e escadas rolantes sensorizadas contribuem para a economia de energia.
• Bicicletários próximos às portarias.
• Subestação de energia que garante energia com menor custo, sem interrupções, interface para diagnóstico e interpretação dos resultados, e maior flexibilidade na disponibilidade de energia elétrica para a planta.