PARTICIPE DA EDIÇÃO HISTÓRICA DO CONGRESSO INFRAFM
 

Soluções para Cidades Inteligentes devem gerar 1,5 tri de dólares em 2020

Saiba quais são os segmentos onde estão as principais oportunidades na América Latina

O setor público costuma ser mais moroso do que as empresas privadas na adoção de novas tecnologias, mas diante do impacto positivo que elas geram em pontos como produtividade, eficiência e relevância na vida dos cidadãos, isso está mudando. Com o objetivo de avaliar os desafios enfrentados pelas administrações públicas frente à Transformação Digital e de mostrar como elas podem se fortalecer durante esse processo, a Avaya encomendou o White Paper "Cidades e Administrações Inteligentes: A Transformação Digital na área do Governo", realizado pela empresa de pesquisa Frost & Sullivan.

Um dos principais pontos de interseção entre o setor público e a tecnologia são as Cidades Inteligentes. A ideia é que soluções automatizadas resolvam muitos dos problemas enfrentados pelos cidadãos diariamente em serviços públicos como saúde, meio ambiente, segurança, alimentação e transportes. Com o aumento da eficiência em diversos processos, o benefício é imediato e, por isso, os governos precisam estar atentos a esse conceito.  

Um exemplo concreto é o caso do Brasil. Em 2016, o setor público investiu um total de 980,20 milhões de dólares em telecomunicações e TI. "A Frost & Sullivan define como Cidades Inteligentes aquelas que estiverem construídas com base em soluções e tecnologias que levam inteligência a no mínimo cinco de oito setores: administração e educação; energia; edifícios; mobilidade; infraestrutura; tecnologia; saúde; e cidadãos", afirma Juan Gonzalez, Diretor de Pesquisa de Transformação Digital.

Dessa forma, os governos buscam obter benefícios concretos a partir da implementação das Cidades Inteligentes:

●     Ter mais visibilidade sobre todos os processos da cidade para desenvolver serviços mais eficientes, e Identificar das expectativas dos cidadãos para com o governo;

●     Obter assistência para minimizar imprevisibilidades geradas por turbulências econômicas, desastres naturais ou epidemias;

●     Criar uma plataforma que impulsione o crescimento econômico sustentável e a inovação para atrair investimentos externos e talento humano;

●      Garantir um ambiente seguro e estável para os cidadãos e as organizações;

●     Criar uma plataforma que promova a inclusão e a melhoria da interação cidadã com os serviços da cidade e com o governo;

●     Reduzir o gasto público e proporcionar um modelo adequado de funcionamento e financiamento da cidade.

De acordo com pesquisas recentes da Frost & Sullivan, globalmente, o mercado de soluções para Cidades Inteligentes chegará a uma receita de 1,5 trilhão de dólares em 2020.                     

Os Progressos na América Latina

Na América Latina, o desenvolvimento das Cidades Inteligentes ainda está em crescimento, mas progressos concretos já podem ser observados em várias das principais cidades da região, tais como Rio de Janeiro (Brasil), Buenos Aires (Argentina), Bogotá (Colômbia) e a Cidade do México. Os segmentos onde se encontram as principais oportunidades para os governos da região são: 1) Administração e educação; 2) Mobilidade; 3) Segurança; 4) Infraestrutura; 5) Energia; e 6) Saúde.

Ao referir-se ao cidadão como consumidor, melhorar a eficiência e eficácia na prestação de serviços se transforma em uma meta fundamental em todo o setor público, e conhecer a fundo suas necessidades requer o fortalecimento dos canais de comunicação entre o governo e os cidadãos. Nesse sentido, começa a surgir uma nova classe de cidadãos, que almeja ser comprometida, proativa e demanda mais participação sobre como são definidos os serviços e as políticas de uma cidade.

Diante desse cenário, é possível concluir:

1.     O setor de administração pública baseia sua gestão nas interações e trocas entre os cidadãos e no aumento da sua satisfação. Ao mesmo tempo, e de forma transversal, as crescentes restrições orçamentárias obrigam as administrações a fazerem mais com menos, melhorando a eficiência em cada um dos processos e serviços. Diante desses desafios, os governos podem apoiar-se na Transformação Digital para superá-los, ou manter suas ferramentas atuais e ver seus esforços serem em vão.

2.     A tecnologia assume um papel primordial - e assim será cada vez mais - de fornecer interações mais satisfatórias e fortalecer os serviços públicos por meio de soluções inteligentes. A implementação de plataformas tecnológicas na gestão pública pode: aumentar a produtividade e satisfação dos funcionários; aumentar a eficiência e efetividade de processos; fortalecer o relacionamento com o cidadão; oferecer soluções inteligentes para problemas estruturais e, ao mesmo tempo, gerar uma economia de custos sempre desejada pelas administrações. No entanto, o uso dessas ferramentas traz consigo seus próprios desafios, entre os quais se destaca a segurança da informação.

3.     Os governos lidam com uma quantidade de informação de seus cidadãos que é muito sensível e valiosa para cibercriminosos, sendo foco de uma crescente quantidade de ataques em todo o mundo. Por esse motivo, os governos que queiram iniciar o caminho da transformação digital, devem procurar um parceiro estratégico com experiência comprovada e suficiente no mercado e que possa oferecer-lhes uma proposta que abranja plataformas de Cidades Inteligentes, soluções verticais, serviços de colaboração e produtividade, mobilidade e segurança cibernética. Somente assim, as agências de governo poderão continuar sendo relevantes para os seus cidadãos, protegendo suas informações e mantendo-se seguras.

Envie os nossos conteúdos por e-mail. Utilize o formulário abaixo e compartilhe os link deste conteúdo com outros profissionais. Aproveite e escreve uma mensagem bacana.

Faça uma busca


Afinal, onde estamos quando o assunto é workplace?

Mais lidas da semana

Workplace

Tem pingue-pongue, mas cadê o Wi-Fi?

A experiência do usuário é a nova rainha do escritório

Mercado

Minimercados autônomos ganham espaço no corporativo e oferecem vantagens para FM

A implantação dos minimercados não exige investimento por parte da empresa

Mercado

JF 300 traz arquitetura contemporânea, eficiência e bem-estar no coração do Itaim Bibi

Quando o terreno desafia, a arquitetura responde e entrega beleza e inteligência em cada metro quadrado

Carreira

Como pertencer ao presente e comandar sua história, afinal já somos tudo o que precisamos ser

Grupo de Mulheres de Facilities & Real Estate celebra o mês da Mulher com encontro inspirador e histórias de transformação

Sugestões da Redação

Revista InfraFM

Fórum Econômico Mundial 2025

As discussões do encontro trazem sete lições e ações necessárias para Facilities Management com foco em inovação, sustentabilidade e digitalização

Revista InfraFM

Gestão com ESG

O modelo da Sempre Engenharia, que garante resultados, incorpora governança, inovação e sustentabilidade

Revista InfraFM

Os 10 erros cruciais em IA que você precisa evitar

Como tirar maior proveito dessa tecnologia revolucionária?

Revista InfraFM

Facilities nas aldeias

Iniciativa da W-Energy transforma a vida de aldeias indígenas

Operações

Monitoramento em tempo real otimiza produção em 18% na Visteon Amazonas

Ricardo Tanko Vasconcellos, Quality Manager da multinacional, fala sobre importância da sinergia entre áreas para um processo contínuo de melhorias.

Operações

Retrofit gera mais de R$3 milhões de economia para operação de shopping

Gerente de operações do Shopping Praça da Moça e coordenador de Operações do Grupo AD falam sobre desafios e resultados das implementações.

 
Dúvidas sobre os EVENTOS?
Fale com a nossa equipe pelo WhatsAPP