Região da Faria Lima lidera locações imobiliárias de alto padrão em São Paulo
A região da Faria Lima, na capital, foi a que apresentou a maior quantidade de metros quadrados locados quando falamos de escritórios de alto padrão no segundo trimestre de 2018. Mesmo diante das incertezas política e econômica do país, de acordo com os dados medidos trimestralmente pela Colliers International Brasil, a absorção bruta da região se aproximou de 12,3 mil m² entre os meses de abril, maio e junho.
Em relação à absorção líquida, a região também lidera as estatísticas. O saldo foi de 9,25 mil m² na Faria Lima, seguido pela JK com 4 mil m² e pela Berrini que apresentou 3,48 mil m² de absorção líquida neste segundo trimestre de 2018.
O preço pedido segue a tendência do período anterior e apresentou leve queda passando de R$ 86 m²/mês no primeiro trimestre para R$ 84 m²/mês no cenário atual. As regiões Faria Lima (R$ 134 m²/mês), Vila Olímpia (R$ 116 m²/mês), JK (R$ 114 m²/mês) e Itaim Bibi (R$ 110,00 m²/mês) detêm os valores mais altos da cidade, enquanto os preços mais acessíveis estão na Marginal Pinheiros (R$ 55 m²/mês), Santo Amaro (R$ 55 m²/mês) e na Chácara Santo Antônio (R$ 66 m²/mês).
A taxa de vacância nos escritórios paulistanos de alto padrão não apresentou variação em relação aos dois últimos trimestres e permaneceu estável em 21%. As taxas mais baixas estão no Itaim Bibi (3%), JK (7%) e na Paulista (8%). Já os maiores índices são encontrados em Chácara Santo Antônio (59%), Santo Amaro (58%) e Marginal Pinheiros (30%). A pesquisa realizada pela Colliers abrange as regiões Barra Funda, Berrini, Chácara Santo Antônio, Chucri Zaidan, Faria Lima, Itaim Bibi, Juscelino Kubistschek, Marginal Pinheiros, Paulista, Pinheiros, Santo Amaro e Vila Olímpia.
Classe B. Nos imóveis de classe B da cidade de São Paulo, a taxa de vacância também segue estável em relação ao primeiro trimestre de 2018. O índice continua em 22% na medição dos meses de abril, maio e junho. Já a absorção líquida no segundo trimestre foi de 21,2 mil m², número 68,9% superior ao registrado no primeiro trimestre, 12,5 mil m². Em relação aos preços médios pedidos de locação, o valor fechou o período em R$ 73 m²/mês, praticamente estável em relação aos meses de janeiro, fevereiro e março de 2018, quando o preço registrado foi R$ 72 m²/mês.
Pelo 5º trimestre consecutivo, mercado de escritórios do Rio de Janeiro apresenta absorção líquida positiva
As notícias também são boas para o mercado de escritórios de alto padrão do Rio de Janeiro, que fechou o segundo trimestre de 2018 com absorção líquida de 4,8 mil m². Essa é a quinta vez consecutiva que a absorção líquida tem saldo positivo no período medido de três meses pela Colliers International Brasil. As regiões do Porto e da Orla correspondem a 72% de toda a absorção bruta registrada em abril, maio e junho deste ano.
No Porto foi registrado o maior número de locações no trimestre. Foram 3,3 mil m² na região, seguida pela Orla, com 1,6 mil m² locados, e a Cidade Nova, com 1,1 mil m².
"Diante dos momentos econômico e político brasileiros, essa absorção líquida positiva no Rio de Janeiro deve ser vista com otimismo. O primeiro trimestre foi beneficiado pelas movimentações na área de coworking e os últimos três meses por transações imobiliárias no setor de seguros, principalmente na região do Porto", analisa Marcia Fonseca, diretora da Colliers Rio.
O segundo trimestre de 2018 também segue a tendência de queda nos preços médios pedidos para locação, que ficaram em R$ 102 m²/mês ante R$ 103 m²/mês no período anterior. Os preços mais altos da cidade continuam na Zona Sul (R$ 260 m²/mês), seguida pelo Centro (R$ 114,00) e a Orla (R$ 103 m²/mês). As regiões da Barra da Tijuca (R$ 82,00) e da Cidade Nova (R$ 85,00 m²/mês) praticam os preços mais acessíveis do Rio de Janeiro.
O inventário total da cidade é de 1,67 milhão m², sendo que não houve novas entregas no primeiro semestre do ano. Com isso, a taxa de vacância fechou o período estável, em 36%.
Classe B. Em relação aos imóveis de classe B, a absorção líquida no segundo trimestre de 2018 também foi positiva, 4,6 mil m², e a taxa de vacância caiu de 34% para 33%. Os preços médios pedidos para locação apresentaram queda, passando de R$ 80 m²/mês para R$ 75 m²/mês. O inventário do Rio de Janeiro para os imóveis de classe B é de 976,7 mil m².