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Presença consolidada no mercado de Facilities

Há quatro anos no Brasil, empresa tem transações que ultrapassaram R$ 1 bilhão em dezembro de 2017

No início de 2014 a engenheira civil Marina Cury interrompeu uma carreira de sucesso na diretoria de uma consultoria imobiliária global para ser sócia e presidente, no Brasil, da empresa concorrente anglo-americana Newmark Grubb. Quatro anos depois, a Newmark Brasil exibe números que a consolidam entre os players do mercado de escritórios de alto padrão e galpões, com transações superiores a R$ 1 bilhão concluídas no País até o mês de dezembro de 2017.

Marina Cury, sócia e presidente da Newmark Brasil

Na área de Gerenciamento de Propriedades e Facilities, liderada há cerca de três anos pelo executivo Marcos Degolação, com sólida carreira e passagem por grandes empresas do setor, a Newmark Brasil também escreve uma história de sucesso. Seu portfólio já conta com clientes de peso como as empresas Barzel, Digital House, Dow Chemical e HIG Capital, entre outros.

De acordo com o executivo, os planos na área de facilities miram um portfólio da ordem de 1 milhão de m² nos próximos cinco anos. Para chegar a esse resultado, ressalta Degolação, a empresa investiu na formação de uma equipe altamente especializada, "apta a gerir todos os tipos de propriedades, incluindo escritórios corporativos, indústrias e empresas de varejo, condomínios corporativos e de logística e empreendimentos de uso misto". "Trabalhamos hoje em estreita parceria com proprietários e investidores. Desenvolvemos estratégias que têm mantido altos volumes de ocupação e ao mesmo tempo reduzido custos operacionais", diz o diretor.

Marcos Degolação, diretor de Propriedades e Facilities da Newmark Brasil

Segundo Degolação, uma das conquistas recentes do portfólio de Gerenciamento de Propriedades da Newmark Brasil foi a escola de alta tecnologia Digital House, com origem na Argentina. Na opinião do executivo, o case que marca o início da relação entre as duas empresas dá a medida da alta qualificação da equipe da Newmark Brasil.

"O cronograma previa que após a locação do edifício a escola iniciaria operações em no máximo três meses. A Newmark concluiu dentro desse prazo os processos mais importantes para a Digital House começar a funcionar, como as operações de alimentação e cafeteria, estacionamento, segurança patrimonial, manutenção predial, limpeza e jardinagem. Tivemos pouquíssimo tempo para entender a cultura da escola e seu modelo operacional, mesmo assim fizemos a operação acontecer", afirma Marcos Degolação.

Coube ainda à Newmark Brasil representar a Digital House no processo de escolha do prédio monousuário da Vila Olímpia, com 4,5 mil m², onde agora está instalada a primeira unidade da escola de alta tecnologia fora da Argentina. "A localização e a estrutura do imóvel atenderam todas as exigências apontadas pela Digital House", resume Eduardo Cardinali, executivo da Newmark responsável pela negociação do contrato de locação.

Eduardo Cardinali, executivo responsável pela negociação do contrato de locação da Newmark Brasil

A Newmark Brasil foi também a empresa escolhida pelo fundo de investimentos HIG Capital para gerir o edifício de escritórios Urbanity Corporate, na região da Marginal Pinheiros. O empreendimento foi concluído em dezembro de 2017 e tem 25 mil metros quadrados construídos. "A taxa de vacância tem sido desafiadora nos últimos anos. Diante desse cenário, contamos com a experiência da Newmark na gestão de custos de facilities. A Newmark tem nos ajudado ainda na administração de conflitos de uso do espaço compartilhado", ressalta o diretor do HIG Capital, Daniel Nader.

O proprietário e síndico do condomínio Olivetti - também do portfólio da Newmark Brasil, formado por escritórios de alto padrão -, Daniel Genga, vê a atuação da empresa como inovadora por ter no foco a gestão integrada da propriedade. Segundo ele, essa visão estratégica aumenta a atratividade do empreendimento e reduz a vacância. "A Newmark venceu uma série de desafios no Olivetti, abrangendo desde equipamentos até a contratação de pessoal, sem que houvesse impacto no fluxo de caixa", resume.

Números robustos

Com foco nas áreas de locação, compra e venda de imóveis, gerenciamento de facilities, projetos e propriedades; gerenciamento de obras, consultoria para investimentos e avaliação, inteligência de mercado e representação de ocupantes, a Newmark Brasil transacionou 15,5 mil metros quadrados em espaços comerciais no final de 2014, menos de um ano após iniciar atividades no Brasil. Esse número saltou para 234 mil² em dezembro de 2017 (+1500%).

Em faturamento, a companhia obteve crescimento de 1035% entre 2014 e 2015. Nos meses de dezembro de 2016 e 2017, as receitas aumentaram 122% e 46%, respectivamente. "Foi um desempenho acima da média, considerando que navegamos nas águas da crise desde a abertura da empresa. Não crescemos mais por conta da forte retração dos negócios imobiliários", assinala Marina Cury.

Ela atribui o resultado acumulado de 2014 a 2017, principalmente, à agilidade e à capacitação da Newmark Brasil para auxiliar clientes na readequação de espaços, uma demanda inevitável do mercado imobiliário diante de ciclos recessivos. "Trabalhamos fortemente na migração de locatários para imóveis de melhor qualidade ou de padrão intermediário, e também estruturamos operações para adequar o portfólio de imóveis de investidores na crise", resume a executiva.

Sediada em Nova York (EUA), a Newmark Grubb foi fundada no Reino Unido em 1929. Hoje, se posiciona entre as quatro maiores consultorias de imóveis comerciais e industriais do mundo, com 402 escritórios em 55 países e 14.000 profissionais. Parte do Grupo BGC Partnwea, Inc. (NASDAQ: BCGP), líder mundial em corretagem no mercado financeiro, o grupo movimentou mais de 112 bilhões de dólares em transações imobiliárias em 2016.

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