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Como a Engefy redefine a construção e a operação de Data Centers no Brasil

Da concepção à manutenção preditiva, a empresa entrega infraestrutura crítica com rigor técnico, modularidade e monitoramento inteligente

Por Léa Lobo

Como a Engefy redefine a construção e a operação de data centers no Brasil

Empresa foi premiada na cerimônia do 11º Indicados InfraFM 2025 pela Kantar IBOPE Media, atuando com manutenção dos sistemas críticos, infraestrutura elétrica e redundância com gerenciamento 24x7


​A infraestrutura digital que sustenta o mundo contemporâneo depende de ambientes que simplesmente não podem falhar. É nesse território de alta complexidade, onde redundância é regra e a tolerância a falhas é zero, que a Engefy se consolidou como referência nacional em engenharia para Data Centers e ambientes de missão crítica. À frente da empresa está o CEO Rodrigo Tibério, engenheiro eletricista e mecânico, com mais de 20 anos de experiência em projetos de energia, climatização de precisão, automação, segurança, monitoramento e telecom. Com certificações como ATD, CDCS, CDCP, CCNP e ITIL, ele traz uma visão profundamente técnica e ao mesmo tempo prática sobre os desafios de projetar, construir e operar estruturas que precisam funcionar 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem interrupções.

Criada em 2019, a Engefy nasceu de uma lacuna clara no mercado, pois existem poucas empresas brasileiras capazes de entregar Data Centers de ponta a ponta, com domínio multidisciplinar que vai do projeto à construção, da operação à manutenção preventiva, corretiva e preditiva. Segundo Rodrigo, isso acontece porque trabalhar com infraestrutura crítica exige um conjunto de competências raro. Não se trata de engenharia convencional. É preciso lidar com climatização de precisão (muito diferente do ar-condicionado tradicional), com energia redundante em caminhos totalmente independentes, com UPS de alta capacidade, geradores, sistemas de automação e monitoramento, e seguir normas internacionais rigidíssimas. Cada centímetro da obra importa: da altura do pé-direito à rota da fibra óptica, da posição dos dutos ao sistema de umidificação, que não pode estar próximo de racks com equipamentos que valem milhões. Nesse contexto, a ausência de profissionais especializados se tornou um dos grandes gargalos do setor.

A Engefy opera com equipes próprias distribuídas em várias regiões do país, além de um programa contínuo de formação de técnicos. Como explica Rodrigo, não existe o “técnico genérico de Data Center”. Cada disciplina é uma especialidade, que passa por climatização avançada, elétrica, automação, detecção e combate a incêndio. Montar times multidisciplinares é caro e demorado, e é por isso que a empresa mantém profissionais em treinamento constante enquanto se prepara para absorver novos contratos. A falta de mão de obra qualificada anda lado a lado com outro desafio, que é o de manter peças críticas em estoque. Com muitos fabricantes descontinuando modelos antigos, a reposição imediata se torna vital para cumprir SLAs que não admitem horas de indisponibilidade. “Quem tem um, não tem nenhum”, brinca Rodrigo, reforçando que redundância é regra absoluta nesse mercado.

Um dos diferenciais mais avançados da Engefy é o NOC — Network Operations Center — que funciona 24×7 monitorando ambientes em todo o Brasil. Ali, a equipe acompanha temperatura, umidade, energia, UPS, geradores, alarmes e variáveis operacionais que precisam permanecer estáveis o tempo inteiro. A empresa foi uma das pioneiras na adoção de inteligência artificial para correlação de eventos, permitindo identificar degradação de componentes, falhas repetitivas e sinais precoces de fim de vida útil. A IA analisa padrões, aponta anomalias e antecipa problemas antes que eles se tornem incidentes. Mas, como reforça Rodrigo, “a IA indica o caminho, mas alguém precisa ir lá e fazer”. A tecnologia otimiza processos, reduz riscos, mas não substitui o trabalho humano qualificado, especialmente quando uma falha pode comprometer toda a operação de um banco, indústria ou instituição crítica.

A atuação da Engefy não se limita aos grandes Data Centers tradicionais. A empresa projeta e entrega micro data centers completos, salas seguras com proteção contra fogo, água e arrombamentos, retrofits de plantas legadas e soluções modulares pré-fabricadas, os famosos “containers”, que chegam prontos para operar em ambientes remotos ou expansões emergenciais.

A modularidade, aliás, consolidou-se como uma das principais tendências do setor. Hoje, organizações buscam flexibilidade para iniciar com estruturas menores e expandir de forma rápida e eficiente, sem a necessidade de antecipar obras de grande porte que podem nunca ser plenamente ocupadas.

Nesse contexto, a rapidez na implantação torna-se decisiva, e os módulos transportáveis permitem que novas capacidades de TI sejam disponibilizadas em prazos reduzidos, acompanhando o crescimento da operação com agilidade e previsibilidade.

Se o espaço já não é mais o principal parâmetro, a densidade energética passou a ser protagonista. Com a evolução da computação e a chegada da inteligência artificial generativa, a mesma área física abriga muito mais processamento e, portanto, muito mais calor. O Data Center do futuro será menor, porém infinitamente mais exigente em energia e climatização. Isso pressiona projetos civis, sistemas de refrigeração, cargas estruturais e soluções de redundância.

As exigências de confiabilidade também se tornam mais rigorosas. No Brasil, o Tier III segue como o padrão mais adotado, por oferecer operações estáveis e permitir manutenções sem interrupções. Já o Tier IV é raro e significativamente mais caro. Esse último nível de disponibilidade , muitas vezes representado pelo “último 9”, exige estruturas totalmente separadas e independentes, o que aumenta de forma expressiva a complexidade e o custo da obra.

Cada projeto é único. Mesmo duas empresas com prédios idênticos terão Data Centers completamente diferentes porque origens de energia, rotas de fibra, cargas térmicas e necessidades de expansão nunca são iguais.

Essa personalização é o que diferencia um projeto robusto de uma solução que se torna obsoleta em poucos anos. A Engefy trabalha justamente nessa interseção entre engenharia, operação e visão de futuro, orientando clientes sobre escolhas que impactam a vida útil do ambiente, o consumo energético e a continuidade operacional.

Apesar do CNPJ jovem, a Engefy carrega uma experiência madura e rara no mercado brasileiro. Rodrigo reforça que construir um Data Center é apenas o começo; o desafio real está em garantir que ele continue funcionando quando tudo ao redor falha, da rede elétrica ao próprio equipamento. “Nosso trabalho é garantir que o cliente continue operando. Ele só lembra que você existe quando algo dá errado”, afirma. Em um mundo hiperconectado, onde dados movem negócios, segurança, saúde e até decisões críticas de governo, confiabilidade virou a moeda mais valiosa. E é exatamente isso que a Engefy entrega, uma engenharia que constrói mais do que infraestrutura, constrói confiança.


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