NEOWRK
 

Desafio ESG: O que as empresas fazem com o Lixo Eletrônico?

Computadores antigos, smartphones e outros aparelhos viram relíquia no almoxarifado, mas representam um risco à cibersegurança e ao meio ambiente

Para se adequar às novas diretrizes de sustentabilidade, muitas empresas substituem equipamentos antigos por modelos mais novos e econômicos. No entanto, o que fazer com os antigos equipamentos de ar-condicionado, computadores e outros aparelhos? De acordo com a cooperativa de resíduos eletrônicos, Coopermiti, grande parte dos grupos empresariais ainda preferem armazenar o lixo eletrônico nos almoxarifados por falta de uma cultura de descarte regular de peças e dos dados armazenados.

"O almoxarifado de algumas empresas é um verdadeiro museu com computadores, monitores, smartphones corporativos e uma infinidade de fios. Do ponto de vista ambiental, este tipo de resíduo não pode ser jogado no lixo comum, mas ainda há uma questão de cibersegurança: os aparelhos podem guardar dados sensíveis. O problema é que armazená-los dentro da própria empresa não é mais seguro nem para o sigilo das informações e nem para o meio ambiente", explica Alex Pereira, presidente da Coopermiti.

O que fazer com o lixo eletrônico nas empresas?

O destino mais seguro para estes componentes é a reciclagem. Na capital paulista, a Coopermiti, é uma das pioneiras no serviço e possui parceria com a Prefeitura de São Paulo para receber e oferecer a destinação correta deste tipo de resíduo. Todavia, mesmo com o crescimento de uma cultura ESG nas empresas, a cooperativa trabalha com apenas 30% da capacidade de reciclagem.

De acordo com a Lei n°12.305, ao realizar a troca de certos produtos, é obrigatório manter documentos que comprovem a efetiva destinação ou reciclagem. A Coopermiti oferece a emissão de Laudo Técnico de Manufatura Reversa e Gestão dos Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos com rastreabilidade e a ação ainda pode se reverter em Índices Sociais e Ambientais para a empresa - com ações de apoio ao projeto socioambiental da Coopermiti.

Cibersegurança do lixo eletrônico

 A cooperativa ainda garante a segurança dos dados que possam estar armazenados nos aparelhos. A Coopermiti oferece o serviço de destruição segura de dados com ou sem laudo. Para cada descarte de pessoa jurídica emitem o Termo de Responsabilidade e para alguns itens oferece o serviço de destruição segura de dados com emissão do laudo.

"O principal desafio é implementar uma cultura de sustentabilidade dentro das empresas de ponta a ponta, desde a compra de equipamentos até o descarte. A reciclagem de lixo eletrônico é importante para o meio ambiente, mas não precisa ser um obstáculo para os negócios, pelo contrário, uma política ESG eficiente, beneficia a comunidade e fortalece a marca", conclui.

Foto: Divulgação



Veja também

Conteúdos que gostaríamos de sugerir para a sua leitura.
O prédio que virou  cartão-postal

[Real Estate] Edifício B32 na Avenida Faria Lima, feito por um dos nomes históricos da construção, manda zero lixo para aterro, compra apenas 10% da água consumida e economiza 25% de energia

Envie os nossos conteúdos por e-mail. Utilize o formulário abaixo e compartilhe os link deste conteúdo com outros profissionais. Aproveite e escreve uma mensagem bacana.

Faça uma busca


TEMON

Mais lidas da semana

Operações

Como transformar ciência em confiança para Facilities

Tecnologia, laudos, relatórios e método exclusivo: conheça a tecnologia e solução em higienização de superfícies têxteis que faz da MilliCare a parceira estratégica para líderes em Facilities

Carreira

Tecnologia, humanização e estratégia

Como Sonia Keiko está transformando o modelo de manutenção predial no Brasil

Carreira

Será que falta só mão de obra? Ou será que falta gente que cuida de gente?

Uma gestão que vai muito além da manutenção, ela começa com empatia e respeito a equipe dos bastidores

Mercado

Temon Serviços aposta em IA e bônus por assiduidade para engajar colaboradores

Líder na manutenção dos maiores edifícios comerciais do país, empresa amplia investimento em Recursos Humanos e se alinha às transformações do setor

Sugestões da Redação

Revista InfraFM

Pessoas, espaços e dados: nova rotina na gestão de Facilities da Roche

Da horta colaborativa ao projeto K6, inovação e propósito movem a área de operações

Revista InfraFM

20º Congresso e 12ª Expo InfraFM 2025

A 12ª Expo e o 20º Congresso InfraFM consolidam o posto de maior encontro do setor na América Latina. Três dias de evento, 165 palestras pulsando inovação e conteúdo estratégico, 136 expositores e 5 patrocinadores.

Revista InfraFM

11º Prêmio Indicados InfraFM 2025

O reconhecimento que move e inspira o setor do Facility, Property & Workplace Management

Revista InfraFM

Expo InfraFM 2025 é onde o futuro da gestão acontece

O Expo Center Norte foi palco da maior reunião de soluções, ideias e conexões para o setor de Facility, Property e Workplace Management da América Latina. A 12ª Expo InfraFM reuniu 136 expositores que mostraram, na prática, como tecnologia, sustentabilidade e inteligência de dados estão redesenhando

Revista InfraFM

Por que o esg da Globo deveria estar no seu radar?

O Relatório ESG 2024 da Globo destaca avanços na agenda ambiental da empresa.

Revista InfraFM

Infraestrutura sob controle e os bastidores do Facility Management na cart

Por dentro da operação que garante eficiência, segurança e sustentabilidade em mais de 400 km de rodovias

 
Dúvidas sobre os EVENTOS?
Fale com a nossa equipe pelo WhatsAPP