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Inserir sustentabilidade no dia a dia da gestão dos imóveis corporativos reduz custos e atrai locatários

Especialistas da JLL apontam benefícios de uma estratégia ESG e como implementá-la nos empreendimentos

Os planos para mitigação das mudanças climáticas vão passar a fazer parte da realidade das empresas do ramo imobiliário, e também de outros setores da economia, por conta da exigência do Decreto Federal 11.075, de 19 de maio de 2022. Conectada às melhores práticas do mercado, a JLL compartilha um pouco da sua expertise nesse setor no podcast "ESG com Luciana Arouca".

A JLL já assumiu seu compromisso: zerar as emissões de carbono de suas operações globais até 2040. As ações já estão em curso para o atingimento dessa meta e a sustentabilidade faz parte do dia a dia do negócio. No segundo episódio do podcast, a diretora de Sustentabilidade da JLL conversou com Fábio Martins, diretor de Gerenciamento de Propriedades da JLL, sobre as vantagens de se inserir a sustentabilidade na gestão dos empreendimentos corporativos. Uma delas é a economia de recursos como água e energia, que reduzem custos e tornam o edifício mais competitivo na atração de locatários.

"Nós temos o olhar treinado para identificar oportunidades de renovação de equipamentos e processos para aumentar a eficiência operacional", diz o executivo.

Martins afirma que proprietários, investidores e locatários buscam cada vez empreendimentos preocupados com as questões envolvendo ESG e a mitigação de impactos, não só do ponto de vista ambiental, com coleta seletiva de lixo, energia verde, reúso de água, mas também sob o aspecto social e a relação com o entorno. 

"É uma preocupação real da cadeia, de pensar o que vai ser melhor para o futuro e, a partir daí, traçar um plano de melhorias. Temos bons cases, muitos edifícios buscando certificação. É uma reflexão que todas as pessoas deveriam fazer: como eu quero deixar o mundo no futuro?", destaca o diretor de Gerenciamento de Propriedades.

Economia circular é tendência em alta

Luciana pontua que, muitas das iniciativas que hoje acontecem de forma voluntária nos empreendimentos vão passar a ser obrigatórias com o avanço de questões regulatórias, a exemplo do Decreto Federal 11.075. Assim, tendências como a economia circular devem se consolidar. 

"A economia circular é o futuro. Não temos como jogar nada fora, não existe fora. É necessário devolver o resíduo em forma de produto para a economia. Isso contribui para geração de emprego e renda, que compõem de forma relevante esse pilar do S de ESG", diz a executiva da JLL.

Um desafio, porém, é encontrar bons parceiros nessa cadeia, segundo Martins. "Buscamos soluções para a transformação de resíduos. Fazemos coleta de itens específicos, como lâmpadas, eletrônicos, óleo de cozinha, bitucas de cigarro, com resultados importantes, mas ainda é muito concentrado no eixo Rio-São Paulo. Vários clientes buscam, por exemplo, ter relatórios de resíduos com especificação do que descartam, e a gente já faz e é disponibilizado nos contratos, mas há dificuldade em encontrar novas parcerias", finaliza. 

Ouça o podcast aqui.

Fotos: Divulgação



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