E-Business Park é um complexo empresarial localizado no centro expandido de São Paulo, dentro das marginais, na Rua Werner Von Siemens. Com 160 mil m² de área em condomínio fechado, bosque e área verde com mais de 2.000 árvores, espaço de eventos e convenções, praça de alimentação com mais de 10 opções de restaurantes, praça de serviços com bancos, farmácia, revistaria, lotérica e lojas diversas, portaria 24h, dentre outras facilidades, o complexo prima por respeito, segurança e tecnologia.
A gerenciadora de propriedades responsável no complexo é a Cushman & Wakefield (NYSE: CWK), que é uma líder global em serviços imobiliários corporativos, que é uma das maiores empresas do setor no mundo, com aproximadamente 5.000 funcionários com escritórios em 60 países. Em 2021, seu faturamento foi de US$9,4 bilhões proveniente de suas principais linhas de serviços como gerenciamento de propriedades, facilities services, gestão de projetos, locações, capital markets, avaliação imobiliária e outros serviços.
E para cuidar deste complexo a Cushman & Wakefield destacou Gianlucca Piva, que é mestre em Engenharia Mecânica pela Université Pierre et Marie Curie e MBA pelo IBMEC. Iniciou na Cushman & Wakefield em 2018 e atualmente responsável pela liderança da operação do E-Business Park. Dentre suas atividades, estão o direcionamento das supervisões técnica e administrativa financeira, e o atendimento a diferentes públicos (locatários, clientes e fornecedores). Um diferencial na posição é aportar valor aos serviços entregues diariamente através de soluções inovadoras e de eficiência.
Anteriormente a Cushman & Wakefield, Gianlucca Piva trabalhou na Vivante e Dalkia Brasil como Gerente de Operações, onde começou como Trainee. Ao longo dos anos, foi responsável por administrar diversos tipos de empreendimentos, desde prédios comerciais a shopping centers, Bancos e escola.
Contribuiu ainda para a atualização de ativos de clientes (projetos de retrofit), otimização das operações (eficiência energética e foco na adoção de tecnologias disruptivas) e identificação de oportunidades de negócios. Antes, trabalhou no desenvolvimento de soluções de engenharia para aeronaves de pequeno porte e para pontos de solda automotivos, em parceria com a Escola de Engenharia de São Carlos – USP, École Normale Supérieure e Renault. Acompanhe agora nossa conversa com o Gerente Operacional:
Como está estruturado o gerenciamento do E-Business Park?
A gestão do E-Business Park conta com a administração Cushman&Wakefield para áreas comuns desde 2008. Somos uma equipe de consultores formada por corpos técnico e administrativo-financeiro. O relacionamento com locatários, o gerenciamento de contratos terceirizados, a manutenção de sistemas críticos como por exemplo o fornecimento de água, energia elétrica, ar-condicionado, elevadores, combate a incêndio, entre outros, também estão sob a nossa responsabilidade.
Quais são os seus maiores desafios na gestão, considerando o tamanho do complexo e a sua quantidade de inquilinos/usuários?
O E-Business Park é um empreendimento completo com mais de 160.000 m2 de área de terreno e mais de 55 empresas locatárias, média de 7.000 usuários por dia, além de outros números que se assemelham aos de uma pequena cidade. Da presença marcante da natureza com mais 30.000 m² de áreas verdes e mais de 2.000 árvores, incluindo frutíferas, passando por elevadores que geram energia elétrica, e até drone que realiza ronda perimetral de monitoramento e segurança patrimonial. Portanto existem desafios em diversas áreas, como técnica e administrativa e, por consequência, exigem rotinas exemplares. E que garantem a perenidade do complexo, além de assegurar o cuidado com o meio ambiente, com o social e com a governança.
E sobre os projetos futuros para manter o valor da propriedade e atender as demandas dos usuários?
O E-Business Park é pioneiro em ações como o uso de drone para gerenciamento de propriedades, ou ainda a implantação de biodigestor em complexos empresariais multiusuários. E a veia vanguardista deve se manter nos próximos projetos. Os trabalhos continuam, voltados para ESG, valorização da experiência do usuário, e otimização de processos e sistemas com o uso de tecnologia.
Você ganhou um prêmio pela Abrafac com o uso de drones, pode nos contar um pouco sobre esse projeto?
Sim. É um projeto pioneiro e teve como diretriz buscar a menor interferência humana possível na operação do complexo, trazendo a redução de custos e meios de controles mais eficazes. O projeto do uso de drones foi desenvolvido em parceria com a Aeroscan para monitorar o empreendimento, que conta com um drone que faz três rondas por dia, uma ronda em formato de “T”, que sobrevoa as duas principais vias do empreendimento, e duas rondas que monitoram o entorno do complexo, assegurando a segurança em todo o perímetro. As rondas automatizadas com drone permitiram mudar o conceito de segurança no empreendimento. Visto de cima diariamente, conseguimos ter os detalhes do perímetro e identificar riscos antecipadamente. As rotas do drone são pré-definidas por GPS, e as rondas monitoradas por uma central de segurança remota, com armazenamento das imagens em cloud. O próximo passo é o uso da inteligência artificial para detectar automaticamente comportamentos prejudiciais no complexo.
Quem faz o gerenciamento dos drones?
O gerenciamento é feito pela plataforma da própria Aeroscan, cuja solução permite gerenciar múltiplos dispositivos em uma operação automatizada, sem necessidade de controle direto do operador. As ocorrências são salvas na plataforma em tempo real, e a rota dos equipamentos é calculada levando em consideração fatores como altura, e locais para possíveis quedas. Cada vez mais a integração da alta tecnologia está presente em todos os segmentos de atuação de nossas vidas. Dentro do setor de Property Management, isso não é exceção. Em conjunto com o desenvolvimento da inteligência artificial, buscamos aumentar o valor agregado de nossos serviços aos nossos clientes. O drone consegue nos facilitar a avaliação de telhados de galpões logísticos, inspecionar grandes taludes e fachadas de edifícios, além de facilitar a identificação de possíveis pontos de correção.
Legenda:
Gianlucca Piva