Por Luís Felipe Fernandes*
A Inteligência Artificial, ou IA. Na década de 2010 viu avanços na ciência de dados e nas redes neurais que colocaram os sistemas de FM e equipamentos em um novo patamar, para trabalhar em cenários de IA mais poderosos. Como resultado, entramos em uma nova década com uma capacidade crescente de confiar em máquinas, reconhecimento de fala e tradução de idiomas, execução de rotinas, gestão em tempo real, tomadas de decisão, distâncias encurtadas através de vídeo conferências, todas alimentadas por algoritmos que reconhecem padrões dentro de grandes quantidades de dados digitais armazenados na nuvem.
A década de 2020 provavelmente verá cada uma dessas tendências continuar, com novos desenvolvimentos que transformarão ainda mais o uso da tecnologia em nosso mundo de FM.
Isso nos dá a oportunidade de refletir sobre os últimos dez anos e considerar o que a década de 2020 pode trazer, que chamo da Revolução I, do inevitavél, da inovação, da Inteligencia Artificial, do indivíduo, da inclusão, da informação, da inflexão e da iniciativa.
No segmento de FM não é diferente, boa parte dos dados já estão na nuvem, e as empresas precisam se basear nesses dados para prosperar e se manterem competitivas, com a transformação digital. Esse novo momento tem muito mais a ver com a evolução da cultura de pessoas e empresas do que com processos mais ágeis e eficientes. Nos últimos dez anos vimos empresas desaparecem com a evolução da tecnologia. Além disso, o acesso à informação permeou mudanças de qualidade, de gestão e de hábitos. E essa próxima decada não será diferente, porém ainda mais rápida e surpreendente.
Hoje, o epicentro da motivação é a melhor experiência que o serviço ou produto pode oferecer.
Nessa nova década, sentiremos mais acentuadamente as exigências com questões como sustentabilidade; responsabilidade; comunicação personalizada, que reforça a experiência.
Sempre aponto como os modelos empresariais devem ter um reset para adquirir e desenvolver novas tecnologias e formas de gestão com entregas de solução cada vez mais focadas no feedback rápido e na evoluçao constante de soluções. Esse tipo de avanço só conseguimos estando na linha de frente, no campo de batalha, no “chão de fábrica”.
O acesso às informaçoes nos próximos anos será um ponto crucial da compreensão para usufruir das tecnologias com maior impacto, proporciondo assim uma melhor experiência.
Essa semana estava em um cliente e ele me apontou a imaturidade de várias empresas em não dar valor aos dados e nem realizarem um planejamento de serviços, reafirmei a ele, que a vantagem competitiva no mercado de FM e nos demais mercados, será a análise de dados. Esses dados são diamantes de grande riqueza, que aquelas empresas que souberem utilizá-los a seu favor estarão à frente. Não planejar e não coletar dados é um voo cego, o planejado deve ser cumprido, os dados processados e transformados em insights para serem usados em decisões futuras, em busca de experiências eficientes e inesqueciveis.
Verdadeiramente temos que pensar a longo prazo, só saberemos em 2029 se todas esses impactos tecnológicos mudaram nossas vidas. Mas tenho certeza que o Customer Experience (CX) veio para ficar, e a empresa que não pensar dessa forma e investir seu capital em tecnologia e em seus potencias humanos ficará para trás e corre o risco de não existir na próxima virada de década.
O FUTURO JÁ COMEÇOU.
*Luís Felipe Fernandes é Engenheiro Civil, Graduado em Marketing, Auditor e Especialista em Cleaning Industry Management Standart (ISSA). Com mais de 25 anos de experiência na área de Serviços e FM, com passagem em organizações como Camargo Corrêa S.A., Enterpa Engenharia, Grupo VR. Hoje, está a frente da Diretoria Técnica Comercial do Grupo Paineiras.
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