Por Érica Marcondes
A Serasa Experian dá mais um passo importante em seu processo de transformação digital em uma nova casa que traduz todo o caminho percorrido até aqui e como a empresa enxerga o futuro, permitindo uma experiência totalmente imersiva por meio da tecnologia. Com um investimento de R$ 30 milhões, o local se adéqua ao novo modelo de negócios da companhia, muito mais inovador e colaborativo.
Com vista panorâmica, ele está localizado no complexo Parque da Cidade (Av. das Nações Unidas, 14.401), na Zona Sul de São Paulo, e conta com um túnel de dados totalmente imersivo, que representa o coração de um Data Center e, de maneira lúdica, mostra como as informações podem ser trabalhadas a partir do poder dos dados. Além disso, os seis andares ocupados pela empresa contam com espaços abertos, mobiliário flexível, acessibilidade e artes nas paredes, fundamentais ao novo mindset da empresa.
O conceito arquitetônico, desenvolvido e implantado pela Athié Wohnrath, foi estruturado em design thinking com os colaboradores e adotou técnicas de Activity Based Working (ABW), neuroarquitetura, metodologia ágil e design biofílico, considerando espaços flexíveis, colaborativos e duradouros, que valorizam a diversidade, estimulam o bem-estar, o conforto e a produtividade dos funcionários. Nas paredes estão o propósito e os valores globais da Experian, ilustrados em obras inspiradas em grafites de rua – de acordo com estudos da International Association for Professional Art Advisors (IAPAA) sobre a psicologia nos ambientes de trabalho, um espaço enriquecido com arte, por exemplo, resulta em relacionamentos profissionais mais ricos e melhores níveis de comunicação com funcionários e clientes, além de fazer com que os profissionais tenham mais qualidade de vida.
“O caminho da transformação digital mexeu com a estrutura da companhia. Como pilares desse movimento, criamos ilhas de excelência baseadas na adoção de metodologia Ágil, temos trabalhado a mudança de mindset e a evolução de nossos processos de Recursos Humanos, tudo isso suportado pela readequação dos espaços físicos. Assim, mudamos para um espaço que proporcionasse a agilidade e a velocidade que precisávamos. Agora, com mais áreas que oferecem cooperação entre as equipes e locais que estimulam a criatividade, conseguimos aumentar o engajamento entre os funcionários para manter o diferencial e a alta competitividade no mercado”, comenta o Presidente da Serasa Experian, José Luiz Rossi.
A disposição dos postos de trabalho, áreas de colaboração, salas de reunião, cabines telefônicas e zonas criativas foram projetadas para trazer mais valor ao dia a dia dos colaboradores, baseados no conceito ABW que proporciona a livre escolha do local ideal para executar suas atividades. “Um exemplo disso são as salas-foco, pequenas e silenciosas, destinadas aos momentos em que a concentração se faz necessária, e as salas Inception, dedicadas apenas a projetos construídos por sprints. Todo o mobiliário é flexível (as mesas têm rodízio), permitindo a adaptabilidade dos layouts em fração de minutos, de acordo com as necessidades diferentes em cada momento dos times”, explica a Coordenadora de Arquitetura da Serasa Experian, Aline Navarrete.
Diversas salas de reuniões também são adaptáveis, porém, como há grande oferta de áreas colaborativas, os funcionários são incentivados a se reunirem e trocarem experiências em outros espaços informais de reuniões. “Trabalhar cada vez mais perto de milhões de consumidores brasileiros só é possível em uma empresa digital, atuante em um modelo físico que gere resultados cada vez mais rápido”, comenta Rossi.
A logomarca foi produzida com resíduos de lixo eletrônico, numa escultura do artista plástico Jota Azevedo. Além de ambientes colaborativos e de uma área de jogos para descompressão, o espaço dispõe de um “minimarket” aberto 24 por 7 do tipo “pegue pague”, no qual o autosserviço não é apenas para pegar os alimentos, mas também para pagamento.
O propósito do grupo Experian é um futuro melhor e a sustentabilidade, assim como ocorre na unidade da empresa em São Carlos, deve se tornar parte do dia a dia dos funcionários. “No kit de boas-vindas ao novo escritório, todos receberam um copo reutilizável de bambu e uma garrafa de alumínio para água. Os copos de plásticos ficam restritos aos visitantes. Os banheiros possuem um sistema a vácuo, que reduz o consumo de água em até 90% e todo o layout foi desenhado com aproveitamento da luz natural e iluminação dimerizável na proximidade das fachadas”, detalha o Gerente de Facilities Arnaldo Borgia.
O novo escritório fortalece a companhia que, há mais de 50 anos, compreendeu a importância dos dados e o quanto a habilidade de analisá-los se tornaria uma vantagem competitiva para os negócios. Seu processo de transformação digital teve início com a primeira ilha de excelência digital, seguindo o conceito de fintech dentro da companhia, na criação do Serasa Consumidor, que começou com quatro milhões de consumidores e hoje já tem 40 milhões em sua base. Neste mundo cada vez mais analítico, a empresa também dobrou sua estrutura de cientistas de dados nos últimos três anos chegando a 200 profissionais em 2018. Além disso, para reforçar a liderança em dados no mercado brasileiro e identificar novas oportunidades, a companhia tem seu próprio laboratório de inovação – o DataLab –, uma área de Data Strategy e um Chief Data Officer (CDO).
Com essa nova sede, o imóvel situado na Alameda dos Quinimuras será vendido pela empresa.
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