Por Léa Lobo e Érica Marcondes
O 13º Congresso INFRA Rio de Janeiro reuniu no hotel Windsor Marapendi, mais de 200 profissionais do mercado de Facilities Management para compartilhar as ferramentas e tecnologias que o FM deve utilizar para alavancar sua gestão, suportar de maneira mais eficiente seu core business e se manter competitivo no mercado.
Além das palestras de altíssimo nível realizadas em 28 de agosto, o encontro possibilitou muito networking e a chance de conhecer in loco, no dia 27 de agosto, quatro edificações em visitas técnicas: Torre Almirante, Cadeg Mercado Municipal do Rio de Janeiro, One World Offices e Shopping Metropolitano Barra, empreendimentos que inovam em sua forma de gerenciar infraestrutura e serviços.
Foi excepcional contar com todos os profissionais de FM que prestigiaram o evento, assim como os nossos patrocinadores: Engepred, Gocil, John Richard Aluguel de Móveis, Sodexo, Grupo Verzani & Sandrini, Vivante, CBRE, InService Facility, NPPG, Re/Max RV e Tufann Soluções em Limpeza.
VISITAS MONITORADAS - Por Érica Marcondes
Mercado Municipal do Rio de Janeiro – Cadeg
O Mercado Municipal do Rio de Janeiro – Cadeg conta com uma variedade de serviços e produtos para atender às necessidades de seus clientes. Possui ampla infraestrutura de estacionamento, escadas rolantes e elevadores, facilidade de carga e descarga, equipe especializada de limpeza, entre outros. Nessa visita, também conhecemos um pouco mais de todo o projeto de geração distribuída e cogeração implantado pelo Cadeg e os benefícios que trouxe ao empreendimento, a exemplo de uma economia mensal de R$ 140 mil. Um dos diferenciais do projeto são as 5.124 placas fotovoltaicas, que cobrem 10.284 m2 do telhado do mercado municipal.
One World Offices
O One World Offices está localizado na Barra da Tijuca. O empreendimento é composto por três prédios comerciais, em uma área total de 15.963,09 m. A área de conveniência, por exemplo, possui salas de reuniões, foyers e auditório com capacidade para cem pessoas, shopping integrado ao empreendimento, academia fitness completa para utilização de proprietários e locatários. Já a área comum compreende: lobbies com 625 m com acesso principal; lojas continental mall; sanitários; praça de alimentação de 3.200 m, com wireless e ilha de tranquilidade; praça central com espelho d’agua e muito verde; acesso de pedestres ao estacionamento; pórtico de entrada; rampa de acesso e saída de veículos ao estacionamento. Possui ainda área de lazer com esteira, bicicleta ergométrica, equipamentos de alongamento, hidromassagem, sauna, piscina com duas raias, vestiários e café. Requinte e sofisticação para atender as melhores empresas do mercado, com espaço para seu bem-estar e com total segurança.
Torre Almirante
A Torre Almirante, desenhada por Robert A.M. Stern Architects (RAMSA) em associação com a Pontual Arquitetura é um edifício corporativo triple A que une o melhor do design e da tecnologia. Com localização privilegiada em uma área nobre do Centro do Rio de Janeiro, a construção possui 43.444,45 m2 distribuídos em 36 andares, chegando a alcançar 120 metros de altura. Seu sistema de iluminação da fachada é capaz de gerar 16 milhões de cores e seus elementos curvos o tornam um dos prédios mais reconhecidos da região. Mais do que design e tecnologia, o Edifício Torre Almirante une localização privilegiada com facilidade de acesso. Em seu entorno estão o Aeroporto Santos Dumont (SDU), a entrada do Aterro do Flamengo, a Ponte Rio-Niterói, a estação de barcas para Niterói, o VLT e a estação Carioca do Metrô.
Shopping Metropolitano Barra
O Shopping Metropolitano Barra foi inaugurado em dezembro de 2013 no Centro Metropolitano. O empreendimento é administrado pela Cyrela Commercial Properties (CCP) e tem fluxo médio mensal de 650 mil pessoas. Com 200 lojas, o shopping reúne marcas renomadas, voltadas aos mais diferentes públicos. Pensando sempre na comodidade de seus clientes, o Shopping Metropolitano Barra foi o primeiro do Rio a lançar uma ferramenta exclusiva de e-commerce, o ON Stores. Pioneiro na indústria brasileira de shoppings, o marketplace foi lançado pela CCP, administradora do shopping, para ampliar a conveniência dos clientes e agregar oportunidades de negócios aos lojistas. A inovação foi premiada pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Um dos destaques da visita foi o resultado do projeto de eficiência e economia de água, um projeto da Share Water, uma empresa de desenvolvimento e implantação de projetos, consultoria e tecnologia que atua em diversas áreas relacionadas ao uso da água, desde as instalações e sistemas prediais mais simples até estações de tratamento de água, esgoto e efluentes, e projetos de grande porte de infraestrutura urbana e saneamento.
PALESTRAS
Boas-vindas
Léa Lobo abriu o evento dizendo que a forma de gerenciar negócios está mudando e que algumas empresas começam a repensar seu modelo de negócio, tentando adaptá-lo ao modelo de organizações exponencias, que são construídas com base nas Tecnologias da Informação (TI), que desmaterializam o que antes era de natureza física e o transfere ao mundo digital sob demanda. “É importante que o FM acompanhe o que acontece no mundo e ao nosso redor para saber onde estamos e para onde podemos ir com nosso planejamento no trabalho. Visitar eventos internacionais este ano, como o Facility Show, em Londres e o World Workplace 2019 Conference and Expo, em Phoenix, deu pra gente uma resposta exata de que o mercado de FM brasileiro está em igual profissionalização de outros países, seja no desenvolvimento de novas tecnologias ou na melhora da qualidade de serviços. Isso reforça que os profissionais brasileiros continuam no caminho certo e que todos aqui presentes tem especial valor frente a nossa atividade. Não entender a real necessidade das pessoas é a maior ameaça para qualquer projeto, sem as pessoas a exponencialidade dos negócios não acontecerá”, disse a Diretora de Conteúdo.
Léa Lobo, Diretora de Conteúdo da revista e dos eventos INFRA
FM COMO PARCEIRO ESTRATÉGICO
Para Izabel Barros, a gestão de edifícios e/ou espaços de trabalho toma boa parte do tempo dos profissionais de FM e por isso questiona: mas e se você começasse a mudar sua atuação para participar cada vez mais das decisões estratégicas da empresa? E se você passasse a pensar na função de facilities management como uma ferramenta de mudanças na empresa que traga a otimização do uso de recursos, mas também impulsione a inovação com novas formas de trabalhar e seja uma alavanca de transformação de cultura e de comportamentos: uma função definitivamente estratégica! Como? Focando nos cinco fatores críticos geradores de mudanças no futuro próximo: Transformação digital; Transformação cultural; Transformação organizacional; Transformação do espaço de trabalho; e, é claro, o lado humano da Gestão da transformação. “Trabalho em equipe, acesso à informação, criatividade e escolha de onde trabalhar são vantagens competitivas que levam à inovação”, resume Izabel Barros.
Izabel Barros, Senior Managing Partner na FRB Consulting
QUEM NÃO SE PREPARAR PARA O FUTURO NÃO ESTARÁ NELE
Com o case do projeto Lello Lab, Ronald Kapaz iniciou sua apresentação afirmando que o mundo sob uma visão sistêmica retrata um condomínio. O objetivo do case destacou os vários laboratórios realizados com a comunidade de um bairro de São Paulo, trazendo a convivência em condomínios, que traziam soluções que melhoram a experiência de viver em condomínios e o impacto desses empreendimentos na cidade e na coletividade. “O projeto pode nos inspirar a entender e endereçar as complexidades e oportunidades que podem estar ocultas em condomínios comerciais e institucionais, já que traz a comunidade local para compartilhar o que de especial as pessoas/profissionais fazem, e como essa sinergia aproxima e cria um ciclo positivo de integração da comunidade condominial”. Kapaz sugeriu que as administradoras de condomínios passem a serem vistas como uma facilitadora da vida comum. “Os condomínios são um celeiro de diversidade e oportunidades. Unir a antropologia ao uso de dados tem permitido gerar benefícios para todos. Em breve o prédio poderá se tornar um asset e não um custo”, resume ele.
Ronald Kapaz, Sócio-Titular, Head Designer e VP de Estratégia da Oz Estratégia+Design
SEGURANÇA SISTÊMICA, SEM CORRER RISCOS
Para Ellen, infelizmente a segurança é contratada de uma forma ainda básica, sem a visão sistêmica da necessidade do negócio e/ou do empreendimento e que nos dias de hoje é primordial tratar a segurança com um outro olhar, com o viés do risco, do compliance, da imagem empresarial e, sobretudo, sobre a ótica da real necessidade do negócio. Fazendo uma análise, Ellen apontou que a falta de segurança custou à indústria do Rio de Janeiro R$ 8 bilhões em 2017. E índices como esses só tendem a crescer. “Olhar de maneira sistêmica para a segurança é imperativo! Você já pensou nos riscos a que seu negócio está exposto? Suas análises são periódicas? Conclui alertando que pensar segurança é ponderar: gestão, processos, sistemas, ambientes e pessoas. “Para uma segurança mais efetiva é preciso entender os riscos do negócio, elaborar a análise de risco, ter um projeto de segurança física e eletrônica, avaliar o budget x criticidade, ter um Project Management Office (PMO) da implantação, possuir procedimentos de rotina e emergência, e fazer capacitação e treinamentos”, observou. Tudo isso aliado a um controle de qualidade através da manutenção, revisão e atualização contínua do projeto de segurança.
Ellen Pompeu, Diretora Executiva na ICTS Security
MELHORES PRÁTICAS DE SMS
Tendo sob sua gestão, 26 empreendimentos de porte, Lamberto Grinover disse que lida com dezenas de milhares de usuários por dia e não há dia, hora ou minuto que não se esteja realizando uma atividade de risco ou que não haja um risco iminente de uma ocorrência ou incidente relacionado com a segurança dos ativos ou das pessoas que circulam nas edificações. “Quando falamos em melhores práticas, estamos falando de parceiros de 1ª linha, mas sobretudo estamos falando de vidas, reputação da imagem da empresa e do empreendimento, danos ao patrimônio, impactos para os locatários e condôminos”, alerta. Outro ponto colocado por Grinover é como garantir a segurança cibernética dos empreendimentos, que requer a coordenação de esforços em todo o sistema de informação, que inclui segurança de aplicativos, segurança de cloud, segurança de rede (frameworks, firewalls etc.), recuperação de desastres e planejamento de continuidade de negócios, segurança operacional, educação do usuário final, gerenciamento dos riscos de forma a prevenir ataques cibernéticos, violações de dados e furto de informações.
Lamberto Grinover, Gerente Geral de Operações na Brookfield Property Partners
PRESSÃO SOBRE CUSTOS, PREÇOS E MARGENS…
Philippe Enaud disse que desde 2014, conhecemos a maior crise econômica e política do país e que em termos de crescimento voltamos a patamares de 2012, ou seja, foram sete anos perdidos com uma brutal redução de margens. “Por parte do cliente, a atenção e os esforços foram orientados sobre as operações existentes e não mais sobre novos investimentos, houve redução dos custos operacionais (fazer mais com menos) e ocorreu também um distanciamento da Diretoria e do Leader de Infraestrutura, além da digitalização dos processos pelas Diretorias de Compras e instauração do medo através das regras de compliance. Já do lado dos prestadores, houve uma comoditização dos serviços de manutenção e de facilities, aumento da frequência das licitações, onde o cliente quer pagar só “os braços”, exigindo gestão e redução dos salários de 20% para uma qualificação técnica idêntica, o que traz aumento dos riscos físicos e dos riscos técnicos. Sem contar que para ambos os lados temos os desafios da digitalização dos processos operacionais e das novas tecnologias, entre outros desafios a serem controlados. E reforça: essa situação de pressão sobre custos, preços e margens não é mais sustentável nem para contratantes, nem para os contratados, que estão colocando em risco seus negócios.
Philippe Enaud, CEO da Vivante
CONTRATAR SERVIÇO OU HEADCOUNT
Roberta de Paula Lima com seu jeito alegre e singular apresentou a vida como ela é na contratação de serviços, sob o ponto de vista do fornecedor. Normalmente, as solicitações de cotação de um serviço são iniciadas com um cliente que nem sempre tem tempo ou informações adequadas para receber o fornecedor e esclarecer que tipo de serviço ele realmente demanda e quer pagar. Às vezes muitas cotações têm vários endereços para visitação e quantificação dos serviços e o cliente quer receber o orçamento em dois, três dias, ou seja, um prazo de entrega muito curto para visitar dez endereços e elaborar uma proposta técnica assertiva. Mais do que avaliar concorrentes, há ainda o preço que é o fator decisor para a contratação. Ela pergunta: “Será que esse modelo é sustentável para o nosso negócio. Vai gerar a entrega que todos precisam?”. Roberta reforça que normalmente o cliente explica o que quer, indica como quer receber as informações da concorrência para ele apenas equalizar os valores, não se atentando, por exemplo, o que um planejador entendeu na visita técnica ou as soluções de inovação que podem ser implantadas com o know-how que o fornecedor possui, dentre outras coisas. Conclusão: o cliente acha que a proposta ficou muito cara se comparada ao que ele realmente necessitava, porque ele ainda não mudou o mindset de contratação de headcount, não está levando em consideração a contratação de serviços/soluções inovadoras, entre outros pontos.
Roberta de Paula Lima, Diretora Comercial na Gocil Segurança e Serviços
DESAFIOS DA INOVAÇÃO E DA JORNADA DIGITAL
Gauthama Nassif trouxe oito previsões que afetarão o futuro do setor, a exemplo da experiência do usuário que superará o preço e o produto como o diferenciador-chave da marca, ou seja 86% dos compradores pagarão mais para terem uma melhor experiência. Outra previsão na fala de Jules Ehrhardt, mostra que a transformação digital é bem-sucedida quando toda a organização abraça iniciativas, soluções e tecnologias alinhadas ao negócio. Previsões Singularity para 2024, indicam que o número de voos de drones diários chega a dez mil (100 vezes mais do que hoje), que drones já entregam pacotes rotineiramente aos telhados dos prédios e casas, e robôs de superfície pegam esses pacotes e os encaminham de porta em porta, entre outras mudanças globais. É preciso uma mudança do mindset de corporativo para inovação: de business plan para flexible plan, de don’t fail para fail fast and SMART, de PMO e projetos longos para metodologias ágeis, de protege o core para ataca o core e o transforme, de planejamento do ano para continuidade. “Trabalhem a comunicação de forma exaustiva e faça com que todas as lideranças da sua organização estejam engajadas neste mindset”, finaliza Nassif.
Gauthama Nassif, Diretor de Inteligência, Mercado e Inovação do Grupo Verzani & Sandrini
SPACE MANAGEMENT E OS SERVIÇOS
Com o objetivo de reforçar como a gestão estratégica do espaço pode contribuir para o melhor aproveitamento do ambiente de trabalho, Cintia Rodrigues Meira, pontuou que durante a concepção do projeto de arquitetura, são consideradas as características de cultura da empresa e a maneira como o espaço está sendo utilizado naquele momento. No entanto, ao longo do tempo, conforme usuários se adaptam ao ambiente, essas características mudam. “Enquanto áreas pouco ocupadas podem ter suas taxas de ocupação elevadas, áreas muito ocupadas podem sofrer redução na utilização... Ou ainda, áreas já muito ocupadas podem ficar sobrecarregadas, sem contar como as novas políticas de mobilidade nas empresas, que influenciam na maneira de como o espaço é utilizado”, esclarece. Para Cintia, o space management é importante para o cliente ter em mãos a gestão do espaço físico, para o controle e supervisão da utilização do espaço, e para manter atualizadas informações de utilização dos espaços, trazendo benefícios como o melhor aproveitamento de área, aumento daquelas com maior taxa de ocupação e redução de áreas ociosas, aumento da produtividade do time operacional de Facilities e, consequentemente, redução dos custos no Real Estate.
Cintia Rodrigues Meira, Gerente de Unidade Operacional de Facilities da Sodexo Serviços On-site
ESPAÇO DE TRABALHO E BEM-ESTAR
Alex Ferreira Gonçalves trouxe uma reflexão sobre o tema por meio de uma retrospectiva desde o primeiro escritório da humanidade até os dias de hoje, com foco na linha do tempo da evolução do espaço de trabalho é longa, pois, ela está intimamente ligada à revolução dos processos de trabalho e conforto humano. Com a revolução tecnológica da década de 1980, principalmente na área de informática e telecomunicação o espaço de trabalho se transformou, permitindo novas técnicas. Duas das perguntas que focam agora é: “Será que estamos caminhando para o anywhere office, ‘escritório em qualquer lugar’? Estamos no caminho certo?”
Bem, apesar dessa possível sensação de liberdade, a cada ano o número de casos de afastamento no Brasil por transtornos mentais aumenta, sendo a terceira maior causa de afastamento. São muitas doenças: depressão, estresse, crises de ansiedade, burnout... “Temos que parar e repensar como estamos trabalhando. Estamos fazendo errado. O discurso é: home office é bom para o funcionário, pois economiza tempo de deslocamento e é bom para a empresa, que economiza com espaço”. Para Alex, o espaço de trabalho é complexo, possui múltiplas interfaces de interação com o ser humano. Paredes caíram, o espaço reduziu. Todos querem mais com menos. Porém os espaços de trabalho estão realmente funcionando? Ficam as provocações.
Alex Ferreira Gonçalves, Diretor de Operações da Engepred
FM EM CLUBES
“O Brasil conta com cerca de 16 mil clubes, sendo 11.450 clubes sociais boa parte localizados na região sudeste. São muitos os desafios na gestão desses empreendimentos, mas também há muitas oportunidades. Entre os principais entraves, temos: governança voluntária e política, pouca bibliografia sobre gestão de clubes, poucos treinamentos específicos, convívio permanente e restrição orçamentária. Por outro lado, as oportunidades incluem: alta demanda por um profissional especializado de FM, necessidade de transformação dos clubes, novo panorama legal da terceirização e a necessidade de melhorar a infraestrutura de clubes antigos”, disse Henrique Martins. Destaca que a gestão de um clube, via de regra, é dividida em: 60% (FM), 10% (RH), 10% (finanças), 10% (compras), 5% (eventos) e 5% de outros. E deixou uma mensagem principal: “Profissionais, olhem para o potencial que o mercado de clubes está disponibilizando aos FM”.
Henrique Martins, Sócio-Diretor da empresa 360 Social Club
Com a palavra, os congressistas...
Mais uma vez, o 13º Congresso Infra Rio veio confirmar que a gestão de serviços corporativos é imprescindível na área de FM e este mercado apresenta notável crescimento. Assim, reconhecemos que o INFRA Rio traz um conjunto de conhecimentos especializados e conduz a oportunidades de interagir com profissionais e fornecedores, em um olhar exponencial para FM. Neste contexto, o NPPG – Núcleo de Pesquisas em Planejamento e Gestão – já há 20 anos no mercado, constituiu mais de 120 turmas em cursos de extensão e qualificação, e pela segunda vez esteve presente no lounge do evento. E, a nossa missão vem sendo a de preparar profissionais para os constantes desafios e cenários existentes nas grandes corporações, visando disseminar as melhores práticas de gerenciamento aplicadas à facilities e projetos, buscando oferecer soluções de capacitação e consultoria customizadas ao público de alto nível, que participa dos eventos da Infra.
Eduardo Linhares Qualharini, Coordenador Geral do NPPG da Escola Politécnica da UFRJ
Estar de volta ao INFRA Rio foi muito bom! O que me chamou mais atenção foi a palestra sobre espaços de trabalho, pois precisamos realmente repensar o nosso workplace. Também foi bacana ouvir sobre tecnologias e fazer networking. A gente sente o nosso crescimento profissional dentro da área de gestão de facilities com essa interação, com essa troca de experiências”.
Patrícia Valente, Analista Administrativo Jr. da Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS)
Adorei o evento! Acho que é sempre bom a gente conversar com as pessoas, trocar informação. A Léa [Léa Lobo, Diretora de Redação da INFRA e curadora dos eventos] traz muito isso, integração e possibilidade de aprender. Ouvir sobre manutenção integrada a outros serviços, o Facilities Full. Tinha sempre o questionamento: “Funciona ou não funciona?”. Achei interessante também o que foi dito no início: “Tudo depende do cliente”. Conhecer mais sobre esse tema no ambiente educacional é um dos meus objetivos. Porque no ano que vem pretendo estar com um case bem estruturado, com bons resultados”.
Patrícia Gama, Gerente Corporativo de Facilities e Meio Ambiente da Estácio
É a segunda vez que participo, como trabalho na Diretoria de Infraestrutura com Segurança do Trabalho, meu objetivo foi buscar conhecimento para contribuir com mais resultados na área de facilities management. Gostei muito do evento, o ponto alto foi a palestra que abordou a prevenção de acidentes de trabalho. É um tema que lança muitos desafios para a equipe, principalmente se pensarmos que hoje as empresas têm implementado cada vez mais outras maneiras de se trabalhar; ou seja, quais são as estratégias para entregarmos segurança do trabalho, também, no home office por exemplo?”
Daniel Correa, Engenheiro de Segurança da Atento do Teresópolis Shopping
É a primeira vez que participo do evento. Gostei bastante, não só pela possibilidade de conhecer outros profissionais da área, mas sobretudo pelo conteúdo voltado para tecnologia, um dos meus objetivos para implementar na gestão do shopping. As visitas técnicas também são uma ótima oportunidade para aprender e ter contato com melhores práticas. Eu participei do passeio pelo Shopping Metropolitano Barra, e valeu muito a pena”.
Rafael Moreno, Coordenador de Operações do Teresópolis Shopping
Já participei de duas edições do Congresso INFRA São Paulo, mas aqui no Rio é a minha primeira vez. Temos poucos eventos voltados para a área de FM, então temos de aproveitar. Gostei muito das palestras, que destacaram a importância de realizar um estudo prévio e mais aprofundado para então partir para a execução, do valor de revitalizar uma administração obsoleta etc. Vejo que a nossa atuação precisa ser cada vez mais estratégica. Quanto às visitas técnicas, tive a oportunidade de conhecer o Shopping Metropolitano Barra e valeu muito a pena. Foi bem bacana poder conhecer a área das docas, que é uma das coisas que queremos implementar no Shopping Leblon. Uma sugestão de tema para a próxima edição: desafios na área de estacionamento”.
Chantala Ayres, Coordenadora de Operações do Shopping Leblon
Clique aqui para conferir o conteúdo na versão digital com fotos.