Notícia publicada em 6 de junho de 2019
Por Léa Lobo
A Rede de Hospitais São Camilo é composta por quatro modernos hospitais em São Paulo. Três ficam nos bairros da Pompeia, Santana e Ipiranga, capacitados para atendimentos eletivos, de emergência e cirurgias de alta complexidade, como transplantes de medula óssea. Por sua vez, a Unidade Granja Viana é dedicada à assistência e saúde com atenção especial aos pacientes em cuidados continuados em reabilitação, crônicos ou paliativos. Hoje, a instituição presta atendimento em mais de 60 especialidades, oferece ao todo 736 leitos e possui um quadro clínico de mais de 3,7 mil médicos qualificados. As unidades possuem importantes acreditações internacionais, como a Joint Commission International (JCI).
A Rede investiu R$ 24 milhões em modernização na Unidade Pompeia com a chegada do Sistema Cirúrgico Da Vinci XI para cirurgia robótica e ampliações da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto para 14 leitos; e do Centro Médico Oncológico, que ganha 16 boxes com divisão adulto e infantil. A nova UTI é distribuída em 12 leitos comuns e dois de isolamento dedicados à pacientes cirúrgicos e neurológicos, passando de 56 para 70 leitos.
Centro Médico Oncológico
Entre as novidades da ampliação e modernização da área de oncologia estão o aumento de quatro para 20 boxes sendo 12 para adultos e oito para crianças; e novas recepções exclusivas e ambulatório com sala de convivência para conforto dos visitantes, com o objetivo de proporcionar uma melhor experiência aos pacientes e familiares. “Deixar a área de oncologia com um ambiente receptivo para o paciente que vem várias vezes e ficando ali, traz a família e acaba também conhecendo outros pacientes. Pensar em um espaço agradável, onde o paciente venha, interaja e tenha uma boa experiência, embora a situação não seja. Que a interação com outros pacientes, resulte em algum link, que criem algum contexto, alguma história, uma experiência agradável”, disse Dra. Lúcia Milito Eid, Diretora de Práticas Assistenciais da Rede.
“Ter essa área modernizada, incluindo a área de reabilitação, com fisioterapia e hidroterapia, com equipe multiprofissional, é para darmos continuidade e assistência ao paciente internado e torná-lo cada vez mais independente possível, manter a autonomia dele, proporcionando uma melhor experiência e dando continuidade de cuidados, tanto para o paciente internado quanto para o paciente pós alta”, completa o Dr. Carlos Eduardo Lodovici Tavolari, Diretor de Relacionamento com o Mercado.
Foram vários os desafios da área de operações para entregar a obra de 750m em oito meses, principalmente por se tratar de um espaço dentro de uma edificação com mais de 60 anos. “Um dos desafios que tivemos aqui foi para equalizar o ar condicionado, que anteriormente era do tipo split e que passou a ser um sistema com água gelada. Só que para mudar o sistema era preciso passar os dutos, mantendo o máximo de pé-direito, que não era tão alto por ser um prédio antigo, mas que mesmo assim ficou com uma altura boa. E outra coisa é a tecnologia. Toda a área está automatizada, temos uma automação pesadíssima de ar condicionado, para evitar que o cliente tenha a sensação de muito frio, muito quente, então nossa área consegue controlar de acordo com o que ele quer, individualmente, como o cliente gosta”, exemplifica Anderson Cremasco, Diretor de Operações da Rede.
Irwin Ritschel, Diretor da Microblau Controles e Automação, reforça que toda a rede São Camilo possui um plano diretor bem estruturado na parte de automação de infraestrutura e utilidades, e eles vêm participando desse plano diretor há alguns anos. “Nessa modernização do centro oncológico e da UTI, a infraestrutura de climatização inclui este mesmo conceito, onde cada leito tem seu controle individualizado, gerido localmente com interfaces gráficas locais para acesso de usuários e tudo isso ligado no centro de operações”, completa ele.
Já o Superintendente da Rede, Mário Luis Kozik, relembra que em 1922, os religiosos camilianos se instalaram no bairro paulistano de Vila Pompeia com o principal propósito de construir no País uma obra que observasse, com fidelidade, os princípios estabelecidos pelo fundador daquela ordem religiosa, São Camilo de Lellis (1550-1614), sintetizados no respeito e na valorização da vida e da saúde, para prestar assistência à saúde a quantos demandarem os seus serviços, sem distinção de qualquer natureza no que se refere a nacionalidade, raça, credo político e religioso. “Aqui neste ambiente onde estamos inseridos tem muita história e conseguir transformá-la com perenidade é um grande motivo de orgulho para todos nós. Reformar, reinventar-se tem a ver com sustentabilidade, o que se transforma em benefícios para hospitais em regiões precárias no Brasil. Esse é o grande papel que desempenhamos na sociedade: a reparação na área da saúde dos lugares mais críticos, mais pobres, mais remotos, das periferias do Brasil... A gente consegue com os recursos advindos daqui repassar uma parte para esses lugares. Então, tudo o que nós investimos aqui, tem um objetivo, que é gerar qualidade de vida para as pessoas”, finaliza ele.
Os investimentos da rede têm o objetivo de aumentar e qualificar a capacidade dos atendimentos oferecendo mais conforto e tecnologia ao paciente seja pelo corpo clínico ou espaço físico com equipamentos de última geração. Além disso, o Hospital São Camilo Pompeia já realiza a cirurgia robótica – principalmente nas áreas de urologia, gastroenterologia e ginecologia – com o Sistema Cirúrgico Da Vinci XI.
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