Por Érica Marcondes
“Se você não pode medir, não pode gerenciar”. A afirmação de Peter Drucker, considerado o pai da administração moderna, nunca foi tão atual. Afinal, em um mundo em que as informações se multiplicam em uma velocidade assustadora, é preciso lançar mão de ferramentas eficientes para gerenciar o que é estratégico para o negócio. Principalmente se o foco da gestão são ativos imobiliários, equipamentos e serviços que determinam diretamente a continuidade da operação e a qualidade de vida das pessoas.
Foi com este cenário em mente que a Aditiva Sisteplant lançou no dia 16 de fevereiro, em São Paulo, para o mercado de Facilities e Properties Management, uma solução que promete elevar o desempenho de uma operação, seja ela corporativa, predial ou industrial.
“O Prisma 4 é um software de gestão de ativos com ampla funcionalidade, alta confiabilidade (99,98%), plataforma bastante robusta e amplos meios de integração com recursos externos, inclusive CAD e BIM. Por outro lado, seu uso é bastante simples porque para cada perfil de usuário é construído um menu que contém apenas os comandos necessários para aquela utilização”, explicou José Tórtoro, Diretor da Aditiva Sisteplant.
A abertura do evento contou também com a presença de Luciano Brunherotto, Presidente da Associação Brasileira de Facilities (Abrafac), que reiterou o compromisso da entidade de tornar clara e estratégica a atividade de Gerenciamento de Facilidades no mercado brasileiro, e o quanto essa missão está conectada ao lançamento desse produto.
“Nós, gestores de Facilities, cuidamos das atividades que podem parar uma empresa: energia, água, infraestrutura de dados, telefonia, ar condicionado, aluguel, workplace – ambiente criado para determinado perfil de público que impacta na atração e retenção de talentos –, além de ser a área responsável por administrar a segunda maior despesa nas companhias. E a tecnologia tem tudo a ver com isso, por tornar mais ágil, segura, econômica e eficiente a gestão do dia a dia”.
Diferenciais da ferramenta
Muitas das mais de 700 empresas que confiam no Prisma para otimizar e transformar sua gestão estiveram representadas no evento (Grupo Fleury, Itaú, CBRE, Vivante, Manserv, Conbras, Data Center Telefonica | Vivo, Complexo Educacional FMU/FIAM/FAAM, Engemon, Banco do Brasil, entre outras) e puderam conhecer mais de perto as funcionalidades dessa nova geração de sistemas de gestão de ativos e manutenção. Só para se ter uma ideia da robustez da ferramenta, para apenas um de seus clientes, são processadas mais de 1,5 milhão de ordens de serviços por ano.
Em sua apresentação, o Gerente Técnico Leandro Moccia Santos mostrou que a solução oferece uma visão 360° dos ativos, desde serviços básicos de manutenção até uma gestão completa da propriedade. E contempla todos os tipos de edificações: edifícios corporativos e comerciais, shopping centers, hospitais, centros educacionais, instituições públicas, instalações portuárias, complexos de lazer, empresas de valor agregado em manutenção etc. “Outro diferencial é que ele está totalmente alinhado à certificação PAS 55 / ISO 55000 – ao monitorar consumos, práticas sustentáveis e não conformidades”.
O usuário também tem a vantagem de contar com um completo conjunto de relatórios, gráficos e indicadores que oferece informações da máxima importância para aprimoramento contínuo da estrutura operacional. Além do suporte técnico e gerencial de mais de trinta anos da Aditiva Sisteplant, que inclui: central de atendimento a chamados, solicitações de clientes internos ou alertas eletrônicos; execução de rotinas regulares (preventivas, inspeções ou serviços de rotina); prestadores de serviços e gestão de todo o processo.
Espaço para crescer
No Brasil, o Prisma 4 chega para um segmento com amplas oportunidades. Apesar de ser uma poderosa ferramenta para otimizar os custos e elevar a confiabilidade do negócio, os softwares de gestão ainda são muito pouco utilizados pelas empresas. Diretora de Redação da Revista INFRA, Léa Lobo apresentou no evento as oportunidades do mercado de Facilities Management – avaliado em 100 milhões de reais – e como as tecnologias impactarão de maneira significativa a performance da gestão e da operação.
“O prédio é um produto imobiliário que precisa dar resultado. E os softwares cumprem o papel de fornecer as informações importantes para a gestão desses ativos. Na contramão, vemos que poucas empresas fazem uso dessas ferramentas”, reforçou a executiva, que compartilhou dados captados pela pesquisa no Congresso INFRA 2016 – encontro que reúne anualmente mais de 700 profissionais da área de Gerenciamento de Serviços e Infraestrutura de Espaços Prediais e Corporativos. Apenas 19,4% dos participantes disseram utilizar algum software voltado para atividades de FM, enquanto 6,8% usufruem de um sistema por meio das gerenciadoras.
“Vale lembrar que automação desempenhará, cada dia mais, o papel essencial no aumento da produtividade das economias e das organizações. Um aumento de 1,8% (1964-2014) para 2,8% (2015-2065), de acordo com a consultoria McKinsey&Company. E não podemos esquecer o desafio dos gestores em preparar sua equipe para um futuro cada vez mais tecnológico”, concluiu Léa.