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“Meu gênero não deveria importar”, afirma nova CEO da Pitney Bowes

Dani Rocha assumiu o cargo em setembro e diz que atenção em relação a seu gênero não deveria ser uma questão.

Por Mateus Murozaki

“Meu gênero não deveria importar”, afirma nova CEO da Pitney Bowes

Com 10 anos de experiência na Pitney Bowes, Dani Rocha, como prefere ser chamada, acumulou conhecimento em diversas áreas, começando pela área financeira, passando por controller e, enfim, CFO. Em setembro, o próximo passo foi dado e a profissional agora é a CEO da empresa.

“Eu passei por todas as fases da Pitney, né? Eu posso dizer que conheço cada parte dessa empresa… então, quando fizeram a proposta, não fiquei com medo do desafio. Já passei por várias fases aqui, então essa seria mais uma de ajudar a alavancar todos os nossos projetos”, comenta a CEO.

Dani é a primeira mulher a assumir a posição na empresa, algo que naturalmente chama a atenção. Por parte dela, porém, ela não acha que isso deveria ser um assunto tão importante assim. De acordo com a profissional, ela achava que a questão de mulheres em altos cargos trazer uma repercussão específica era lenda, mas, hoje, vê que é um fato.

De acordo com uma pesquisa da consultoria Vila Nova Partners, apenas 5% dos CEOs no Brasil são mulheres, com alguns setores, como o de telecomunicações, tendo 0% de mulheres na posição.

“É um dia a dia de mostrar que não importa o gênero da pessoa que está do outro lado, importa o que ela tem para fazer… no momento em que as pessoas conseguirem enxergar isso, que o gênero não importa, homem ou mulher, tanto faz, não deveria ser tão chocante, entendeu?”, afirma a profissional.

De acordo com ela, a repercussão em torno da notícia traz um lado bom e ruim: ao mesmo tempo que seu gênero faz com que sua nomeação ao cargo chame mais atenção e lhe dá uma vitrine maior, também traz uma quantidade maior de olhos voltados para ela e, caso algo de ruim aconteça, todos estão prestando atenção.

Apesar disso, Dani se mostra confiante por ter uma equipe confiável, sendo esse o maior motivo por ter aceitado o cargo. “Ninguém faz nada sozinho”, ela repetiu algumas vezes ao longo de nossa entrevista.

Para sua gestão, o primeiro passo é identificar as carências do mercado e tentar supri-las, tanto na parte de equipamentos quanto em e-commerce, logística, Smart Solutions e Facility Management.

O desafio, de acordo com Dani, é sempre propor coisas novas para que os clientes consigam enxergar o valor da parceria. “Não tem como ganhar só de um lado, tem que ser uma parceria em que ambos ganham, aí todo mundo fica satisfeito, é o que a gente acredita”, comenta.

Nesse tempo em que está na cadeira de CEO, a profissional afirmou estar lidando bem em relação às responsabilidades, com a dificuldade sendo mais uma questão de volume de trabalho, já que ainda está no processo de transição com outras pessoas da parte financeira da equipe.

O primeiro grande desafio que a profissional enfrentará na nova posição está bem próximo: a Black Friday. Apesar disso, ela reforça o clima de empolgação no escritório, com uma equipe muito participativa e cheia de ideias que querem implementar.


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