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Reciclagem de equipamentos eletrônicos. Questões econômicas

América Latina perde US$ 1,7 bilhão com a falta de reciclagem de equipamentos eletrônicos, aponta ONU.

Reciclagem de equipamentos eletrônicos. Questões econômicas

Foto: baranozdemir/canva.com


No Brasil, cooperativa especializada em e-lixo poderia reciclar 150 toneladas por mês, mas atende apenas 30% da capacidade total por falta de procura.

De acordo com a Organização das Nações Unidas, 97% do lixo eletrônico da América Latina não é descartado de forma sustentável. Com isso, são perdidos cerca de US$ 1,7 bilhão em matérias-primas como ouro e metais raros presentes nos equipamentos de casa, como televisores, notebooks, entre outros. No Brasil, a falta de informação sobre o descarte irregular de e-lixo, deixa 70% dos cestos de reciclagem da Coopermiti, cooperativa especializada no reaproveitamento destes materiais, vazios.

Existem cestos para separar plástico, vidro, metal e papel, mas quando é a geladeira que precisa ser descartada, o que fazer? A falta de informação sobre lixo eletrônico impacta a falta de entrega de equipamentos quebrados e sem uso nos postos de coleta. "Aqui na Coopermiti, tratamos 520 toneladas durante o ano de 2022, mas nossa capacidade é cerca de 70% maior. Infelizmente, há muito material jogado nos pontos de entulho, enquanto nas cooperativas falta e-lixo", comenta Alex Pereira, presidente da Coopermiti.

Enviado diretamente para o lixo comum ou em pontos de descarte irregular, grande parte deste material acaba indo parar em aterros sanitários, o pior destino para esses equipamentos porque passam a ser perigosos quando expostos ao sol e à chuva, ao invés de reaproveitados pela indústria na produção de novos produtos, diminuindo o impacto ambiental e cumprindo as metas de desenvolvimento sustentável da ONU, a Agenda 2030.

Ranking de eletrônicos reciclados
Com uma meta de 150 toneladas por mês, o volume total reciclado pela cooperativa, uma das principais do estado de São Paulo, é formado principalmente por resíduos eletrônicos provenientes de hospitais e equipamentos de saúde, seguindo as principais diretrizes ESG e da legislação ambiental brasileira. Em segundo lugar, sucata de computadores desktop de empresas e residências, seguida por servidores sem uso ou quebrados.

"No geral, as sucatas ligadas à informática lideram o ranking uma vez que muitas empresas possuem uma grande rotatividade de equipamentos, como impressoras, monitores, estabilizadores. Os equipamentos domésticos como televisores, refrigeradores, micro-ondas também se destacam. No entanto, seria muito importante uma quantidade maior de descarte para causar um impacto significativo na economia de recursos", conta Alex Pereira.

Especialmente para os equipamentos que guardam dados sensíveis, como fotos, senhas e informações pessoais, como computadores de mesa e notebooks, a Coopermiti fornece o laudo de Destruição Segura de Dados - que atesta um processo que elimina as chances de que as informações contidas em produtos de armazenamento possam ser recuperadas, evitando o acesso indevido ao conteúdo - evidenciando que além da sustentabilidade, o descarte regular é uma iniciativa para a cibersegurança.

​Para mais informações sobre como colaborar com a reciclagem de equipamentos eletrônicos quebrados ou sem uso, acesse o site da Coopermiti: http://www.coopermiti.com.br/


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