Uma importante diretriz que está presente, no Grupo SADA, desde suas origens é trabalhar por uma sociedade mais justa e igualitária. Na última semana, a corporação deu mais um passo para avançar nessa meta: sua adesão à Coalizão Empresarial pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas. Trata-se de uma iniciativa colaborativa de mobilização, com o objetivo de engajar líderes do setor privado para garantir o compromisso voluntário das empresas em prol dessa causa. A proposta - que está em linha com as iniciativas já desenvolvidas pelo Grupo, por meio do programa Na Mão Certa - é que os participantes coordenem e somem esforços para a implementação de ações efetivas para a proteção das vítimas de agressões físicas e psicológicas, além de promover políticas com foco na conscientização sobre o tema, no empoderamento feminino e na igualdade de gênero.
O documento simbólico está formatado em torno de três pilares: "trabalho sem assédio", "ambiente seguro e suporte às vítimas", "educação e mudança da cultura organizacional". Na prática, indica a implantação de uma série de medidas informativas e protetivas no ambiente de trabalho, tais como: sugerir à equipe de Recursos Humanos que tenha um olhar atento em relação à questão da violência contra a mulher, garantindo que, no local, seja possível acolher a trabalhadora que estiver vivenciando essa realidade; conhecer os canais de denúncia e de acolhimento locais para orientar tanto o público interno quanto o externo; facilitar a transferência entre filiais, a mudança de horário da jornada de trabalho e demais providências que possam contribuir para a segurança das funcionárias em situação de violência. Além disso, estão previstas ações de conscientização, com o objetivo de contribuir para a aculturação dos (as) colaboradores (as) sobre a temática, em especial para os homens, que representam cerca de 80% do quadro profissional do Grupo SADA.
Na avaliação da coordenadora de Responsabilidade Social da corporação, Elisa Dias, é fundamental que as empresas assumam essa responsabilidade de combater a violência contra as mulheres e meninas, assim como de atuar contra a exploração sexual de crianças e adolescentes - tema que está inserido na cultura do Grupo. "É um contexto de grave violação dos direitos humanos, que exige a união de toda a sociedade para que a gente consiga transformar essa realidade. A iniciativa privada, por meio da Coalizão, tem muita força e desempenhará um importante papel nesse sentido", ressalta.
Exploração infantil
Elisa acrescenta que a assinatura do documento pelo "Fim da Violência contra Mulheres e Meninas" é uma ação adicional do Grupo SADA no enfrentamento desse desafio, uma vez que o conglomerado já atua fortemente nessa causa, principalmente como mantenedor do programa "Na Mão Certa", promovido pela Childhood Brasil, que faz parte da World Childhood Foundation. Lançado em novembro de 2006, o projeto está fundamentado no Pacto Empresarial contra a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nas Rodovias Brasileiras, proposto pela Childhood Brasil, em parceria com o Instituto Ethos e apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Atualmente, mais de 2 mil empresas e entidades empresariais são signatárias do Pacto, cuja principal estratégia é a sensibilização dos caminhoneiros para atuarem como agentes de proteção dos direitos de crianças e adolescentes, com foco no enfrentamento da exploração sexual. "Somos referência em transporte e logística na América Latina e movimentamos diversas estradas todos os dias. Preparar nossos colaboradores, especialmente os motoristas, a se tornarem agentes de proteção das crianças e adolescentes nas rodovias brasileiras é essencial para que o nosso trabalho seja executado de maneira mais ética e transformadora. Isso reforça nosso propósito de cuidar das pessoas e melhorar a sociedade em que vivemos", destaca a coordenadora.
A coordenadora de Responsabilidade Social do Grupo SADA, Elisa Dias, observa que a iniciativa privada, por meio da Coalizão, tem muita força para contribuir com o combate à violência contra as mulheres e meninas, assim como para atuar contra a exploração sexual de crianças e adolescentes.
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