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Uso de placas fotovoltaicas reduz conta de energia elétrica

Imobiliária de Goiânia relatou queda de 97% no valor da conta de energia

Cada vez mais consumidores buscam alternativas sustentáveis e dicas de uso eficiente para diminuir os custos com energia elétrica. Só em 2021, o Brasil passou por, pelo menos, dois grandes reajustes, o que vem pesando no bolso do contribuinte, seja na residência ou no espaço comercial. Neste contexto, a instalação de sistemas fotovoltaicos para produção de energia solar aparece como possibilidade palpável e mais acessível.

Na vanguarda do mundo corporativo, a URBS Imobiliária é exemplo de empresa que busca inovações tanto tecnológicas quanto sustentáveis. Em fevereiro de 2021, a unidade localizada no setor Marista, em Goiânia, recebeu painéis de energia solar, que logo no primeiro mês já apresentou excelentes resultados, inclusive do ponto de vista de economia financeira, reduzindo a conta de energia a 2,2% do que era pago no mesmo período do ano anterior. Ou seja, uma economia de 97,8% do valor.

"Nos últimos dois meses pagamos pela energia elétrica, em média, R$ 115,80. Neste mesmo período em anos anteriores, a fatura tinha valor médio de R$ 5.200,00. Foi uma redução muito expressiva", contabiliza o coordenador de Tecnologia da empresa, Frederico Bunes.

Ele lembra também, que diferentemente das demais fontes de energia atualmente aplicadas no Brasil, a energia solar fotovoltaica é limpa, silenciosa e não gera resíduos tóxicos ou gases danosos à camada de ozônio, totalmente gratuita e renovável. "Dessa forma a URBS está contribuindo com o meio ambiente e tendo retorno financeiro", celebra o coordenador. Para resultados ainda melhores, Frederico Bunes ressalta que a URBS já viabiliza a implantação do sistema de energia solar em outras unidades da empresa. 

Bunes conta que o investimento da imobiliária no sistema de energia fotovoltaica foi de R$ 230 mil. Segundo ele, um estudo apontou que o retorno gira em 3% ao mês e deve ser compensado em um período de três anos. Ele explica que os módulos foram instalados para captar a luz do sol e produzir energia elétrica. "Essa é transportada até o inversor solar que disponibilizará para a rede pública de energia. No nosso caso, em 220V", diz o coordenador de Tecnologia.

Toda a energia produzida pelos módulos da URBS é injetada na rede da Enel, empresa responsável pela energia elétrica em Goiás. Ao final do mês, a imobiliária recebe um retorno em crédito que é debitado na fatura. "Uma curiosidade é que quando se tem uma usina instalada à rede pública, respeitando a rede entre um transformador e outro, acaba também beneficiando os vizinhos, pois a rede fica mais estável", destaca.

Fonte competitiva: De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a projeção de investimentos privados na área, em 2021, pode ultrapassar R$ 22,6 bilhões. Segundo a entidade, é esperado um crescimento de 4,9 GW de potência instalada no Brasil, o que representa 68% da capacidade atual de 7,5 GW. A fonte renovável de energia solar aparece como a mais competitiva do país e uma verdadeira alavanca para o desenvolvimento econômico, social e ambiental, já que pode proporcionar geração de emprego e renda, atração de investimentos, diversificação da matriz elétrica e benefícios sistêmicos.

Foto: Divulgação.


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