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Mulheres ganham cada vez mais espaço no setor de logística

VLI vê resultados de ações por equidade; profissionais destacam relevância do exemplo

Focada em transformar a logística do Brasil há uma década, elevando o patamar da infraestrutura na movimentação de cargas, a VLI, companhia de soluções logísticas que opera terminais, ferrovias e portos, desenvolve uma série de ações para assegurar o aumento do espaço das mulheres em seu ramo de atuação. Indicadores do ano passado chamam a atenção: 55% das vagas do quadro da empresa, incluindo posições superiores, foram ocupadas por mulheres. 

De todas as contratações feitas em 2020, quase 30% eram do sexo feminino. Outros programas de porta de entrada (estágio e jovem aprendiz) já contam com a inserção mínima de 50% de mulheres. Recentemente, o compromisso da empresa com a equidade ganhou cor e forma: uma locomotiva foi decorada com o tema #ElasNaLogística. A hashtag representa uma série de ações em nome de um ambiente de trabalho mais inclusivo e diversificado.


Iara Maria da Silva, Operadora de Manobra da VLI

Equidade

A companhia é uma das signatárias do compromisso "Equidade é Prioridade", iniciativa promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), por meio do Pacto Global, que tem como objetivo promover a equidade de gênero dentro das empresas. Ele estabelece uma meta mínima de 30% de mulheres em posições de alta liderança - a partir de gerentes ou cargos equivalentes - até 2025 e, opcionalmente 50%, até 2030. Além disso, a companhia integra movimentos pró-equidade, como o Movimento Mulher 360º e o Elas na Logística.      

Liderança que inspira 

A empresa ainda oferece mentoria para formação de lideranças femininas. Em dois anos, cerca de 60 mulheres, entre líderes e profissionais que têm essa posição prevista no plano de carreira, já participaram dela. Entre elas está a Supervisora do Centro de Controle de Operações Rodoviárias da VLI, em Belo Horizonte, Isabel Lima, de 34 anos. Conforme ela, o programa de Mentoria inspira as mulheres a sonharem com a carreira de gestão e aumenta a sensação de representatividade. 

​Para as colegas que estão construindo sua carreira na logística, ela deixa um recado: "nunca desistam desse sonho. Mesmo que pareça difícil, apareçam obstáculos, seja na vida pessoal ou profissional, nós, mulheres, temos uma força excepcional dentro de nós. Temos competências especificas que o mercado precisa. Se agarrem ao exemplo de outras profissionais que tiveram trajetórias de sucesso e se inspirem". Os benefícios oferecidos ao público feminino (licença-maternidade de seis meses, auxílio-creche e babá) compõem uma frente essencial para ampliar a equidade. 

Mulheres nas operações   

Numa empresa com cerca de 7,5 mil profissionais, maior parte desse grupo distribuída em operações por 10 estados e o Distrito Federal, a jornada pela equidade é um desafio e as personagens estão nos escritórios, na ferrovia, nos portos e em todos os lugares. Uma delas é a controladora multimodal, Roberta Bezerra Jacintho, de 23, que atua no Tiplam (Terminal Integrador Luiz Antônio Mesquita), na Baixada Santista. Ela conta que entrou na VLI em dezembro de 2018, por meio do programa de jovem aprendiz. "Não tinha nenhuma experiência na área portuária/logística. Meu maior desafio foi a adaptação com o ambiente portuário, onde o costume era ver apenas homens. Fico feliz em saber que cada vez mais mulheres estão ingressando no setor. Somos muito produtivas e objetivas. Com garra e força de vontade mostramos que somos capazes".  

Roberta acredita que inspira outras mulheres a seguirem a profissão dela e acredita em um futuro profissional de sucesso. "Tenho certeza que meu crescimento ocorrerá de forma natural, junto com o crescimento da empresa". Ela se tornou mãe recentemente e afirma que encontra apoio da companhia para conciliar a maternidade e a vida profissional. "Minha filha tem 10 meses e a licença acabou em outubro. Tive a oportunidade de ficar seis meses com ela e aproveitei bastante. Me senti mais tranquila em voltar à rotina de trabalho".   

Contratada há três anos, então sem experiência no setor, a operadora de manobra, Iara Maria da Silva, de 30, que atua na Bahia, relata com orgulho sua trajetória. "Mesmo quando me candidatei para trainee operacional, não tinha grandes expectativas. Ser selecionada por uma empresa desse porte foi uma grata surpresa". A profissional conta que o fato de ingressar na ferrovia, despertou o interesse de outros conterrâneos. "Quero ser uma porta que se abre na VLI também para que outras mulheres possam fazer parte dessa operação", finaliza. 

Foto: Divulgação


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