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Unoeste quer ser autossuficiente. Veja como

Universidade terá a maior usina solar fotovoltaica no modelo de geração distribuída do Brasil, com investimentos de R$ 12 milhões

Bloco principal do campus II da Unoeste (bloco B3), às margens da Rodovia Raposo Tavares, em Presidente Prudente (SP), onde a usina solar fotovoltaica será construída

Em tempos em que se busca cada vez mais incentivar as boas práticas social e ambiental, investir em alternativas para o bem comum pode ser muito mais vantajoso economicamente, mas principalmente para o planeta. É o caso da energia solar, ainda mais com a crise energética vivida pelo Brasil e por tantos outros países. Pensando no futuro e priorizando a sustentabilidade, a Unoeste (maior universidade do oeste paulista) acaba de firmar contrato de R$ 12 milhões com as empresas Sices Solar e Sunevo para a instalação de uma usina solar fotovoltaica, que terá capacidade para atender toda a demanda energética do campus II e com possibilidade de a geração excedente contemplar também o campus I. O prazo de implantação é de 180 dias.

Atualmente, esse projeto da Unoeste é o maior dentro do modelo de geração distribuída, que é de até 5 megawatts (MW), e na universidade será de 3.12 MW, conforme aponta o gerente de Novos Negócios da Sices Solar, Lucas Troia, com base em dados disponibilizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O diretor da Sunevo, Luiz Gustavo Lima, conta que a usina instalada no campus II terá 9,6 mil módulos e gerará 5,5 milhões quilowatts-hora de energia por ano, com capacidade para atender, por exemplo, 3 mil residências. "A universidade pagará esse investimento em cinco anos, sendo que após esse período terá energia de graça. O custo é apenas o de manutenção, que na verdade compreende a limpeza dos módulos", explica. Outro benefício, segundo Lima, é que esse sistema também reduz a emissão de poluentes na atmosfera quando comparada com uma usina termoelétrica, produzindo a mesma quantidade de energia.

Troia salienta que a usina solar fotovoltaica é uma tecnologia recente no Brasil, homologada em 2012 com a Resolução nº 482. "Já são mais de 16 mil consumidores, sendo residenciais, comerciais e industriais, que geram a sua própria energia e contribuem com o planeta, dando exemplo para as futuras gerações, além de possibilitar o desenvolvimento desse novo mercado, pois o Brasil tem um potencial solar gigantesco", relata.

O contrato foi assinado na última quarta-feira (6/12) pelo diretor geral da Associação Prudentina de Educação e Cultura (Apec - mantenedora da Unoeste), Augusto Cesar de Oliveira Lima, e pelo diretor Administrativo da Apec, Gabriel de Oliveira Lima Carapeba. Além de Luiz Gustavo Lima, da Sunevo, e de Troia, também estiveram presentes pela Sices Solar: Edson Andreasi e Rodolfo Henrique.

Unoeste Sustentável - Desenvolver educação num ambiente inovador e contribuir na formação de profissionais comprometidos com a responsabilidade social e ambiental são aspectos que integram a missão da maior universidade do oeste paulista. Para isso, várias ações são priorizadas no ambiente acadêmico, a exemplo do Programa Unoeste Sustentável. "A energia solar é o futuro, temos que estar à frente", frisou Carapeba. O diretor geral também destacou a importância desse sistema de energia para a universidade e disse que os projetos arquitetônicos dos campi de Jaú e Guarujá, que serão construídos nos próximos anos, já preveem a energia solar.

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