Condor
 

Riscos cibernéticos e as necessidades de negócios

Como o crescimento exponencial dos ataques cibernéticos afetam os desafios e as tomadas de decisão.

Riscos cibernéticos e as necessidades de negócios

Foto: denisismagilov/depositphotos.com


​Vivemos em uma sociedade digital em grande avanço, na qual os desenvolvimentos tecnológicos estão evoluindo rapidamente - com redes poderosas, interconectividade crescente e conceitos altamente automatizados, como e-health, cidades inteligentes e a Quarta Revolução Industrial desempenhando papéis cada vez mais proeminentes.

Nesse cenário, nossa nova realidade digital exige que os líderes de negócios avaliem e governem adequadamente o risco cibernético e os executivos e tomadores de decisão são necessários, para ter um forte entendimento dos conceitos e questões dessas ameaças e das consequentes tomadas de decisão relacionadas a esse momento.

Com base nisso, o Fórum Econômico Mundial, em colaboração com a National Association of Corporate Directors (NACD), Internet Security Alliance (ISA) e PwC, publicaram seis Princípios para a Governança do Conselho de Risco Cibernético para permitir que as organizações gerenciem melhor e entendam como navegar nas escolhas estratégicas e operacionais relacionadas ao risco cibernético.

Um princípio fundamental nesta orientação é que os conselhos de administração devem "alinhar o gerenciamento de riscos cibernéticos com as necessidades de negócios" em todas as facetas das tomadas de decisões, incluindo inovação, fusões e aquisições, desenvolvimento de produtos e muito mais.

A exposição ao risco cibernético ameaça a reputação e a confiança nas empresas
Os líderes rotineiramente enfrentam decisões difíceis na gestão do risco cibernético, pois a exposição ao risco cibernético pode ameaçar a reputação, a confiança do cliente e o posicionamento competitivo e possivelmente resultar em multas e ações judiciais.

Nesse contexto, os líderes devem lidar simultaneamente com mudanças nas prioridades organizacionais, mudanças nos orçamentos, tecnologias e número de funcionários, bem como táticas adversárias em evolução e eventos de segurança emergentes, entre outras coisas. Essa complexidade como um todo é chamada de natureza dinâmica do risco cibernético.

No entanto, os executivos e tomadores de decisão são frequentemente sobrecarregados pela complexidade e pressão para agir ao lidar com questões de risco cibernético e, em tais situações, existe o risco de pontos cegos de segurança.

Muitas abordagens estão disponíveis para apoiar líderes e executivos de negócios em suas funções para definir e implementar uma estratégia sustentável de segurança cibernética e resiliência cibernética.

Os exemplos incluem avaliações periódicas de risco usando estruturas reconhecidas pelo setor - como a estrutura NIST Cybersecurity, C2M2 e ISO 27001 - ou a execução de simulações e exercícios de eventos cibernéticos.

Executivos devem fazer mais na gestão e mitigação do risco cibernético
O crescimento exponencial contínuo dos ataques cibernéticos pressiona os tomadores de decisão e executivos a ficarem à frente da curva. Reagir após o fato pode ser muito caro e aumentar as necessidades de avaliação e sanção regulatória. Vemos e entendemos que o risco cibernético é dinâmico por natureza, e agora devemos agir quanto a isso.

Por meio de soluções de tecnologia exploratórias e interativas, os líderes podem desenvolver uma melhor previsão para gerenciar os aspectos econômicos do risco cibernético e o alinhamento com as necessidades de negócios.

Texto: Carlos Rodrigues, vice-presidente da Varonis

Envie os nossos conteúdos por e-mail. Utilize o formulário abaixo e compartilhe os link deste conteúdo com outros profissionais. Aproveite e escreve uma mensagem bacana.

Faça uma busca


MAKITA

Mais lidas da semana

Operações

Qual é o impacto dos painéis solares de titânio na operação predial?

Nova tecnologia desenvolvida pela Universidade de Tóquio promete até 1.000 vezes mais eficiência que o silício

Operações

IFM de alta complexidade no condomínio Empresarial Senado

Inovação, segurança e melhoria contínua marcam a gestão de Gustavo Nicacio

Operações

Aeroportos adotam energia limpa para reduzir CO²

Solução elétrica substitui equipamentos a diesel, corta emissões e traz ganhos de segurança e eficiência para operações em solo

Carreira

Evasão de engenheiros e lacuna global: os riscos para o Facility Management no Brasil

A falta de profissionais técnicos é um desafio mundial que ameaça infraestrutura, inovação e sustentabilidade. No Brasil, o impacto sobre o Facility Management exige respostas rápidas

Sugestões da Redação

Revista InfraFM

Pessoas, espaços e dados: nova rotina na gestão de Facilities da Roche

Da horta colaborativa ao projeto K6, inovação e propósito movem a área de operações

Revista InfraFM

20º Congresso e 12ª Expo InfraFM 2025

A 12ª Expo e o 20º Congresso InfraFM consolidam o posto de maior encontro do setor na América Latina. Três dias de evento, 165 palestras pulsando inovação e conteúdo estratégico, 136 expositores e 5 patrocinadores.

Revista InfraFM

11º Prêmio Indicados InfraFM 2025

O reconhecimento que move e inspira o setor do Facility, Property & Workplace Management

Revista InfraFM

Expo InfraFM 2025 é onde o futuro da gestão acontece

O Expo Center Norte foi palco da maior reunião de soluções, ideias e conexões para o setor de Facility, Property e Workplace Management da América Latina. A 12ª Expo InfraFM reuniu 136 expositores que mostraram, na prática, como tecnologia, sustentabilidade e inteligência de dados estão redesenhando

Revista InfraFM

Por que o esg da Globo deveria estar no seu radar?

O Relatório ESG 2024 da Globo destaca avanços na agenda ambiental da empresa.

Revista InfraFM

Infraestrutura sob controle e os bastidores do Facility Management na cart

Por dentro da operação que garante eficiência, segurança e sustentabilidade em mais de 400 km de rodovias

 
Dúvidas sobre os EVENTOS?
Fale com a nossa equipe pelo WhatsAPP