Inovação & Transformação

Confira as inovações do mercado que a INFRA selecionou para esta edição

Conteúdo publicado em 25 de setembro de 2019

AUMENTA MORTES EM INCÊNDIOS POR SOBRECARGA DE ENERGIA

Os casos de acidentes e mortes relacionados à energia elétrica aumentaram em mais de 100% no Brasil, segundo anuário da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel). Os dados mostram um aumento de 18,84% no número de acidentes ocasionados por incêndios de origem elétrica e de mais de 100% no número de mortes nesses casos, em comparação com 2017. Em 2018, foram contabilizados 1.424 acidentes elétricos, com total de 61 mortes em incêndios derivados de curto-circuito.

O Professor de Engenharia Elétrica do Centro Universitário Internacional Uninter, Samuel Polato Ribas, listou alguns cuidados que devem ser tomados e que podem evitar acidentes:

1) Em instalações residenciais, seguir a Norma Brasileira Regulamentadora 5.410/2004 (NBR 5.410/2004), que estabelece critérios para instalações elétricas de baixa tensão.

2) Contratar profissionais qualificados e capacitados para realizar a instalação e manutenção da rede elétrica, verificando se os condutores estão dimensionados corretamente e se os disjuntores não estão superdimensionados.

3) Realizar vistorias periódicas por profissionais qualificados e habilitados para verificar o estado de conservação da instalação.

4) Utilizar disjuntor Diferencial Residual (DR) para proteção contra choque elétrico.

5) Proteger as tomadas quando houver crianças no local.

6) Quando utilizar o famoso “T”, verificar se a potência dos equipamentos não sobrecarregará os condutores e a tomada. O mesmo vale para filtros de linha.

7) Não deixar cortinas, tapetes ou estofados próximos a aquecedores, pois se entrarem em contato como as partes quentes do aquecedor, podem pegar fogo.

8) Verificar se a tensão das tomadas é compatível com a do equipamento a ser utilizado.

9) Ter condutor de proteção (terra).

10) Não usar fios desencapados ou malconservados.

11) Não deixar lençóis térmicos ligados na potência máxima a noite toda, desligá-los quando não estiverem em uso.

DESCONTAMINAÇÃO E PURIFICAÇÃO DO AR DE AMBIENTES INTERNOS

O Chairman e CEO da Aerus Holding, Joe Urso, esteve em São Paulo, em agosto, para visitar a parceira brasileira Ecoquest, e para apresentar a nova geração de soluções para descontaminação e purificação do ar de ambientes internos.

O Executivo afirmou que um estudo encomendado pela empresa que ele comanda, aponta que o mercado brasileiro tem potencial de movimentar US$ 1 bilhão ao ano dentro do segmento. “No mundo, o setor de descontaminação do ar de ambientes internos movimentou US$ 25 bilhões em 2015 e, em 2020, alcançará US$ 38 bilhões. Operamos em 72 países e o Brasil, com este potencial de US$ 1 bilhão, é sem dúvida um dos mais promissores”, declarou Urso.

Recentemente, Ecoquest e Aerus renovaram, por mais dez anos, o contrato de exclusividade para comercialização da linha de produtos no País. Ambas traçaram como meta conquistar 90% do mercado brasileiro de descontaminação fotocatalítica de sistemas de climatização, nos próximos três anos.

A nova geração para descontaminação do ar apresentada por Urso foi testada nos laboratórios do U.S. Food and Drug Administration (FDA), órgão dos Estados Unidos similar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os testes mostram que a tecnologia é capaz de eliminar micro-organismos perigosos à saúde humana em até meia hora, em tempo inferior à versão anterior. Segundo Urso, a FDA entendeu que a tecnologia representa um importante reforço no combate a casos de infecção hospitalar, mas a solução também atende às necessidades de hotéis, centros comerciais como shoppings e edifícios de escritórios, indústrias, obras e residências.

Os resultados obtidos pelos laboratórios da agência americana são um grande trunfo para que ambas as empresas alcancem suas metas no Brasil, já que a tecnologia desenvolvida pela National Aeronautics and Space Administration (Nasa), agência espacial americana, e adaptada para uso comercial, não tem similar. O próximo passo é que a FDA certifique a tecnologia com a classificação de Medical Device Class II, que está em pleno processo de validação e deve ocorrer até o final do ano.

A comercialização da linha de produtos é feita exclusivamente pela Aerus e por suas representantes legais nos países onde opera, como a Ecoquest no caso do Brasil. “Com essa tecnologia, estamos anos-luz à frente de nossos concorrentes”, afirma Henrique Cury, Diretor da Ecoquest.

As soluções desenvolvidas pela Aerus são denominadas de “tecnologias ativas” porque produzem oxidantes naturais que são lançados no ambiente e, desta forma, eliminam micro-organismos do ar e também das superfícies (paredes, mesas e qualquer objeto presente no local). Testes anteriores já mostravam que esses oxidantes são seguros e não prejudicam a saúde de pessoas, animais ou plantas.

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