Uma explosão de novidades

Palestrantes do 15º Congresso INFRA superam expectativas da plateia trazendo informações e casos que estão transformando o facilities management. Já a 7ª Expo Facilities Management supera visitação e as cinco visitas técnicas ensinam através da experiência de nossos anfitriões

Por Érica Marcondes, Larissa Gregorutti, Léa Lobo, Marco Barone e Paula Caires

Com o tema “Transformação através da tecnologia, inovação e criatividade”, nos dias 8, 9 e 10 de maio, aconteceu o 15º Congresso INFRA São Paulo. Considerado um dos mais relevantes e aguardados eventos do mercado de facilities e properties management do País, o evento reuniu perto de mil profissionais do setor que foram ficar a par das novidades do segmento nos dias de hoje e no futuro que já se avizinha. Além do congresso, aconteceu a 7ª Expo Facility, que ocorreu paralelamente, e mais cinco visitas técnicas com empresas que inovam em sua forma de fazer negócios e utilizam modelos e práticas que trazem impacto positivo na sociedade. O evento, que completou três encontros, foi promovido pela Talen Editora – da Revista INFRA, Outsourcing e Workplace.

Na abertura do congresso, Léa Lobo, Diretora de Redação da INFRA e Presidente do Comitê Organizador dos Congressos INFRA, enalteceu a evolução do evento nesses 15 anos de realização por conta da defesa do setor, que é uma de suas missões e da publicação que dirige. “Nesses 15 anos de evento em São Paulo (o Congresso também acontece em outras capitais brasileiras), sempre tivemos como foco levar a bandeira do facilities management para todo o Brasil. Isso é um propósito profissional e de vida”, afirmou.

Segundo ela, uma das principais conquistas do evento é mostrar a evolução do mercado, e mais, adiantar o que vai acontecer nos próximos anos, preparando os profissionais para o futuro. “Nosso tempo pode gerar muita ansiedade com relação à inovação, porque vivemos em uma grande velocidade: ‘Como será o dia de amanhã?’ Essa é a principal questão que este evento espera trazer”, concluiu.

Acompanhe um breve resumo do conteúdo das palestras.

Um mundo em constante inovação - Gil Giardelli, Co-founder da 5 ERA

“O mundo está cada vez mais acelerado e isso gera um incômodo nas pessoas: como acompanhar mudanças tão rápidas?” Com esse questionamento, Gil Giardelli, um dos maiores estudiosos da cultural digital no mundo deu início a sua apresentação, cujo tema foi “Transformação através da tecnologia, inovação e criatividade” – exatamente o tema o Congresso INFRA. Durante quase uma hora, o Palestrante elencou uma série de mudanças pelas quais a sociedade vem passando e como elas afetam a todos.

“No século XXI nenhuma ideia deve ser jogada fora e a sociedade brasileira precisa tomar decisões urgentes com relação à inovação”, defendeu. Segundo ele, a humanidade deve sempre se sentir incomodada, encarando a vida como as resoluções de problemas continuamente. As pessoas, de acordo com o Especialista, devem, sim, preocupar-se em como acompanhar a velocidade das inovações. Na verdade, elas devem buscar maneiras de como não perder essas inovações.

“No Brasil, temos bons exemplos de inovação, mas, na maioria dos casos, nossos modelos de gestão estão defasados. O mundo está investindo em inovação, enquanto setores da sociedade brasileira discutem como regulamentar a Inteligência Artificial, por exemplo. Precisamos nos mexer para acompanhar o contexto mundial da inovação. Já somos líderes mundiais em pesquisas de ponta, mas não adianta ter tecnologia, se não investirmos também na humanização dos processos”, comparou.

Giardelli defendeu que devemos criar uma disrupção de modelos, com uma economia circular em todos os setores. Isso porque, já vivemos uma terceira revolução digital que trará menos trabalho e gastos, e criará mais conexão. “No final, o que vai contar é a eficiência e a velocidade.” Ele trouxe exemplos de como isso está acontecendo no mundo, com mudanças nas próprias empresas: “Hoje, as pessoas mudam de emprego, sem mudar de empresa”, afirmou.

A hora da transformação digital é agora - Alexandre Barsi, Fundador da Verity

Alexandro Barsi, Sócio-fundador e CEO do Verity Group, empresa especializada em consultoria para transformação digital e gestão de ponta a ponta, mostrou como o conceito de transformação digital tem de envolver todas as áreas de uma empresa. “Isso deve estar na cultura de cada organização. Se não envolver todos da empresa, a ideia e a empresa morrem.”

Conforme Barsi, qualquer empresa deve ter sua estratégia digital, mesmo que não seja uma empresa digital. Toda marca deve ter seu “engajamento digital”, pois, as marcas precisam receber atenção do público na internet, por exemplo. Ele lembrou que um cliente, nos dias de hoje, vai procurar na web informações sobre qualquer empresa antes de fechar um negócio.

Mas quando começar uma transformação digital? “Agora”, declarou, “um dos pilares dessa transformação digital é a experiência do cliente. Devemos sempre perguntar o que a empresa faz ou pode fazer pelo cliente. Provocar reflexões e, com isso, digitalizar processos, fazendo surgir dos novos modelos de negócios para atingir a disrupção”.

“Por onde começar essas mudanças na empresa?”, deve ser a questão a ser pensada.

Empresas e pessoas precisam se transformar, serem mais proativas na tomada de decisões. “Esse é um paradigma para os dias atuais e para os novos cenários no futuro. Temos uma nova geração sendo criada dentro das organizações e esses novos profissionais vão mudar conceitos. No entanto, não devemos criar ‘heróis’, mas, sim, um grupo coeso de profissionais dentro da empresa”, concluiu.

O mundo – e o setor – deve se preparar para uma nova administração - Susanna Marchionni, Diretora Geral da SG Desenvolvimento

O futuro das cidades – e do setor de facilities management – é agora e devemos nos adaptar ao novo, ao que vem para ficar. Essa pode ser a conclusão que se tirou da palestra de Susanna Marchionni, Diretora-geral da SG Desenvolvimento Urbanístico e Imobiliário. Falando sobre “Cidades inteligentes x o futuro do trabalho”, ela trouxe o case da Smart City Laguna, a primeira smart city social do mundo, que está sendo empreendida em São Gonçalo do Amarante, no Ceará.

Ela é o primeiro modelo da empresa de origem inglesa na América Latina e traz um conceito próprio: a criação de uma “cidade inteligente” acessível a todos e que envolva toda população local, que poderá fazer uso das inovações da cidade: “Estamos criando uma cidade ao alcance de todos e que, para o setor de facilities trará um novo campo de atuação”, explicou.

De acordo com ela, uma smart city nasce de um projeto comum, no qual são incluídos itens inteligentes, inovadores. A cidade tem casas, comércio, lazer e indústria, mas com um conceito de administração novo. Tudo está na palma da mão do morador e do administrador, literalmente, por meio de um aplicativo que funciona como um manual do empreendimento (além de ser uma fonte de inteligência de dados dos usuários, que pode ser usada até para gerar renda).

Mas por que o Ceará? Conforme Marchionni, a ideia era ter um projeto de inclusão social e não dava para ser na Europa, onde a empresa atua mais fortemente. Na época em que estavam pesquisando a SG teve acesso a uma matéria da The Economist que colocou a região do Porto de Pecém, situado na cidade, como uma das dez melhores regiões para se investir no mundo. Nas pesquisas, percebeu que a região tem um PIB alto e um grande déficit habitacional também. “Era uma questão de lógica e oportunidade”, contou.

“A Smart City Laguna é um grande bairro dentro de São Gonçalo do Amarante, uma cidade aberta com grandes possiblidades, inclusive para o setor de facilities management”, definiu.

Modelo de gerenciamento reconhecido pelo mercado - Beatriz De Paula, Gerente de Manutenção e Serviços Prediais da Porto Seguro

Depois de ouvir sobre conceitos de inovação que podem ser aplicados no gerenciamento de facilidades, Beatriz De Paula, Gerente da área de Manutenção e Serviços Prediais da Porto Seguro, expôs o tema “Gerenciamento de facilidades – case Porto Seguro”, no qual destrinchou a história e os bons resultados da seguradora na administração de seus prédios.

Com mais de 167 mil m2 de edificações, que integram 22 prédios, cinco call centers, centros culturais e de lazer, museu e 160 prédios regionais das sucursais, a Gerente contou um pouco sobre a estrutura de como tudo isso é gerenciado. “O setor que coordeno é responsável pelo gerenciamento de diversas facilidades, que vão da manutenção, administração de frota, controle de viagens, organização de eventos, administração da academia e do centro cultural e histórico, entre outras frentes. Mas, também cuidamos do entorno de nossos prédios, como o centro histórico na região do Bom Retiro e a Praça Princesa Isabel, em São Paulo. Enfim, somos uma área de muita responsabilidade dentro do grupo”, explicou.

Segundo De Paula, tudo isso veio com o tempo, junto com o crescimento da empresa. “Temos história, mas o principal é que vivemos um novo momento, no qual se coloca um novo olhar na administração. Criamos uma identidade que o mercado reconhece. Melhor, usamos essa experiência adquirida para oferecer um novo produto ao mercado, dentro dos nossos pacotes de seguros”, afirmou. Mas ela garantiu que não foi fácil chegar a isso, pois tudo começou com uma análise interna da situação, remanejamentos, revisão de processos, de contratos, no fim, surgiu uma nova estrutura em relação à manutenção predial.

“Nada é feito de forma centralizada. Dividimos responsabilidades, descentralizamos, criamos coordenações regionais para as sucursais.”

Contudo, onde isso pode servir de modelo para o mercado? “A Porto Seguro é uma referência em seguros. Queremos ser uma referência na área de facilities, reconhecida pelo mercado tanto quanto a nossa companhia”, definiu.

Para onde o mercado vai? - Consultores Germano Handel e Sergio Faria

Fechando um círculo virtuoso que teve início com o futuro da inovação, caminhos para o setor, modelos a serem trabalhados e exemplos práticos de bons resultados, o 15º Congresso INFRA São Paulo trouxe, como última palestra, o tema “CRE/FM outsourcing – modelos estratégicos e tendências”. Elucubração realizada pelos consultores Germano Handel e Sergio Faria, que já estiveram dos dois lados do mercado: como contratados e contratantes, isto é, prestadores e tomadores de serviços.

Eles dividiram a apresentação em quatro pontos: o outsourcing como estratégia de negócio; modelos estratégicos de outsourcing; o ciclo de vida do outsourcing; e tendências. Assim, traçaram um painel completo de um dos cernes do mercado, a terceirização de serviços, como a maior parte do setor se posiciona e trabalha. Segundo eles, o outsourcing é uma estratégia millennial, visto que é moderna e totalmente adaptável às novas regras digitais.

Para mostrar o que o mercado precisa fazer para que os conceitos de administração mudem e se adaptem ao universo digital, deram três exemplos de como o foco de uma organização deve ser amplo. A Netflix ocupa 30% de toda rede de internet do planeta, mas não é uma empresa de banda larga; a Apple é a maior vendedora de smartphones do mundo, mas não produz os aparelhos; o Uber tem a maior frota de carros sob seu controle, mas não possui um veículo seu. Ou seja, o “olhar além” deve ser também um paradigma do setor.

“Assim, o que deve ser olhado menos no outsourcing é a questão de custo. Se for só isso, será desgastante. O mundo mudou e o segmento tem de se adaptar a isso por meio de alinhamento estratégico com alto gerenciamento e políticas de governança”, explicou Sergio Faria. “O melhor modelo de outsourcing é se ver como parceiro e não só como fornecedor. Só assim, poderá se determinar metas pelas quais todos devem ‘lutar’”, afirmou Handel. Para “chegar lá”, passaram o caminho do que o futuro reserva ao segmento: Internet das Coisas (Internet of Things – IoT, em inglês) e analytics; integração de serviços; consolidação de mercados; workplace management; e gestão de energia. Por fim, deixaram uma questão para todos, que precisa ser refletida no dia a dia: “Você está preparado?”.

Debate

O primeiro dia de evento se encerou com um painel sobre o tema “O futuro de serviços especializados no Brasil”. Com moderação do Consultor Sergio Faria, Roberto Andrade Silva (CBRE Brasil), Celso Lima (Gocil), Hamilton Quirino (Sodexo), Renato Rinaldi (Grupo Verzani e Sandrini) e Renata Dutra (Vivante) debateram como foi o comportamento do setor depois da crise de 2016, como está hoje e analisaram o futuro em três tópicos-base: outsourcing, tecnologia e workplace.

O seu edifício é eficiente? - Igor Nakamura, Diretor da Viridi Technologies

Já no título, a palestra do Diretor da Viridi Technologies, Igor Nakamura, trouxe a provocação da reflexão dos gestores de edificações. A partir da pergunta “Seu edifício é inteligente?”, ele estratificou a eficiência em três níveis, trazendo as características, peculiaridades e ganhos possíveis em cada uma e fazendo, inclusive, um paralelo com o uso de tecnologias avançadas, pois, para ele, tudo gira em torno das pessoas.

A primeira camada de eficiência se dá na área energética, incluindo automação de equipamentos e instalação de lâmpadas de LED, por exemplo, podendo agregar até 30% de diminuição de gasto. A segunda engloba a área operacional, tendo relação com uma equipe terceirizada otimizada, com a negociação de preços, com prazos bem planejados, entre outras estratégias, chegando a 70% de economia. Mas e a área cognitiva? Para ele, esta seria capaz de elevar o índice de eficiência para além de 100%. “O que pode trazer mais eficiência são as pessoas. O Brasil é o 22º país no Índice de Felicidade no Trabalho (IFT) em um ranking com 155 nações, na frente de países como França e Espanha, o que demonstra que somos engajados”, afirmou ele, demonstrando o potencial que os gestores têm a mão. Segundo o Executivo, com um aumento de apenas 15 minutos diário no tempo de trabalho, o crescimento da produtividade seria de 4,4% ao ano. Segundo estimativa do Banco Mundial, a economia gerada seria suficiente para pagar todos os custos operacionais da edificação.

Para reforçar seu ponto de vista, Nakamura apresentou ainda a Síndrome do Edifício Doente (SED), que nomeia um conjunto de dados preocupantes em relação ao absenteísmo: 42,3% das pessoas foram afetadas por excesso de CO² no ar e 56,4% foram afetadas por inadequações de temperatura e umidade.

Energia: entre medir para melhorar e medir para gerir - Matheus Amorim, Diretor Executivo e Diretor de Negócios da ENGIE Brasil Serviços de Energia

“O Brasil é campeão em desperdício de energia, com uma média de 47 TWh por ano, o suficiente para abastecer a cidade de São Paulo por 21 meses”. Com esse dado alarmante, o Diretor Executivo e de Negócios da Engie Brasil Serviços de Energia, Matheus Amorim, deu início à palestra intitulada “Gestão de energia e business to business”.

Durante sua apresentação, ele demonstrou as quatro dimensões da eficiência energética em forma de pirâmide, tendo a gestão na base, seguida pela automação, pelo retrofit e pela troca de equipamentos. Além disso, destacou a importância de os gestores se atentarem à boa gestão. Segundo ele, essa é a camada que oferece a maior relação custo x benefício e deveria ser o foco de qualquer processo.

O problema, no entanto, é que ela tende a ser negligenciada, já que, apesar da grande quantidade de dados que, geralmente, são gerados, os gestores não utilizam. “Mesmo com todos os dados disponíveis, nossa percepção de informação não chega a 1%. Só se pode melhorar o que já foi dimensionado, mas não adianta também dimensionar tudo e não fazer a gestão desses dados”, afirmou ele, destacando que estamos vivendo uma revolução tecnológica, com a automação, a Internet das Coisas (IoT) e a interconectividade. No entanto, precisa-se transformar os dados em informações relevantes, isto é, fazer uso do analytics, pois só assim, consegue-se alcançar as eficiências energética e operacional. “O gestor tem de ter uma visão integrada para que as coisas façam sentido a longo prazo, em vez de pegar partes.

Para as ações que demandam maior investimento, Amorim falou sobre o formato Build-Operate-Transfer (BOT), em que a empresa contratada financia o investimento do projeto, recebendo o valor a partir da economia gerada posteriormente.

Migração para a economia! - Clóvis Giacomozzi Porto, Gerente Corporativo Sênior de Manutenção Predial, Facilities e Assuntos Regulatórios do Grupo FleuryCoworking

O Gerente Corporativo Sênior de Manutenção Predial, Facilities e Assuntos Regulatórios do Grupo Fleury, Clóvis Giacomozzi Porto, levou aos participantes do Congresso INFRA, motivações, desafios, lições e resultados do case de nove sites que migraram do Ambiente de Contratação Regulada (ACR) de energia para o Ambiente de Contratação Livre (ACL).

Ao tocar em uma questão extremamente relevante para o core business da empresa, que tem alta demanda por energia, o projeto foi responsável por uma economia de R$ 1.631.730,64, o que representa 21,1% do total gasto com energia anteriormente. Agora, o grupo já tem mapeada a migração de mais 11 unidades, entre 2018 e 2019, o que deve totalizar um saving de mais de R$ 2 milhões, além de um projeto de energia fotovoltaica.

Com base nessa experiência, o Executivo recomenda fazer um estudo minucioso do projeto, porque há vantagens, mas é um sistema completamente diferente. Ele destacou que é necessário verificar se os requisitos necessários são atendidos pela infraestrutura; analisar os contratos vigentes; fazer um estudo de viabilidade; comparar a energia; adequar o sistema de medição, o termo de adesão e a carta denúncia à distribuidora que atende a área de concessão, com atenção ao prazo de 180 dias. Além disso, deu dicas valiosas sobre como planejar o processo migratório para que a operação não precise ficar inoperante e sobre preparar a diretoria para assinaturas rápidas, pois o sistema funciona como um leilão, valendo a oportunidade por poucas horas.

Coworking - A realidade da nova realidade - Tiago Angelo Alves, CEO no Brasil e COO para toda a América Latina da Regus

No último trimestre do ano passado, os espaços de coworking tiveram o segundo maior crescimento em novas localizações em São Paulo. Atualmente, 1% dos espaços de trabalho são flexíveis, mas a expectativa é que até 2030 esse número chegue a 30%. Os dados refletem a grande transformação que está em andamento, impactando os formatos e, consequentemente, os espaços de trabalho e o próprio mercado de Real State, tema abordado pelo CEO da Regus e COO para América Latina, Tiago Alves, na palestra “Coworking nas perspectivas do trabalho e do Corporate Estate”.

Segundo Alves, o home office foi um grande agente de mudança e ajudou a popularizar os espaços flexíveis e de coworking, que mantiveram a oferta de um ambiente confortável e de acolhimento do ambiente residencial, mas agregando a infraestrutura de ponta de grandes ambientes corporativos.

A mudança, no entanto, explicou ele, é fruto de algo maior: o novo comportamento social alavancado pela revolução tecnológica e a chegada da geração millennials, com o boom das startups, que não têm preocupação com a imagem imponente que fazia parte do escopo das grandes corporações. “Vivemos em um mundo de tecnologia on go. Está tudo na nuvem, o WhatsApp foi a ferramenta mais utilizada no mundo, os jovens já compartilham tudo, como casa e carro, a exemplo do Airbnb e do Uber. Eles não foram moldados para a tecnologia, eles já nasceram digitais”, contextualizou Alves, que ainda trouxe as peculiaridades do formato para as empresas, como flexibilidade, já que não há contrato por tempo mínimo obrigatório, nem multa, e uma métrica precisa, de custo total por ocupação – alguns dos fatores que justificam o crescimento de 44% da Regus em 2017 mais os 40% previstos para este ano.

O futuro é agora! - Flávio Pimentel, Head of IoT na CI&T

O Head of IoT da CI&T, Flávio Pimentel, foi categórico: o futuro é agora! Intitulada de “Smart offices: uma abordagem simples, objetiva e transformadora”, a palestra trouxe a importância e a urgência da transformação digital nas empresas. “É cada vez mais transparente a influência do digital workplace na produtividade e na manutenção de talentos. Na era do conhecimento, isso representa perda de competitividade. E é essa mudança de grande velocidade que determina a curva que as empresas vão seguir, pois mesmo o Chief Financial Officer (CFO) olha os custos, mas também as receitas”, afirmou ele ao citar diversas inovações tecnológicas que já estão completamente inseridas no dia a dia.

Nesse contexto, o Executivo destacou a necessidade de conhecer profundamente a operação e os clientes diretos da área de facilities, já que as expectativas e os comportamentos seguem a mesma tendência do que eles são fora da empresa, trazendo novas demandas para a gestão. Por outro lado, não adianta ter um espaço cool para se trabalhar, sem a conscientização a respeito de seu papel e sua importância para o todo.

O caminho? Dar o primeiro passo! Para ele, as estratégias top-down, ou seja, as demandas que são dadas a partir dos níveis hierárquicos mais elevados da organização, não funcionam se forem na base do que “eu quero”. Elas só funcionarão se forem pautadas pelo fazer, pois se não houver práticas diferentes, não se muda a cultura e o caos permanece. “As lideranças costumam ser o grande problema para a transformação digital, pois elas não querem correr riscos. No entanto, o maior risco é não fazer, porque a concorrência certamente fará”.

Mais que um ambiente de trabalho, um solo fértil de inovação! - Aline Navarrete, Coordenadora de Engenharia na Serasa Experian

O Brasil foi o terceiro país escolhido para sediar o DataLab – laboratório de tecnologia da Serasa Experian, baseado em Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), Big Data, realidade aumentada e análises de dados transacionais. E os participantes do Congresso INFRA puderam conhecer em detalhes o projeto que teve duração de seis meses, com 120 dias de obra, que materializaram os conceitos de uma cultura digital. Um ambiente disruptivo, cheio de estímulos inspiradores, feito para fidelizar seu público – composto por físicos, cientistas de dados, engenheiros de softwares e outros tipos de especialistas –, é considerado um recurso valioso e, portanto, merecedor de todas as inovações realizadas e pedidos atendidos.

A premissa do projeto, como mostrou a Coordenadora de Engenharia Aline Navarrete, era um ambiente em que as pessoas pudessem deixar a mente viajar, que fosse propício e estimulante para o tão almejado “pensar fora da caixa”... Até no banheiro, que é unissex e cujas paredes ganharam reproduções gráficas em formato de histórias em quadrinhos inspiradas no livro E se? Respostas científicas para perguntas absurdas, de Randall Munroe (Companhia das Letras, 2014). A inspiração também vem de fotos de grandes nomes, escolhidos pelos colaboradores, que foram recriadas com um programa de IA, dando um aspecto inovador às fotos antigas, e equipadas com um sistema de realidade aumentada, que traz informações de cada figura.

As salas de reuniões reservadas, chamadas de “casinhas in synergy” são de estrutura de madeira com vidro até no teto, inspiradas em garagens que originaram startups de sucesso. Logo acima, redes suspensas para descanso ou trabalho, cujo acesso se dá por uma versão do brinquedo infantil “trepa-trepa”, entre tantas outras inovações que abrem olhos e boca de qualquer um.

Santo de casa faz milagre, sim! - Edmar Cioletti, Superintendente de Engenharia e Infraestrutura Predial – Segurança, Premises e Facilities no Santander

Ao se deparar com a necessidade de mudanças profundas em busca da transformação digital, com o apoio da nova gestão, diversas áreas do banco Santander saíram em busca de meios para inovar. Pautado pelo conhecimento de conceitos do tema e inspirado pelo Design Thinking, o Superintendente de Engenharia e Infraestrutura Predial, Edmar Cioletti, queria mais. “Há dois tipos de inovação, a evolutiva, que traz melhorias, e a disruptiva, que muda completamente o modelo. Eu acredito que precisamos desta. E ainda haverá novas fases de inovação –a cognitiva e a de propósito”, explicou ele na palestra “Startups que estão contribuindo com soluções efetivas para FM”.

Com essa visão, Cioletti foi à busca de startups que pudessem contribuir para esse processo. Mas, das quase 4 bilhões existentes, apenas 181 eram de facilities. Diante da dificuldade de encontrar as iniciativas voltadas para o setor, ele foi além e deu início a um processo que fez surgir startups próprias, internamente. Um processo que exigiu demandas profundas de estrutura, mindsets e processos.

Os resultados mostram o sucesso da iniciativa. O tempo de um atendimento que era de 24h a 48h, passou a ser de dez a 20 minutos, houve uma redução de 40% no volume de chamados, de 12% nos custos de energia, de pessoal (de 103 para 78), de 50% no custo do m² de obra da engenharia, entre outros ganhos conquistados por meio de soluções criativas e rápidas, demonstradas em detalhe na apresentação.

O próximo passo já está traçado – um Centro de Tecnologia com 35 mil m². “É uma área equivalente a dez Campus São Paulo (espaço Google para empreendedores), mas ainda não posso adiantar os detalhes”, contou ele, deixando evidente a satisfação de fazer parte e a certeza de que vem mais inovação disruptiva por aí.

A Lei da Terceirização – pouca mudança, muita atenção - Guilherme Russo, Responsável pelo Departamento Jurídico da Vivante

A Lei n. 13.429/17, promulgada em março de 2017, foi o tema da palestra “De um lado a Lei da Terceirização e, de outro, a vida como ela é”, proferida pelo responsável do departamento jurídico da Vivante, Guilherme Russo.

O Advogado explicou como a terceirização era legislada antes, pela Lei n. 6.019/74, que permitia a terceirização de atividades-meio e não de atividades-fim. Diante da falta de parâmetro para tais termos, cabia a cada juiz ter a sua própria interpretação.

Dentre as mudanças, Russo destacou quatro: o alcance da terceirização, que agora se estende para qualquer atividade; os direitos dos trabalhadores que prestam serviços terceirizados, que passam a ser garantidos pela lei, como alimentação em refeitório, transporte e atendimento médico; a responsabilidade da empresa tomadora dos serviços, que foi intensificada, pois agora não tem nenhum tipo de restrição; e a quarentena – um ex-funcionário não poderá prestar serviço à mesma empresa, em um prazo de 18 meses, nem prestar serviços diretamente como Pessoa Jurídica. Para Russo, essa mudança, pensada para evitar o processo de “pejotização”, é a mais passível de discussões e interpretações, pois pode trazer dificuldade para o trabalhador.

O Advogado ainda deu uma orientação importante para que a terceirização esteja dentro das regularidades: não pode haver subordinação. Para se prevenir, ele recomenda: ter consciência sobre a proibição da “pejotização”, respeitar o período de quarentena, garantir os direitos previstos e verificar se os prestadores de serviços são capazes de arcar com os direitos trabalhistas de seus funcionários, antes, durante e após a relação.

Contrato – de peça jurídica a instrumento de gestão estratégica - Walter Freitas, Presidente da Associação Nacional dos Gestores de Contrato (ANGC)

O Presidente da ANGC, Walter Freitas, destacou os contratos sob uma perspectiva diferente e mais ampla: a do negócio. “O contrato deveria ser visto como parte estratégica do negócio e não como uma questão burocrática, pois ele é vivo e transversal e, como tal, deveria ser monitorado e ser utilizado como um instrumento de governança. Não é para ficar na gaveta!”, destacou ele na palestra “Compras e contratos de serviços especializados: muito a evoluir”.

Convidando o público à reflexão, ele questionou se havia certeza de que os serviços contratados eram os mesmos recebidos, se o que foi contratado era realmente o necessário, destacando a importância de alinhamento de expectativas entre os dois lados, se o relacionamento comercial era fácil e eficaz e se o risco associado era baixo.

A partir das questões levantadas, o Executivo pontuou os elementos essenciais e deu dicas simples para tornar a gestão de contratos um elemento mais estratégico, além de elencar alguns desafios a serem superados para tal, como: governança deficitária; processos e papeis não consolidados; comunicação pouco efetiva; gestão pós-contrato comprometida por brechas na fase anterior, como falta de definição clara e objetiva do escopo e dos Service Level Agreements (SLAs, em português “acordo de nível de serviços”); uso limitado das métricas; e sistemas faltantes. Ao final, alguns cases com resultados comprovados foram apresentados.

Com a palavra, os Patrocinadores...

Sérgio Athié, Sócio-diretor da Athié Wohnrath

“Foi uma boa oportunidade para reencontrar clientes, prospectar novos negócios e reforçar a nossa marca para o mercado. Percebemos que o evento atraiu um público ainda maior se comparado ao ano passado. Quanto ao tema desta edição, acreditamos que a inovação e a transformação digital são um caminho sem volta. Da mesma maneira que as tecnologias surgem rapidamente, elas demandam de nós a capacidade de aprender, desaprender e reaprender na mesma velocidade, dadas às rápidas mudanças. E isso está muito presente no nosso negócio – arquitetura e implantação de espaços corporativos e comerciais. Os escritórios mudam muito em função das tecnologias e dos novos comportamentos sociais. Cada vez mais, as pessoas querem um espaço que suporte as tecnologias. Estamos falando de trabalhar colaborativamente, das políticas de home office etc. O segredo é saber dosar isso tudo para atender todas as gerações com o conforto, ergonomia, produtividade e modernidade que eles e as empresas esperam. Não tenho dúvida que os temas tratados no evento estão na ordem do dia”. www.athiewohnrath.com.br

Daniella Barbosa, Diretora de Marketing e Relações Institucionais da Gocil

“Podemos destacar a credibilidade e seriedade da Revista INFRA vinculado à qualificação das pessoas que o evento consegue atrair. Nossa expectativa de estreitar nosso relacionamento com o público do congresso e aumentar nossa atuação junto a essas pessoas foi cumprida. Os visitantes puderam, inclusive, ver parte da nossa equipe de segurança em operação, e perceber como a Gocil está alinhada com as principais tendências da tecnologia sempre com foco em oferecer o melhor desempenho em segurança e multisserviços para nossos clientes. Aliamos inovação tecnológica voltada à sustentabilidade com otimização de custos, sempre trabalhando com profissionais altamente especializados para cada tipo de segmento e clientes”. www.gocil.com.br

Matheus Amorim, Diretor-executivo e de Negócios da Engie

“A Engie patrocina os eventos da INFRA há pelo menos quatro anos, pois entendemos que é uma referência no setor. Temos certeza que o público presente no evento e aquele que lê a revista INFRA estão cada vez mais interessados no acesso não só a serviços de excelência, mas também que tais serviços geram redução dos custos operacionais. No evento, pudemos compartilhar e divulgar a nossa atuação no setor de gestão e eficiência energética, manutenção multitécnica e facilities management – modalidade em que arcamos com todos os investimentos e o cliente paga tais serviços com os próprios savings do projeto. Ou seja, o cliente tem uma atualização de seus principais sistemas que consomem energia (ar condicionado e refrigeração, iluminação etc.), sem investir e tendo economia já no primeiro momento”. www.engie.com.br

Maria Cristina Salomão Ferreira de Castro, Diretora de Comunicação e Marketing da IMC Saste

“Já somos parceiros da INFRA há quatro anos. Como a IMC Saste veio principalmente do segmento de Oil & Gas, e por ser uma empresa multisserviços, queríamos nos posicionar mais fortemente no mercado privado. E, para nós, nada mais importante do que nos associarmos a uma referência do setor. Desde o início pudemos contar com Léa Lobo [Sócia-fundadora e Diretora de Redação da Revista INFRA], sua equipe e toda a experiência que eles possuem, trazendo sempre muito conhecimento e networking para nossa empresa. A cada ano o Congresso está mais rico, e nesta edição não poderia ser diferente. Palestras com conteúdos que agregam aos profissionais da área, e palestrantes dispostos a dividir seu conhecimento. Foi uma ótima oportunidade de trocar experiências com os melhores do mercado”. www.imcsaste.com.br

Murilo Toporcov, Diretor Comercial da Informov Engenharia + Arquitetura

“O Congresso INFRA SP é um evento que atrai o profissional de facilities management e infraestrutura pela sua credibilidade, conteúdo e organização. A cada ano, percebemos que o público cresce em quantidade e qualidade. Empresas têm visitado o evento com a equipe toda, e isso é muito bom pois nos aproxima muito do cliente, o que faz toda a diferença no nosso segmento, pois essa interação agiliza o processo. Foi, com certeza, uma oportunidade ímpar de fortalecer a nossa marca, que desenvolve soluções integradas sustentadas por três pilares: Arquitetura, Engenharia e fornecimento de Produtos e Serviços, além de a empresa ser pioneira e sinônimo de turnkey”. www.informov.com.br

Andréia Dutra, Presidente da Sodexo On-site Brasil

“Este é o terceiro evento que patrocinamos. Ano passado estivemos presentes no 14º Congresso INFRA e na 6a Expo INFRA SP, além do 11º Congresso INFRA Rio. A Sodexo entende que a INFRA é o veículo mais influente no setor de facilities management no País, o que torna seus eventos e revista meios importantes para nossa estratégia e posicionamento no mercado. A INFRA nos apoia nessa estratégia, reforçando nossa marca como um importante e relevante player de serviços de Alimentação e Facilities. Além de proporcionar novos contatos e trocas comerciais, foi possível destacar nossos Serviços Integrados de Qualidade de Vida, além das inovações focadas na experiência de usuários e outras novidades com o intuito de interagir com o público do evento”. www.sodexo.com.br

Renato Rinaldi, Diretor-executivo e fundador da Veman Engenharia de Manutenção e Gestão de Ativos, do Grupo Verzani & Sandrini

“O Grupo V & S tem participado de diversas iniciativas promovidas pela INFRA, tendo em vista a qualidade do material produzido e o comprometimento da publicação com seu público-alvo. Trata-se, aliás, de uma grande oportunidade, já que ela tem viabilizado um contato mais próximo da companhia com clientes novos e antigos. É uma chance única de dialogar com um público comprometido, interessado e com grande poder de decisão. Portanto, não poderíamos ficar de fora de um importante congresso como este. Foi um prazer poder participar e contribuir com o painel ‘O futuro de serviços especializados no Brasil’ e ter a chance de expor um pouco mais das nossas soluções full service, por meio das quais tantos e tantos clientes têm contado com nossa expertise para a gestão e operação integradas de uma série de serviços”. www.verzani.com.br

Renata Dutra, Diretora Comercial da Vivante

“Reconhecemos a INFRA como o principal canal do setor de facilities management que apresenta as principais tendências de produtos e serviços. Tive a oportunidade de participar do painel ‘O futuro de serviços especializados no Brasil’ e foi uma experiência muito rica, assim como toda a programação do Congresso, que abordou de maneira muito pertinente os temas da inovação e da transformação digital. Para mim, hoje, é o melhor evento do segmento de FM. É fato a presença cada vez maior de tomadores de serviços de diversos segmentos. Vocês conseguem atrair bancos, hospitais, universidades, prédios corporativos, aeroportos, shoppings e indústrias. Um público decisivo e muito interessado nas tecnologias que temos a oferecer, como ferramentas mais inteligentes, telemetria, automação... Com certeza estaremos de volta na próxima edição do evento. Já realizamos uma pré-reserva, que contempla um espaço maior para atender nossos visitantes com mais conforto”. www.vivante.com.br

Ivana Garcia, Gerente de Comunicação e Marketing da CBRE

“Inovação e tecnologia são, sem dúvida, de suma importância para o segmento de facilities management. Os cases apresentados nesta 15ª edição do Congresso INFRA SP representam a realidade em que vivemos e nos fazem questionar como podemos melhorar a atuação do Facilities Manager dentro da estratégia das corporações. Para a CBRE, estar presente neste evento é participar ativamente da evolução do mercado e uma excelente oportunidade para a troca de experiência com seu seleto público”. www.cbre.com.br

Leonardo Cozac, Diretor da Conforlab

“Temos muita admiração pelo trabalho da Revista INFRA, capitaneado com maestria por Léa Lobo. Entendemos que a publicação foi pioneira no setor de FM e poder apoiar suas ações é uma excelente forma de agregar valor à marca Conforlab. Neste ano, mais uma vez percebemos momentos muito produtivos, além de ter um panorama das novidades do setor. O tradicional networking promovido durante o Congresso também é essencial para a oportunidade de novos negócios”. www.conforlab.com.br

Visitas Monitoradas

NOKIA

Primeiro escritório da Nokia no mundo a ter disponível a tecnologia 100% de fibra óptica, com tráfego cem vezes mais potente do que o de um cabo de cobre, que permite ser mais veloz, otimizar recursos com infraestrutura de dados e manutenção e ter ganhos em produtividade. Já em termos de mobilidade, que também contribui para a sustentabilidade e para o bem-estar das pessoas, existe a parceria da empresa com o aplicativo Bynd, em que os colaboradores podem oferecer e receber carona de maneira rápida, trazendo integração e acumulando pontos em programas de fidelidade, podendo trocar esses pontos por passagens aéreas ou produtos. Esses foram apenas dois dos exemplos compartilhados.

Anfitrião: André Mendes, Head de Asset Management para América Latina da Nokia e equipe

COMPLEXO 17007 NAÇÕES

Construído em um terreno com 25.590 m², no primeiro momento, o que chama a atenção é o diferencial arquitetônico, resultado do projeto do escritório Botti Rubin Arquitetos, conhecido pela criação de verdadeiros marcos que se tornam referência de localização. Contudo, o conceito do empreendimento vai além da arquitetura de vanguarda. Trata-se de um espaço singular para a região, já que reúne uma torre de lajes corporativas (Torre Sigma) divididos em 28 andares, uma torre com escritórios (Torre Alpha) divididos em 31 andares e um Mall semiaberto, com 1.697 m² divididos em 22 espaços para lojas e restaurantes. Concebido a partir dos mais modernos conceitos de construção, o empreendimento está em processo de certificação Leadership in Energy and Environmental Design (LEED) Gold Core & Shell da U.S. Green Building Council (USGBC) para a Torre Sigma e para o Mall.

Anfitrião: Ivana Garcia, Gerente de Marketing da CBRE e equipe

ATENTO - Unidade Itaquera

A Atento é a maior empresa de serviços de gestão do relacionamento com clientes e processos de negócios (CRM/BPO) na América Latina e um dos cinco maiores provedores mundiais com base em seu faturamento. A companhia é também líder em serviços de CRM/BPO para organizações que atuam nos Estados Unidos. Desde 1999, desenvolve seu modelo de negócio em 13 países e emprega 150 mil funcionários. Conta com mais de 400 clientes, aos quais oferece uma ampla gama de serviços por meio de múltiplos canais. Em 2016, pelo quarto ano consecutivo, foi reconhecida pelo Great Place to Work® como uma das 25 melhores companhias multinacionais para se trabalhar no mundo. E este ano acaba de inaugurar a unidade Itaquera.

Anfitrião: André Bresciani, Diretor de Infraestrutura e equipe

PORTO SEGURO

Fundada em 1945, a Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais iniciou suas atividades com 50 funcionários, operando em seguros e resseguros de ramos elementares. Quase três décadas mais tarde, em 1972, Abrahão Garfinkel, Ex-diretor do grupo Boa Vista de Seguros, adquiriu o controle da empresa que ocupava a 44ª posição no ranking do mercado. Hoje, com sede em Campos Elíseos, na região central da cidade de São Paulo, onde a companhia mantém suas principais operações desde 1945, totalizando 27 propriedades.

Anfitrião: Beatriz De Paula, Gerente de Manutenção e Serviços Prediais e equipe

CACAU SHOW

Fundada em 1988, a Cacau Show tornou-se a maior rede de chocolates finos do mundo. A empresa inaugurou sua nova fábrica, um complexo de 55 mil m2 em Itapevi, na Rodovia Castelo Branco, em São Paulo. O complexo oferece experiências exclusivas como a Academia de Chocolate, onde um profissional ensina adultos a fazer a harmonização das guloseimas com bebidas. Por lá, crianças também aprendem a fazer o doce. Entre os brinquedos, escorregadores, mesas para desenhar e objetos interativos como uma árvore e um urso e carrossel com os clássicos cavalinhos e carruagens. Ah! Tem até um museu onde os convidados podem aprender sobre o produto e um trem onde há um cinema exibindo um filme sobre a história da empresa.

Anfitrião: Fabiana Camila Jorge, Gerente de Cultura e Gestão de Talentos e equipe

Com a palavra, os Congressistas...

Antonio Carlos Colla Jr., Consultor de Engenharia da Unimed

Trabalho com infraestrutura predial, atuo na área de facilities há 7 anos e faço MBA de gerenciamento de facilidades na USP. Acho que o Congresso INFRA é muito importante para o setor, porque além de unir diversos fornecedores, engrandece nossa área, dando mais valor aos nossos profissionais.

A primeira palestra sobre tecnologia do Gil Giardelli foi a que eu achei mais interessante, então, hoje se a pessoa não se adaptar a essas mudanças, ela em breve estará fora do mercado. O QRcode, por exemplo, é uma solução que facilita muito o dia a dia da gestão de FM, e você consegue manter o ambiente das instalações muito bem conservados. Eu gostei muito também da palestra da Susanna Marchionni, sobre Smart City Laguna. Um empreendimento que eu nem imaginava, e me fez pensar: “Onde será a próxima smart city?”; “Conseguiremos replicar nas grandes metrópoles como São Paulo?” Além de questões de acessibilidade, como: “O que faremos com o trânsito?”; “Como a população vai poder se deslocar para ter uma boa qualidade de vida?”

Wanderson Lemos, Supervisor de Serviços Gerais da Eneva

Eu comecei como técnico de segurança terceirizado na termoelétrica do grupo, que ficava há 300 km de São Luís do Maranhão, mas como me destaquei no setor, fui contratado pela Eneva e hoje atuo na Termoelétrica de Carvão Mineral, que fica no Porto de Itaqui, em São Luís.

É a primeira vez que eu participo do Congresso INFRA e é a primeira vez que eu venho para São Paulo, então estou adorando essa experiência.

Adorei participar das palestras, pois elas abordaram tudo o que eu estava esperando. A palestra sobre tecnologia, do Gil Giardelli, foi interessantíssima, mas todas as outras que eu assisti de alguma maneira agregaram valor e trouxeram conhecimento. Todas foram aproveitadas.

Sobre a Expo, eu participei de todos os estandes, e procurei aprender de tudo um pouco. De modo geral, gostei muito do tratamento que eu recebi da equipe organizadora do evento. A minha satisfação foi tão grande, que pretendo voltar ano que vem.”

Fabiana de Cássia Bagatelo, Analista de Infraestrutura da Raízen

Faz sete anos que trabalho na Raízen e, hoje, atuo em Facilities dentro da planta de Piracicaba, onde temos um prédio que atende cerca de 1.600 pessoas, um coworking com cerca de 70 pessoas, um outro prédio corporativo com aproximadamente com 500 pessoas, uma central de atendimento, e o Pulse Hub de Inovação, sendo que toda parte de facilities desses edifícios somos nós que administramos.

Eu fique sabendo do Congresso INFRA através do meu coordenador, que nos apresentou o evento e fez questão que viéssemos conhecer. Amei o evento e as palestras, e consegui verificar muitas semelhanças no case da Porto Seguro com o nosso, pois ano passado nós administramos toda a parte de mudança e reestruturação de localidade da empresa. E foi muito parecido o jeito que eles gerenciaram o prédio. Enfim, gostei muito do Congresso, pois consegui agregar vários conhecimentos. Até escrevi para a minha gestora dizendo que tive várias ideias high tech para levar para a empresa.”

Rogério Araújo, Coordenador de Facilities da Klabin

A Klabin tem 18 unidades no Brasil e coordeno os contratos corporativos. Contratos esses que são bem amplos, passando por alimentação, limpeza, vigilância, controle de pragas, transporte, viagens corporativas, sistemas de acesso, e tudo que envolve a área de facilities.

Sobre o Congresso, achei muito legal a edição deste ano, pois me chamou bastante atenção o fato de se comentar muito sobre tecnologia em facilities, falar sobre qual será o facilities do futuro, novas situações que vão surgir dentro da área, o evento foi muito produtivo por causa disto. Muitas novidades em relação a Internet das Coisas, a inovação, a tecnologia, a avanços que nos últimos anos nós não conseguimos acompanhar, e agora teremos de correr duas vezes mais rápido para nos adaptar a novos edifícios, novos usuários e novas cidades que estão surgindo.”

Vanessa Rocha, Analista de Facilities da Sistema Federação de Indústrias do Paraná (Fiep)

Estou há pouco tempo na empresa, mas atuo na área de facilities há mais ou menos cinco anos. É a primeira vez que participo do Congresso INFRA e achei a palestra do Gil Giardelli muito interessante, porque ano passado tive a oportunidade de estar inserida nesse universo tecnológico, e apesar de, às vezes, acreditar que essa realidade está tão distante, ela está acontecendo hoje e a todo momento. Sabemos que o mundo está caminhando para além da automatização, estamos caminhando para a robotização. Apesar disso, ainda dependemos muito das pessoas no mercado de facilities. E conto com meus parceiros, que já me apresentaram soluções para otimizar os nossos serviços, como softwares que garantem que o colaborador vá até o equipamento e faça uma manutenção adequada com os check-lists necessários e com bastante qualidade. Acho que abordar esse tema no Congresso é um ganho muito importante para a área de FM.”

Nilton Vieira, Coordenador de Infraestrutura e Serviços da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT)

Assumi o cargo em que estou no início de 2018, então para mim tudo é novo, por isso, busco conhecimento para aprender sobre a base de facilities. E para quem trabalha em um órgão público, é muito importante buscar a eficiência na gestão, porque os recursos públicos são limitados, e nós precisamos dar uma resposta para a sociedade, entregar valor público com bastante eficiência e qualidade. Esse é um compromisso de todos os funcionários públicos e na área de FM não é diferente.

Descobri o Congresso INFRA na internet e resolvi participar, pois sabia que aqui eu iria descobrir outras pessoas, empresas que trabalham na capacitação profissional e novos fornecedores. Então, o Congresso foi fascinante, pois foi uma oportunidade única para a minha carreira e vou levar muita informação para a minha equipe. Além do mais, como a ANTT está buscando inovação, o tema sobre “Tecnologia, inovação e criatividade” em facility veio somar com os nossos ideais.”

Cléia Gandolfi, Gestora de Facilities da Saint Paul

Diariamente toda a operação da empresa é gerida pela equipe de facilities, o que torna nosso dia a dia bastante dinâmico. Participar da 15º edição do Congresso INFRA foi uma oportunidade bem rica em relação a troca de experiências. Destaco também a pauta de tecnologia, pois traz para nós novas possibilidades de melhorias e avanços na administração de prédios.

Existem prédios que são muito antigos, alguns com até cem anos, então eles têm muito a implantar em relação a recursos tecnológicos, principalmente nessa parte de consumo de energia. Por isso, o Congresso foi muito bom com relação à temática da energia.

Gostei especialmente do intuito de fazer a gente repensar todos os processos. Porque com as novas possibilidades de recursos, se nós não modificarmos os processos agora, com certeza essas despesas de facilities vão impactar muito no resultado da empresa.”

Silvia Fernanda Oliveira Maia, Especialista na área de facilities da Enel Brasil

Essa foi a minha primeira participação em um congresso de facilities, onde tive a oportunidade de conhecer as tendências desse mercado, como também conhecer as empresas especialistas nessa área. Hoje, um dos maiores custos das organizações é da área de Facilities, e por isso, mais do que nunca, precisamos operar com criatividade, inovação e tecnologia, para que possamos oferecer cada vez mais bem-estar aos nossos clientes externos e tornar o negócio mais sustentável.

Dentre todos os temas vistos no Congresso e Feira, os que mais me chamaram atenção foram: locação de espaços (coworking), locação de mobiliários e eficiência energética. Esse último mais ainda, porque a Enel está se preparando para receber a certificação ISO 50001 e tivemos dicas valiosas sobre automação energética. Então, a experiência foi muito bacana, pois pude compartilhar de experiencias, dos mesmos problemas e soluções com os colegas de mercado.”

Renato Pereira Matos, Coordenador de Facilities da Scopus Soluções em TI

Empresa de TI do Bradesco, o facilites da Scopus gerencia todos os serviços gerais, mas há sempre novos desafios, principalmente com relação a concepção dos espaços de trabalho, como o uso de espaços coworking.

Essa é a segunda vez que eu participo do Congresso INFRA e achei essa edição muito bacana. Gostei bastante dos conteúdos apresentados nas palestras, mas a questão do coworking abordada pelo Tiago Alves acabou me chamando mais atenção, pois como as empresas de tecnologia acabam buscando esse tipo de escritório, faz parte do meu dia a dia acompanhar esse mercado.

Outros assuntos relacionados a inteligência artificial, internet das coisas, já fazem parte de algumas das nossas iniciativas, mas a questão do prédio eficiente, abordada pelo Igor Nakamura, trouxe o posicionamento que não basta o prédio ser certificado se os seus sistemas não forem usados corretamente. Isso não é ser eficiente. Então foi uma provocação que devemos ficar atentos.”

Mariana Cunha de Freitas, Gerente de Patrimônio da Natura

Responsável pelos espaços da Natura, eu faço toda a gestão do ambiente, inclusive do mobiliário. Achei muito legal participar do Congresso INFRA, pois tive a oportunidade de conferir o que está acontecendo de mais inovador no mercado. Conheci várias empresas, e consegui identificar durante as palestras quais delas estão mais adequadas para o que a gente precisa. O networking também foi bastante relevante. O Congresso proporcionou vários momentos para que nós pudéssemos fazer essa interação, que agrega muito no nosso dia a dia, porque é uma área de apoio e suporte.

Muitos temas apresentados nas palestras foram interessantes. Eu gostei muito da palestra do Igor Nakamura sobre edifícios inteligentes, que deu um overview sobre o que é relevante para a nossa área, e achei a palestra do Flávio Pimentel bastante provocativa, porque ressaltou a questão da área deixar de ser BackOffice, para ser uma área mais protagonista. No geral, eu acho que o Congresso tem que seguir essa linha mesmo.”

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