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Desperdício de energia a níveis alarmantes

Em três anos, Brasil perdeu o equivalente a 1,4 vezes de toda a produção de Itaipu de 2016. Saiba como otimizar o consumo na sua edificação

Segundo análise da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ABESCO), nos últimos três anos o Brasil desperdiçou 143.647 GWh, ou seja, um volume 1,4 vezes maior que toda a produção de energia elétrica de Itaipu em 2016 e um potencial de economia de R$ 61,71 bilhões.
 
De acordo com a ABESCO, o desperdício só não foi maior porque o País entrou em recessão e a produção industrial caiu drasticamente entre 2015 e 2016. "O potencial nominal de economia de energia diminuiu de 48.582,17GW em 2014 para 47.455,74GW em 2016, uma redução de 2,37% no período. Considerando que nos últimos dois anos o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil caiu 7,4% (3,8% em 2015 e 3,6% em 2016) podemos dizer que se o país não tivesse tido recessão (mesmo sem crescimento) o potencial de economia seria aproximadamente maior em 5%", explica o presidente da entidade, Alexandre Moana.

Para o especialista, os resultados apenas confirmam a importância de um amplo envolvimento do governo para que haja um crescimento sustentável de eficiência energética em todas as esferas consumidoras e do setor elétrico como um todo. "Somente o potencial de economia de energia de 2016 (47.455GW) daria para abastecer durante um ano inteiro cidades como Águas de Lindóia e Piracaia ou seis meses de consumo de cidades como Presidente Prudente, Mogi Mirim, Marília, Carapicuíba, Botucatu ou Bragança Paulista", finaliza.

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Dicas para otimizar o consumo de energia na sua edificação

Se você busca reduzir o consumo de energia de determinado sistema energético, existem três caminhos:

 Modernização dos equipamentos e materias que compõem um sistema energético;

 Melhorar / aperfeiçoar um processo produtivo;

 Realizar ambas as ações.

A redução do consumo energético pode ser obtida com medidas como:

 Utilização de técnicas de reuso, captação de águas pluviais, pesquisa para autoprodução, instalação de terminais redutores;

 Substituição de dispositivos de iluminação por outros mais eficientes (lâmpadas eficientes, luminárias com melhor refletância, reatores eletrônicos, sensores de presença, temporizadores, entre outros);

 Utilização de sistemas de automação, possibilitando maior produtividade, uma otimização de processos, comunicação entre equipamentos, maior precisão nos dados e controles, aumento de qualidade;

 Utilização de iluminação natural e/ou da iluminação artificial somente dentro das necessidades padronizadas;

 Adequação de grandezas elétricas como harmônicos e fator de potência às características da operação em questão;

 Substituição de insumo energético como energia elétrica por energia solar em caso de aquecimento de água;

 Reaproveitamento de energia em dissipação em insumo, como por exemplo o uso de energia térmica extraída em processo de aquecimento de ar como insumo para pré-aquecimento de água etc.

A adoção de medidas dessa natureza, além de trazer benefícios diretos para o usuário (redução de custos, melhoria da competitividade, aumento de produtividade), garante benefícios indiretos, tais como: melhoria da qualidade de produtos e serviços, redução de custos em manutenção, aumento da vida útil dos sistemas substituídos. É igualmente benéfica para a sociedade, pois contribui para o desenvolvimento sustentável (utilização de menos recursos naturais e redução de gases de efeito estufa), lembra a Associação.​

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