19º Congresso InfraFM
 

Qual o papel da IO na formação de uma cultura de decisão baseada em dados?

Saiba como a Inteligência Operacional gera valor contínuo aos stakeholders e acelera o ciclo de sistematização da inteligência estratégica corporativa neste artigo.

Por Augusto Borella

Qual o papel da IO na formação de uma cultura de decisão baseada em dados?

Imagem: Canva.com/ Anawat_s


Atualmente, o cenário empresarial se caracteriza pela rapidez das mudanças e pela crescente complexidade dos desafios enfrentados. Nesse contexto, mais de 75% das empresas buscam implementar ferramentas de Inteligência Artificial (IA) em seus negócios, conforme apontado pelo relatório "Futuro do Trabalho", do Fórum Econômico Mundial, o que reflete a necessidade de agilidade e eficiência nas tomadas de decisão. Dessa forma, surge a Inteligência Operacional (IO) como uma ferramenta fundamental para estimular uma cultura da decisão baseada em dados, consolidando o conhecimento coletivo corporativo e direcionando ações estratégicas de forma ágil e assertiva.

A IO não se restringe apenas à adoção de tecnologias emergentes, mas também à criação de um ambiente onde pessoas, dados, processos e tecnologias se interconectam para gerar valor operacional contínuo aos stakeholders. Junto a isso, os líderes devem desempenhar um papel importante ao comunicar e engajar suas equipes, estimulando a criatividade e a busca por soluções inovadoras que otimizem as operações e reduzam custos.

Qual o papel da IO na formação de uma cultura de decisão baseada em dados?


​Assim, os dados operacionais refletem a essência das empresas e suas atividades no mundo. Uma governança estruturada lhes garante qualidade e contextualização relevante, tornando a IO imprescindível para fundamentar as tomadas de decisões com maior assertividade, repetibilidade e produtividade. A coleta ampliada das informações, combinando diferentes fontes, como sensores, texto, voz e vídeo, potencializa o valor gerado e acelera o ciclo de sistematização da inteligência estratégica corporativa. A revisão dos processos é outro passo crucial na implementação da IO, pois permite automatizar processos, evitando repetições de erros e otimizando o uso dos recursos disponíveis.

Tudo isso, aliado ao conhecimento coletivo corporativo, consolidado a partir dos dados, é essencial para uma cultura de IO eficiente e, consequentemente, proporciona uma visão mais abrangente das operações da empresa. Por exemplo: um aspecto importante da coleta é que ela não expõe individualmente os colaboradores. Ao invés disso, permite que os erros sejam identificados e analisados de forma agregada, possibilitando a eliminação das causas fundamentais. Para a empresa, os benefícios são melhoria de processos, capacitação dos funcionários a tomar decisões assertivas, sem a necessidade de culpar ou expor os colegas, contexto fundamental para o estímulo da inovação.

Por fim, a IO estimula a evolução das pessoas, a governança dos dados, a revisão de processos e a adoção de tecnologias inovadoras, possibilita que as empresas obtenham vantagens competitivas, resolvam problemas com mais rapidez e otimizem suas operações. Para isso, é fundamental que os líderes instrumentalizem seus colaboradores com o conhecimento coletivo para uma atuação bem-sucedida no mercado atual, tendo em mente que não é apenas uma escolha, mas sim uma necessidade imperativa para as empresas que desejam prosperar em um mundo cada vez mais orientado por dados.


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