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Original acelera crescimento durante a crise e inaugura novo escritório

Conheça os detalhes do projeto e da implantação da obra, assinados pela Athié Wohnrath

O Original, primeiro banco no Brasil a proporcionar abertura de conta corrente 100% digital, atingiu recentemente a marca de 3,5 milhões de clientes. O resultado faz parte de um crescimento acelerado da base de clientes, que teve um salto de 382% nos últimos 12 meses. Para 2022, o objetivo é chegar a 10 milhões de correntistas.

A expansão é em decorrência de uma forte procura que já vinha acontecendo nos últimos anos, mas que foi acentuada durante a pandemia: a de os consumidores buscarem cada vez mais serviços digitais. Somado a isso, a aceleração no número de clientes deve-se também a uma série de benefícios anunciados recentemente pelo Original e que favorecem pessoas físicas, microempreendedores e empresas.

“Entendemos que no Brasil já existia uma demanda por serviços bancários digitais, porém agora essa necessidade passa a ser de serviços 100% digitais e de forma ampla, acelerada durante a atual pandemia. E nosso crescimento reflete essa tendência, bem como a qualidade de nosso portfólio e dos nossos serviços”, afirma Alexandre Abreu, presidente do Banco Original. “Os 3,5 milhões de clientes representam um marco importante para o banco, sendo que apenas neste ano foram mais de 500 mil novos clientes que escolheram o Original para se relacionar”, complementa.

O projeto do novo escritório foi comandado pelo então Executive Office Manager, Celso Vasconcellos, que ficou no Original até setembro de 2020,  onde era responsável pelo espaço de trabalho no escritório central e inauguração de novas filiais e gestão de facilities. 

GERENCIAMENTO DO NOVO ESCRITÓRIO

“A necessidade do novo escritório surgiu do crescimento exponencial do banco em sua base de clientes e, consequentemente, das equipes para suportar as operações, além destas estarem espalhadas em outros sites pela necessidade de espaço. Iniciamos todo o processo fazendo um estudo de observação de uso do espaço de trabalho e com pesquisa para todos os colaboradores, para mapear as principais necessidades, adequações e aspirações para o novo site.  Selecionamos 20 escritórios de arquitetura, fizemos o convite para o processo de concorrência, seguindo com workshop, onde fornecemos briefing com o escopo, características, inovações e pilares norteadores para o conceito de arquitetura da nova sede. Neste processo a empresa que apresentou o melhor conceito e aderência ao briefing foi a Athié | Wohnrath”, explica Vasconcellos.

Vasconcellos cita que a experiência tecnológica começa no térreo, com um painel de Led de alta definição veiculando conteúdo do Original e promovendo uma experiência digital logo na entrada. Em seguida, o acesso ao prédio acontece nas catracas digitais com biometria facial, os visitantes podem fazer check-in online e não precisam passar por recepção para o acesso. No primeiro andar a lanchonete recebe pagamentos também por biometria facial, sem a necessidade de tocar em máquinas para pagar, lá também existe uma área de games, som ambiente e mais espaços para descompressão.

“Entre outras particularidades, todos os sistemas de ar-condicionado, iluminação, proteção contra incêndio, geradores de energia e nobreaks são automatizados (BMS), funcionando com programação, evitando desperdícios e operando com eficiência e economia. Não há lixeiras embaixo das estações de trabalho, cada andar conta com pool para descarte seletivo do lixo que depois vai para reciclagem. Não há mais copos descartáveis, cada colaborador recebeu um copo sustentável, eliminando assim o descarte de plástico no meio ambiente. Todos os andares contam com monitores digitais posicionados estrategicamente para divulgação de KPIs e diversas informações do Original”, detalha Vasconcellos.

Para o gestor da nova sede “participar deste projeto foi desafiador e um grande aprendizado. Liderar o projeto do primeiro Banco digital do Brasil foi uma grande honra. Conversar com os colaboradores, ouvir o que cada um esperava da nova casa e ver a alegria de quem chegou no novo escritório foi algo indescritível”, orgulha-se.

“Entendo que o escritório deve refletir a cultura, valores e princípios de uma organização.  Às vezes você visita uma empresa e pensa até que está no lugar errado, quando o escritório é totalmente diferente do conteúdo veiculado pela organização. O escritório tem que proporcionar a melhor experiência para os colaboradores, sendo fator de retenção, atração de talentos. Afinal, são os colaboradores o maior ativo de uma empresa e quem está na linha de frente com os clientes. Se eles estiverem felizes com o ambiente, isto vai redundar em bons negócios”, finaliza Vasconcellos.

ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO

Acompanhe agora um pouco mais sobre o projeto, que foi comandada pela equipe de Sérgio Athié, sócio-proprietário do escritório Athié | Wohnrath Arquitetura e Construção, que detalhou o projeto para nós.

Você tem como lema entender “as dores” dos seus clientes e viabilizar um projeto que atenda a demanda, com “paixão”. Como foi ser o escritório vencedor da concorrência do Original?

Nós acreditamos que cada empresa deve ter o escritório que melhor represente a sua essência: não acreditamos em uma fórmula pronta para todas elas. Sendo assim, nossa equipe mergulha a fundo no DNA de cada marca parceira antes de criar o conceito.

Quando embarcamos neste projeto, sabíamos dos desafios de traduzir a essência do Original, primeiro banco digital do brasil, no projeto e criar uma sede icônica. Nosso contrato contemplava todo o projeto arquitetônico, projetos técnicos e construção.

Quais as demandas do cliente e quais soluções propostas para atendê-las?

A ideia era criar uma sede inspiradora, que fosse capaz de trazer a tecnologia de maneira humana e entregar um escritório acolhedor. Até porque o Original acredita na importância da tecnologia, mas sempre destacando que ela é um meio, não um fim.

Eles também pediram para que trouxéssemos os conceitos de biomimética (imitar a vida) e biofilia para dentro do escritório.

O cliente possuía um extenso programa de necessidades que deveria permear os andares. Com isto em mente, desde o primeiro testift detalhamos a ocupação do edifício como um todo para entender os fluxos e a distribuição do stacking.

Quais os desafios e diferenciais arquitetônicos do projeto?

O edifício nunca havia sido ocupado, então não foi necessário reconstruir a edificação. Devido à grande quantidade de andares, nosso maior desafio foi distribuir o extenso programa de necessidades ao longo do edifício, criando ambientes e áreas diferentes em cada andar, com o objetivo de criar um ecossistema, instigando encontros espontâneos dos colaboradores com mais conexão e sinergia.

Essa nossa proposta oferece a possibilidade de dezenas de ambientes com layout e funções diferentes ocupando o mesmo espaço.

Destaque um pouco mais quando o tema é tecnologia, automação, biofilia, sustentabilidade, neuroarquitetura.

O projeto foi composto com as 6 faces do cubo do Original: tecnologia, sustentabilidade e biofilia faziam parte delas.

Biofilia: além de vegetação que permeia o projeto como um todo, o layout dos andares foi elaborado utilizando as regras da phyllotaxis (padrão de distribuição da folha em uma planta, com o angulo de 137,5 graus) para distribuição do staff, salas de reunião e paginação de piso.

Tecnologia: usamos a tecnologia como parte do conceito, funcional e inclusiva. O novo prédio é condizente com todo o propósito do Original: somar tecnologia e interação humana.

Sustentabilidade: uso de materiais originais, como a madeira e as pastilhas, feitos por fornecedores locais. O Banco Original também tem projetado um sistema de separação de lixo que encaminha o material diretamente para a reciclagem. A empresa ainda se certificou de que toda a sua estrutura era apropriada para valorizar a sustentabilidade. Por isso, se instalaram em um prédio com certificação LEED.

Neuroarquitetura: uso de materiais que fogem do mundo corporativo como a pastilha cerâmica para remeter à casa, uso de muita madeira natural, tons verdes e terrosos.

Como pensaram “a logística do projeto”, o dia a dia dos processos de trabalho do banco, considerando configuração, flexibilidade e distribuição de espaços de trabalho?

Contamos com uma equipe multidisciplinar, tanto de projeto, quanto técnicos e obra. Esta equipe trabalhou de forma integrada e colaborativa, utilizando metodologias ágeis para que a informação permeasse entre todas as pontas do time.

Aliás, o próprio cliente teve uma participação muito ativa neste projeto e durante toda a construção. É um espaço centrado em pessoas, projetado a várias mãos. 

Agora, os colaboradores têm um espaço aberto (open space) de trabalho, ou seja, com poucas paredes internas e divisórias. Além disso, ninguém mais tem mesa fixa: o flex office permite que os colaboradores escolham todos os dias uma nova mesa para trabalhar.

Os móveis escolhidos são pensados no conceito da flexibilidade, ou seja: adaptam-se à necessidade do usuário. Tudo foi planejado para entregar conforto e funcionalidade a todos que estiverem neste espaço.

Quais desafios e quanto tempo levou para entregar este projeto?

Levamos ao todo oito meses entre projeto e obra. O desafio era a dimensão do projeto (devido à grande quantidade de andares), um programa de necessidades complexo e o prazo de execução da obra, que, além de tudo, teve que ser executada em parte já durante a pandemia.

De qualquer forma, o fato de termos dentro de casa uma equipe multidisciplinar ajudou muito na dinâmica do trabalho. As dúvidas eram resolvidas com agilidade e os insights vinham dos departamentos de especialistas. Assim, conseguimos unir um nível excepcional de qualidade e uma execução ágil e eficiente.

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